SPCB (07. : 2011 : Araxá, MG) - Resumos Expandidos
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Item STATUS DE ÁGUA EM FOLHAS DE CAFEEIROS SOB DIFERENTES REGIMES HÍDRICOS E DENSIDADES DE PLANTIO(2011) Fidelis, Iraci; Castanheira, Dalyse Toledo; Scalco, Myriane Stella; Pereira, Fábio Santos; Gomes, Rodrigo Abreu; Vilela, Gabriel Mendes; Embrapa - CaféO estudo das relações hídricas do cafeeiro é de grande interesse. Pequenas reduções na disponibilidade da água podem diminuir substancialmente o crescimento, ainda que não se observem murchas nas folhas ou quaisquer outros sinais visíveis do déficit hídrico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial hídrico foliar “antemanhã” de cafeeiros, não irrigados e irrigados sob diferentes regimes hídricos em quatro densidades de plantio. O experimento foi conduzido em área experimental da Universidade Federal de Lavras. O plantio (cultivar Rubi MG 1192) foi realizado em janeiro de 2001. As plantas foram esqueletadas (0,40 m) e decotadas (1,40 m) em agosto de 2007. Foi usado o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os tratamentos constaram de três regimes hídricos: (i) irrigação quando a tensão da água no solo atingiu valores próximos a 20 kPa e suspensão das irrigações nos meses de julho e agosto; (ii) irrigação quando a tensão da água no solo atingiu valores próximos a 60 kPa e suspensão das irrigações nos meses de julho e agosto (iii) uma testemunha não irrigada e quatro densidades de plantio de: (i) 2500 (4,0 x 1,0m), (ii) 3333 (3,0 x 1,0m); (iii) 5000 (2,0 x 1,0m) e (iv) 10 000 plantas ha-1 (2,0 x 0,5m). As leituras das tensões foram realizadas através de tensiômetros. O potencial hídrico foliar (f) “antemanhã” foi determinado utilizando-se uma câmara de pressão, modelo 1000-PMS Instrument Company. No primeiro ano de avaliação os valores máximos observados foram de -1,6 MPa em cafeeiros não irrigados e irrigados em tensões de 60 kPa na densidade de 2500 plantas ha-1. Esses valores foram observados nos meses de setembro, outubro e novembro. No segundo ano o valor médio mais negativo de -1,5 MPa foi alcançado ao final do período de suspensão de irrigação (agosto) e ocorreu em plantios menos adensados.