Embrapa - Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento

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    Flutuação de infestação da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) em Rondônia
    (Embrapa Rondônia, 2002-12) Costa, José Nilton Medeiros; Teixeira, César Augusto Domingues; Ribeiro, Paulina de Araújo; Silva, Rachel Barbosa da; Silva, Damião Alves da
    O trabalho objetivou avaliar a flutuação da broca-do-café em Rondônia. Foram selecionados três plantios distintos, nos Municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, apresentando área superior a 3 ha, e onde não era efetuado o uso de agrotóxicos para controle de pragas e doenças. As amostragens tiveram início em setembro/99, sendo realizadas mensalmente, pelo método da “contagem integral” (CATIE, 1997). Na safra 1999/2000, as variações de infestação entre os diferentes Municípios foram pequenas ao longo do período de avaliação. A partir do mês de março, constataram-se infestações superiores a 3%. No período da colheita (maio/2000), as infestações variaram de 33,59 a 40,87%. Na safra 2000/2001, infestações superiores a 3% foram verificadas a partir de janeiro. Verificou-se que as infestações atingiram níveis, em abril/2001, variando de 7,97 a 29,63%. A infestação relativa à safra 2001/2002, meses de outubro a dezembro de 2001, foi mais acentuada em outubro, no Município de Rolim de Moura, enquanto que nos demais Municípios avaliados, estabilizou-se abaixo do nível de controle (> 3 a 5%). No mês de maio/2002, em todos os municípios, a infestação situou-se no nível de controle, sendo mais elevada em Rolim de Moura, onde atingiu 56,11%.
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    Microrganismos endofíticos: potencial de uso como agentes de biocontrole da ferrugem do cafeeiro
    (Embrapa Meio Ambiente, 2006-06) Silva, Harllen Sandro A.; Bettiol, Wagner; Terrasan, César Rafael F.; Tozzi, João Paulo L.; Melo, Itamar Soares de; Nunes, Flávia Vieira
    O reino vegetal é colonizado por uma diversidade de microrganismos endofíticos, principalmente bactérias e fungos, os quais estabelecem relações não patogênicas com seus hospedeiros. Quando benéficas tais associações podem estimular o crescimento das plantas, aumentar a resistência a doenças e às condições adversas do ambiente, como estresse hídrico. Relatos dessas características inerentes aos endófitas despertaram o interesse da comunidade científica, que passou a estudar meios de inserir isolados previamente selecionados, no sistema de produção agrícola. Assim, nas últimas décadas intensificaram-se os trabalhos buscando microrganismos endofíticos com capacidade de promoverem o crescimento de culturas agronômicas e de atuarem como agentes de biocontrole de fitopatógenos, estudando os possíveis mecanismos envolvidos nessas interações com as plantas, e formas de preservação e de aplicação dos isolados no campo. No presente trabalho 217 bactérias e 17 fungos endofíticos de cafeeiro foram testados em discos de folhas e, os de melhor desempenho, em mudas de cafeeiro ‘Mundo Novo’, para o controle de Hemileia vastatrix. As bactérias endofíticas 3F e 119G destacaram-se proporcionando redução da severidade da ferrugem em torno de 85%. Estudando os possíveis mecanismos de controle envolvidos, encontrou-se aumento da atividade de peroxidase em mudas de cafeeiro tratadas com as endófitas em questão. As mesmas bactérias inibiram também a germinação de urediniosporos em testes in vitro. Alguns isolados, porém, aumentaram a suscetibilidade do hospedeiro ao ataque do patógeno.
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    Árvores de decisão aplicadas na análise e no alerta da ferrugem do cafeeiro
    (Embrapa Informática Agropecuária, 2009-12) Meira, Carlos Alberto Alves; Rodrigues, Luiz Henrique Antunes
    A ferrugem do cafeeiro é a principal doença da cultura do café. O conhecimento dos fatores que condicionam as epidemias de ferrugem e a sua previsão são importantes. Uma instância do processo de descoberta de conhecimento em bases de dados foi realizada para avaliar a aplicação de árvores de decisão na análise e no alerta da ferrugem. As classes do atributo meta foram definidas por intervalos da taxa de progresso da doença. Dados meteorológicos, a carga pendente de frutos e o espaçamento entre plantas serviram de atributos preditivos. As árvores de decisão obtidas auxiliaram na compreensão de quais variáveis, e como as interações dessas variáveis, conduziram a ferrugem no campo. O modelo de alerta para lavouras com alta carga pendente de frutos apresentou bom desempenho e pode ajudar na tomada de decisão referente ao controle da ferrugem do cafeeiro.
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    Dinâmica populacional do bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella) em cafeeiro no Distrito Federal
    (Embrapa Cerrados, 2001-06) Oliveira, Maria Alice Santos; Sampaio, João Batista Ramos; Gomes, Antônio Carlos
    Este trabalho foi conduzido em Planaltina-DF, para verificar a flutuação populacional do bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella) no café variedade Mundo Novo . As avaliações foram realizadas quinzenalmente, coletando-se, ao acaso, folhas de café do terço inferior, médio e superior. Esse material, após coletado, foi encaminhado ao laboratório, onde se faziam as avaliações de: número de lesões por folha, lagartas vivas, mortas e percentual de infestação. Os resultados obtidos permitem concluir que a parte alta da planta é a mais preferida para a oviposição do bicho-mineiro; e a maior infestação, ocorre nos meses de junho a outubro, coincidindo com o período de menor precipitação pluviométrica, época em que se deve concentrar o controle da praga.
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    Susceptibilidade de cultivares de café a insetos-pragas e doenças em sistema orgânico com e sem arborização
    (Embrapa Agrobiologia, 2007-12) Aguiar-Menezes, Elen de Lima; Santos, Carlos Marcos Alves dos; Resende, André Luis Santos; Souza, Silvana Aparecida da Silva; Costa, Janaina Ribeiro; Ricci, Marta dos Santos Freire
    Foram determinados os índices de infestação de insetos-pragas (bicho mineiro, broca-do-café e moscas-das-frutas) e de doenças (cercosporiose e ferrugem) em seis cultivares de Coffea arabica L. nos sistemas com ou sem arborização, sob manejo orgânico, no município de Valença, RJ. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com parcelas sub-subdivididas e quatro repetições. Não houve diferença entre os sistemas de cultivo quanto à infestação dos agentes fitossanitários, mas houve entre cultivares, com a exceção da cercosporiose. No sistema arborizado, ‘Icatu amarelo’ mostrou-se mais suscetível ao bicho mineiro do que no sistema sem arborização, mas não houve diferença entre os cultivares neste último sistema. No sistema sem arborização, ‘Icatu amarelo’, ‘Obatã’ e ‘Catuaí vermelho’ foram os cultivares mais infestados pela broca, não havendo diferença entre cultivares no arborizado. ‘Tupi’ mostrou maior susceptibilidade às moscas-das-frutas da família Tephritidae, nos dois sistemas de cultivo. Quanto às moscas-das-frutas da família Lonchaeidae, ‘Icatu amarelo’, ‘Tupi’ e ‘Obatã’ foram mais susceptíveis no sistema arborizado, não havendo diferença entre cultivares no sistema sem arborização. Quanto à infestação por cercosporiose, não houve diferença entre cultivares nos dois sistemas. No sistema arborizado, ‘Catuaí vermelho’, que é suscetível à ferrugem, diferiu dos demais cultivares, mas não se diferenciaram entre si no sistema sem arborização.