Coffee Science - v.11, n.2, 2016
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Resultados da Pesquisa
Item Deposição de calda promovida por pulverizadores empregados na cafeicultura de montanha(Editora UFLA, 2016-04) Gitirana Neto, Jefferson; Cunha, João Paulo Arantes Rodrigues da; Marques, Rodrigo Santos; Lasmar, Olinto; Borges, Erik BuenoA cultura do café representa importante atividade agrícola no Brasil, mas sua produção demanda grandes desafios quanto ao manejo de agrotóxicos, sobretudo em regiões de difícil mecanização.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a deposição de calda promovida por pulverizadores empregados na cafeicultura de montanha. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 11 tratamentos e quatro repetições. Foram avaliados diferentes equipamentos nas aplicações de agrotóxicos na cafeicultura de montanha (pulverizador costal motorizado, triciclo adaptado para pulverização, pulverizador costal motorizado adaptado e pulverizador costal manual), associados ou não à tecnologia eletrostática e adjuvante siliconado, em diferentes taxas de aplicação. Inicialmente, foi conduzido um estudo para caracterização do espectro de gotas produzidas, empregando-se o uso de papel hidrossensível. Foram avaliadas a deposição e a penetração da calda nas partes inferior, média e superior das plantas, assim como o escorrimento para o solo. Para isso, aplicou-se o traçador Azul Brilhante para quantificação por espectrofotometria. A associação da tecnologia eletrostática, com taxa de aplicação de 200 L ha -1 , e o uso do adjuvante copolímero poliéster-polimetil siloxano mostrou-se melhor em relação aos demais equipamentos quanto à deposição de calda em cafeeiros adultos, revelando também a viabilidade técnica da utilização de menor volume de água na preparação das caldas.Item Uso de extensores flexíveis na derriça em lavouras de café de primeira safra(Editora UFLA, 2016-04) Santinato, Felipe; Costa, Thaís Mello da; Silva, Rouverson Pereira da; Tavares, Tiago de Oliveira; Alcântara, Aline SpaggiariA colheita do café de primeira safra pode ser beneficiada pela utilização de extensores de borracha na extremidade das hastes. Isto, pelo seu material ser maleável, adquire movimento oscilatório aumentando a área de contato da haste com os frutos. No entanto, as cultivares de café apresentam grandes diferenças morfofisiológicas que podem influenciar na colheita mecanizada. Objetivou-se testar duas colhedoras de café (convencional e adaptada para a colheita de lavouras de primeira safra), na ausência e presença de extensores de borracha, em duas cultivares (Catuaí Vermelho IAC 144 e Tupi IAC 1669- 33 IAC 1669-33). O delineamento foi de blocos ao acaso, em parcelas de cinco plantas. Avaliou-se a quantidade de café caído, remanescente, colhido, derriçado e desfolha operacional. Obteve-se que a utilização de extensores de borracha eleva a quantidade de café colhido em 16,6%. A colheita do café de primeira safra deve ser procedida com colhedora adaptadas para tal situação. A Cultivar Tupi IAC 1669-33 apresenta elevada dificuldade em ser colhida mecanicamente na primeira safra, devendo ser colhida com duas operações mecanizadas.Item Adaptação de técnicas de criação da broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari)](Editora UFLA, 2016-04) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, Dirceu; Machado, Lorena Contarini; Santos Junior, Hugo José Gonçalves dos; Mardgan, Leonardo; Ribeiro, Laura VaillantObjetivou-se, neste trabalho, avaliar técnicas de criação da broca-do-café, utilizando diferentes fontes de alimento natural, formas de assepsia e o armazenamento. Foi avaliado o número de descendentes produzidos, utilizando-se o café arábica em coco, o café arábica pergaminho e o café robusta em coco. Para a assepsia destes cafés, usou-se o produto comercial à base de P2O5 (PCB-P2O5, 30 mL/20 L de água), o Hipoclorito de Sódio (NaClO, 5% v v -1 ) e a água destilada (controle), sendo estes separados em dois lotes após o processo de assepsia, um utilizado imediatamente e o outro armazenado em freezer a -20 oC, por 60 dias, para posterior utilização. Dentre os cafés utilizados como fonte de alimento, no controle (sem assepsia), o café robusta foi o melhor para a criação de H. hampei e produziu 464,2 insetos. Para o café arábica em coco e o pergaminho, utilizando-se a assepsia com NaClO e PCB-P2O5, respectivamente, estes não interferiram no desenvolvimento da broca-do-café e aumentaram o número de indivíduos produzidos. Quando utilizado para a criação da broca-do-café, o café robusta em coco e realizada a assepsia com PCB-P2O5, produziu-se 535,6 insetos. O armazenamento do café em freezer, a -20 oC, por 60 dias, pode, em alguns casos, reduzir o número de descendentes da broca-do-café. Entretanto, esta prática é importante para a manutenção do inseto, durante a entressafra. A melhor técnica para criação da broca-do-café é em café robusta em coco, utilizando-se a assepsia com o PCB-P2O5, e,este café é menos oneroso.