Coffee Science - v.12, n.2, 2017
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/8603
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Item Ambiente e variedades influenciam a qualidade de cafés das matas de Minas(Editora UFLA, 2017-04) Zaidan, Úrsula Ramos; Corrêa, Paulo Cesar; Ferreira, Williams Pinto Marques; Cecon, Paulo RobertoO café é um produto agrícola que tem seu valor de mercado ajustado de acordo com a qualidade final da bebida, que pode ser influenciada por vários fatores, tais como: fatores ambientais e variedade. Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da orientação da encosta da montanha, altitude e variedade da planta, sobre a qualidade potencial dos cafés produzidos na região das Matas de Minas (entre altitudes que variam de 600 a 1200 m). Frutos de café (Coffea arabica) das variedades “Catuaí Vermelho” e “Catuaí Amarelo”, provenientes de 14 municípios da região, foram colhidos manualmente no ponto de maturação fisiológica, os quais foram processados, beneficiados e armazenados. Em seguida foram feitas análises descritivas qualitativas por Juízes Certificadores, pelo teste de degustação segundo critérios da Brazil Specialty Coffee Association. Por meio da análise sensorial da bebida, foram atribuídas notas aos atributos de qualidade dos cafés objetivando classificá-los de acordo com a influência dos fatores do ambiente e da variedade. Para análise das notas foi adotada a “Estatística Descritiva” e o “Método de Tocher”. A partir dos resultados obtidos, pode-se observar que os fatores ambientais e a variedade não exercem influência sobre a qualidade da bebida de forma isolada, todavia, contribuem de forma conjunta para formar as características da bebida produzida na região. A maior pontuação média foi obtida pela combinação de fatores, variedade “Catuaí Amarelo” estrato de altitude abaixo de 700 m e encosta Noruega da montanha, mostrando grande potencial de expressão da qualidade sensorial da bebida.Item Perfil sensorial de cultivares de café processados por via seca e via úmida após armazenamento(Editora UFLA, 2017-04) Ribeiro, Bruno Batista; Nunes, Cleiton Antônio; Souza, Antonio Jackson de Jesus; Montanari, Fernanda Faria; Silva, Virgílio Anastácio da; Madeira, Raul Antônio Viana; Piza, Clovis deOs diferentes tipos de processamentos pós-colheita empregados nos frutos de café podem originar diferentes bebidas, cujo perfil sensorial depende de fatores ambientais e do manejo no processo de produção. Todos os processos envolvidos na produção de café, desde as características edafoclimáticas da área de cultivo até o sistema de armazenamento adotado, interferem na qualidade de bebida do café. Objetivou-se neste trabalho descrever o perfil sensorial de diferentes cultivares de café processados por via seca (natural) e via úmida (desmucilado), após um ano de armazenamento. Foram avaliados sensorialmente quatro cultivares de café (Catuaí Vermelho IAC 144, Iapar 59, Bourbon Amarelo e Paraíso MG H 419-1), da espécie Coffea arabica L. da safra de 2012/2013, com a realização de dois processamentos pós-colheita (natural e cereja desmucilado) após um ano de armazenamento. A análise sensorial foi realizada por dois provadores credenciados e habilitados por meio do protocolo da Specialty Coffee Association of America – SCAA. As cultivares se comportam de maneira diferenciada na qualidade em função do processamento adotado. Os cafés do processamento natural se destacaram na maioria dos atributos sensoriais avaliados em relação aos cafés desmucilados após um ano de armazenamento. As cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Iapar 59 apresentaram melhor qualidade quando submetidas ao processamento natural. Já nos cafés desmucilados, maiores notas foram atribuídas às cultivares Bourbon Amarelo e Paraíso.