Coffee Science - v.10, n.3, 2015

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    Características agronômicas de progênies de cafeeiro em área infestada por Meloidogyne paranaensis
    (Editora UFLA, 2015-07) Pasqualotto, Allan Teixeira; Salgado, Sônia M. L.; Botelho, César Elias; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Rezende, Ramiro Machado; Souza, Simone Ribeiro de
    O uso de material genético de Coffea sp. com resistencia a M. paranaensis aliado ao bom desempenho agronômico possibilita a manutenção da atividade cafeeira em áreas infestadas. Objetivou-se, com este trabalho, caracterizar o desempenho agronômico de progênies de cafeeiro e a reação ao M. paranaensis. O experimento foi instalado na Fazenda Guaiçara, em fevereiro de 2012, situada no Município de Piumhi-MG. Foram avaliadas 21 progênies, em geração F5, resultantes do cruzamento entre material do grupo Catuaí Vermelho X Amphillo MR, Amphillo MR X Híbrido Natural e Catuaí Vermelho X Híbrido de Timor e três cultivares comerciais utilizadas como testemunhas (Catuaí IAC 62, Mundo Novo 379-19 e IPR 100). O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando 96 parcelas, sendo cada parcela constituída por 8 plantas, no espaçamento de 3,0 x 0,5 m. As características nematológicas referentes ao comportamento genético das progênies ao M. paranaensis, foram avaliadas na estação de seca (julho) e chuvosa (novembro) de 2014. A produtividade (sacas. ha -1 ), rendimento, porcentagem de frutos chochos (%), classificação do café por peneira (%) foram avaliados na safra de 2013/2014. Efetuou-se a análise de correlação de Pearson entre as variáveis PGR, NR, NA e Produtividade. Foi realizada a análise de variância e detectando diferenças significativas, as médias foram agrupadas pelo teste de Skott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade. Há possibilidade de avaliar as plantas de café baseando-se na caracterização sintomatológica do sistema radicular, para screening, em experimentos de grandes volumes de materiais genéticos. As progênies MG 0179-1-R1-1051 e MG 0176-2-R2-943 apresentaram boas características agronômicas, em área infestada por M. paranaensis.
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    Desempenho de híbridos F1 de café arábica com resistência simultânea a ferrugem, mancha aureolada e bicho mineiro
    (Editora UFLA, 2015-07) Andreazi, Elder; Sera, Gustavo Hiroshi; Faria, Ricardo Tadeu de; Sera, Tumoru; Shigueoka, Luciana Harumi; Carvalho, Filipe Gimenez; Carducci, Fernando César; Chamlet, Daniel
    O objetivo deste estudo foi selecionar híbridos F1 com alta produtividade, elevado vigor vegetativo e com resistência simultânea à ferrugem, mancha aureolada e ao bicho-mineiro. Os experimentos foram instalados em três diferentes municípios do estado do Paraná: Londrina, na estação experimental do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR); Congonhinhas e Itaguajé. Foram avaliadas as características produtividade e vigor vegetativo, além da resistência à ferrugem, mancha aureolada e bicho mineiro, em 13 híbridos e em quatro cultivares comerciais do tipo linhagem, usadas como controle. Produtividade relativa, em relação à média da melhor testemunha foi estimada para todos os híbridos. Os híbridos 7, 11 e 12 apresentaram produtividade média significativamente maior do que as testemunhas em todos os locais. Os híbridos 6 e 9 foram simultaneamente resistentes à ferrugem, mancha aureolada e ao bicho- mineiro. O híbrido 12 foi resistente à ferrugem e à mancha aureolada. Os híbridos 6, 7, 9, 11 e 12 têm potencial para se tornarem cultivares de café.
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    Influência do manejo das plantas adventícias na diversidade de ácaros em cafezal orgânico
    (Editora UFLA, 2015-07) Pedro Neto, Marçal; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Zacarias, Mauricio Sergio
    O controle de pragas, plantas adventícias e doenças são importantes entraves para a produção de alimentos em sistema orgânico. Trabalhos demonstram que o manejo correto de plantas adventícias em cafeeiro, diminui o número de insetos com potencial para se tornarem pragas, proporciona aumento de inimigos naturais e, consequentemente, mantém as pragas em níveis baixos, sem causar dano. Dos ácaros-praga, Oligonychus ilicis (McGregor), Brevipalpus phoenicis (Geijskes) e Polyphagotarsonemus latus (Banks) são os que podem causar perdas significativas à cafeicultura. Objetivou-se avaliar o efeito do manejo das plantas adventícias, na diversidade de ácaros em cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivado organicamente. O experimento consistiu em cinco tratamentos e cinco repetições, em delineamento de blocos casualizados. Foram realizados quatro tipos de manejo das plantas adventícias nas entrelinhas, roçada total, roçadas alternadas nas entrelinhas, capina manual total, capina manual alternada nas entrelinhas e testemunha sem manejo. Durante 24 meses, foram coletadas 25 folhas de café em cada repetição, acondicionadas em sacos plásticos e levadas ao laboratório para a extração dos ácaros, pelo método da lavagem. O material resultante foi analisado com microscópio estereoscópico e os ácaros encontrados foram fixados em lâminas para identificação, sempre que possível, em nível de espécie. Em geral, o tipo manejo das plantas daninhas influenciou positivamente no número do ácaro predador Euseius citrifolius Denmark e Muma. Para os predadores Euseius concordis (Chant) e Neoseiulus benjamini (Schica), a ausência de manejo das plantas adventícias foi benéfica. O maior número de ácaros- praga foi observado no tratamento com baixa diversidade de plantas adventícias.
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    Toxicidade do óleo de mamona à broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae)]
    (Editora UFLA, 2015-07) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, Dirceu; Machado, Lorena Contarini; Costa, Adilson Vidal; Santos Junior, Hugo José Gonçalves dos; Zinger, Fernando Domingo
    O óleo extraído da semente da mamoneira tem demonstrado ser muito promissor ao controle de insetos-praga. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficiência do óleo de duas cultivares de mamona, sob duas formas de aplicação e em sete concentrações para o controle de Hypothenemus hampei (Ferrari). O óleo obtido das cultivares de mamona, IAC 80 e Paraguaçu, foram utilizadas nas concentrações de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0% (v/v) e o controle (0,0%), em aplicação direta e indireta sobre a broca-do-café. As cultivares de mamona não apresentaram diferença significativa quanto à mortalidade de H. hampei. A aplicação direta do óleo de mamona sobre a broca-do-café provocou maior mortalidade que a aplicação indireta, exceto para a concentração de 0,5% (v/v). O óleo de mamona na concentração de 3,0% (v/v) causou 34,21 e 63,20% de mortalidade para as aplicações indireta e direta, respectivamente. A mortalidade provocada pela aplicação indireta e direta sobre a broca-do-café aumentou em função do aumento da concentração do óleo de mamona. A aplicação direta do óleo de mamona sobre a broca-do-café apresentou CL 50 de 2,05% (v/v).