A Lavoura

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    O accordo celebrado entre os estados cafeeiros para regulamentação das entradas de café no mercado do Rio de Janeiro
    (1928-01)
    “Os Estados de S. Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, por seus representantes abaixo assinados, reunidos no Ministério da Viação e Obras Publicas, em presença do chefe do Gabinete do respectivo ministro de Estado, dr. Edgard Auntran Dourado, tomando conhecimento da situação do serviço de entradas de café no mercado do Rio de Janeiro e constituição do stock disponível na mesma praça [...]”
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    A propaganda commercial do café
    (1922-04)
    “‘A propaganda comercial sistematicamente organizada [...] indispensável complemento da nossa produção e meio pratico de attrahir fregezia, entrou como elemento primordial desse plano, cogitando-se de desenvolvê-la em HongKong, Shangai, Singapura, Tokio e outros mercados asiáticos, importantes centros comerciais em correspondência com acultadissima população, contada por milhões, capazes de se constituírem em consumidores habituais do café e de tantos outros produtos da nossa agricultura e industria.”
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    A introdução do cafeeiro no Brasil - disseminação e evolução de sua cultura - função do café na economia do Brasil e sua situação nos mercados mundiais
    (1927-10)
    [...] “Foi o paraense Francisco de Mello Palheta quem teve a fortuna de trazer para o nosso país a semente fecundíssima do cafeeiro. [...] Em 1720, vindo de Amsterdam, era plantado o primeiro exemplar do cafeeiro em Surinam, na Guyana Holandeza. Os franceses de Cayenna, tendo notícias dessa nova cultura, não tardaram em conseguir sementes do vegetal [...]. O governo do Pará não poupou diligencias para conseguir sementes de cafeeiro, mas não só existia uma provisão real proibindo qualquer comércio com os franceses de Cayenna como a interdição de saída de sementes imposta pelos franceses, tornava precária qualquer tentativa nesse sentido. [...] De regresso de Cayenna, trouxe Palheta certa quantidade de sementes de café que distribuiu entre moradores de Belém.” [...] “Em São Paulo, até os dois primeiros terços do século passado o café não era conhecido senão como medicamento, e de tal modo receitado aos enfermos e vendido nas boticas.” [...] [...] “A situação atual da lavoura cafeeira no Brasil apresenta-se bafejada por uma incomparável prosperidade. Os cafeeiros em produção, no Brasil, atingem á formidável cifra de “dois bilhões, onze milhões, cento e trinta e seis mil, duzentos e setenta e um pés”, cuja produção total já se aproxima de “vinte milhões de sacas”!
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    O café no Brasil e no estrangeiro
    (1923-10) J., L. M. V.
    “ Foi deveras notável o contingente literário para a comemoração do 1o centenário da nossa independência, principalmente em livros de pratica utilidade, enfeixando dados ou analises ou exposições daquilo que em nossa terra tem sido explorado com reais resultados.”
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    A cafeicultura e os adubos
    (1923) Herrmann, João
    “Dos velhos cafezais do Estado grande parte mostra todos os característicos de decadência. Este facto é bem explicável tomando-se em conta, que o tratamento dos mesmos foi, durante dezenas de anos, insuficiente, momento por falta de adubação razoável. Se assim não fosse, não se explicava que, de 300.000.000 de cafeeiros com produção, foram colhidos por 1.000 pés, na média dos últimos 10 anos, só 50 arrobas de café limpo.” [...] Recordamos o que alcançamos com as nossas experiências de adubação adequada, poderemos tirar ainda, por muito tempo, dos nossos velhos cafezais resultados eguais aos do interior do Estado, onde tudo é mais difícil e caro e onde, para uma instalação de uma fazenda de café, são necessários capitais avultados. Não almejamos que as terras do interior fiquem esquecidas, não! Entretanto, desejamos, que as fazendas velhas de café, das boas zonas não desapareçam. Para a consecução deste fim recomendaremos trato cultural melhor, boa e adequada adubação.” [...]
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    Propaganda do Café
    (1936-02) Castro, João Baptista de
    “É justamente á essa data [13 de maio de 1888] que carecemos remontar, porque nela é que se espelha, pela escravidão, toda nossa estrutura econômica. Em boa hora banida, nem por isso suas taras desapareceram e aquilo que denominamos – “comercio”, não passa dos tradicionais – “Secos e Molhados... Não sabemos vender, acompanhando nossos produtos agro-pecuários e extractivos aos mercados mundiais; não dispondo dos aparelhamentos modernos indispensáveis, que facultam propaganda eficiente e conquista de mercados, pela esforça própria, nacional, e nunca pelos estranhos, intermediários, que nos tapeam sempre.”