A Lavoura
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Item Restauremos a lavoura cafeeira, nossa maior riqueza, baseando-a na melhoria da qualidade do produto(1949-03) Torres Filho, Arthur“[...] a questão cafeeira em nosso país estava sendo encaminhada, principalmente, em seu aspecto comercial, objetivando a garantia de preços altos nos mercados internos. Havíamos enveredado pela chamada valorização e em consequência dela a produção se avolumou com o estímulo da plantação, sem cuidarmos da qualidade do produto, favorecendo antes o aparecimento de competidores mais avisados no mercado internacional. Na safra de 29-30 alcançávamos uma produção de 28.942.000 sacas, o máximo obtido até então no país. Isso deu lugar à intervenção oficial para o restabelecimento do equilíbrio estatístico, pelo convênio dos Estados produtores, em 1931, criando-se a taxa de 10 shillings por saca de café exportado para compra do excesso da produção destinado à queima. Em 1933 esse Conselho era transformado em Departamento Nacional do Café, subordinado ao Ministério da Fazenda, cuja função precípua era eliminar excedentes da exportação e queimá-los.” [...]Item Produtividade cafeeira(1959-07) Torres Filho, Arthur“A visão panorâmica da situação econômica-financeira do que o Brasil, com seus reflexos no custo da vida, está a indicar que, em consequência do desequilíbrio da lavoura cafeeira, principalmente com a queda da produtividade e as lavouras deficitárias, como acontece em São Paulo, o Brasil foi levado ao regime inflacionário e perdeu o equilíbrio econômico. A perda do café como riqueza nacional, sem a restauração cafeeira pela produtividade dentro de bases racionais, constitui ameaça permanente à estabilidade de toda a economia brasileira com consequência sociais imprevisíveis.”Item Precisamos de uma política para o café(1955-11) Torres Filho, Arthur“No começo deste século (1900 a 1904) já exportávamos 12.55.000 sacas anuais e nossos concorrentes uma média anual de 3.850.000 sacas. Isso significa que, para um mercado mundial consumidor de 16.460.000 sacas, o Brasil contribua com nada menos de 76,5%. Era de se esperar, com o aumento crescente do consumo mundial que se eleva hoje a cerca de 43 milhões de sacas, das quais os Estados Unidos absorvem mais de 20 milhões de sacas, das quais os Estados Unidos absorvem mais de 20 milhões, que o Brasil concorresse para o consumo mundial com o mínimo de 50%. Isso prova que no começo do século o Brasil era o supridor do mercado mundial de café; e esse fato econômico deve ser evidenciado para que tracemos uma política do café que se baseia na iniciativa particular e no associativismo. Os processos adotados no cultivo de café devem obedecer à técnica agronômica que vise produzir bom e barato.”Item Importantes conclaves para um amplo debate sôbre a economia cafeeira(1954-01) Silveira, Geraldo Goulart“Realizaram-se em Curitiba, capital do Estado do Paraná, no período de 14 a 21 de Janeiro de 1954, três importantes conclaves para um amplo debate sobre a economia cafeeira e problemas básicos da cafeicultura: 1 – A Reunião Cafeeira Nacional Preparatória, integrada pelos delegados das diferentes associações e entidades nacionais; 2 – A V Conferência Pan-Americana de Café, integrada pelos delegados dos países americanos; 3 – O I Congresso Mundial do Café, integrado pelos delegados dos países produtores e consumidores de café.”Item As geadas no Brasil e os preços do café(1954-08) Aaker, John R.Durante os 250 anos em que o café tem sido cultivado no Brasil, as safras sofreram os efeitos periódicos das geadas. Segundo os dados existentes, relativos às mais recentes geadas, os efeitos têm sido variáveis em cada caso, tanto sobre as safras como sobre os preços do café.