A Lavoura
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Item Entrevista EP 11: Origens Brasileiras – cafeicultores do Cerrado mineiro(Portal Coffea, 2018-05-25) Sttein, KellyAntes da década de 1970, não havia quase nada por lá. O Cerrado Mineiro que conhecemos hoje é resultado da persistência, tecnologia e muita ciência aplicada na agricultura, em especial na produção de cafés. Com menos de 50 anos dedicados à cafeicultura, a região vem despontando em seus recordes de produção e ótimas colocações em concursos de qualidade. Foi também a primeira a lançar café de vdenominação de origem no Brasil e acabou de lançá-la no mercado internacional, nos Estados Unidos.Para contar sobre essa aventura louca de produzir café onde ninguém botava fé, convidamos o engenheiro agrônomo Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro.Item Violência apaziguada: escravidão e cultivo do café nas fotografias de Marc Ferrez (1882-1885)(Revista Brasileira de História, 2017-04-27) Muaze, Mariana de Aguiar FerreiraO artigo analisa a série visual composta por 65 fotografias das fazendas de café do Vale do Paraíba produzidas por Marc Ferrez entre 1882 e 1885. Por meio do estudo de seus circuitos sociais percebe-se que o discurso visual composto por elas valorizava os complexos cafeeiros como espaços modernos de produção e silenciava as marcas da escravização dos indivíduos registrados. Mediante escolhas técnicas, culturais e sociais, construiu-se no espaço de figuração da foto uma “escravidão apaziguada”, protegida dos conflitos sociais, das ideias abolicionistas e das resistências escravas. Dessa forma, as imagens de Marc Ferrez cumpriram fortemente a função política de formar e conformar uma dada memória sobre a escravidão que, ao pacificar aquele mundo extremamente violento, interessava diretamente à classe senhorial do Império.Item Importância do café no comércio exterior brasileiro(1971)“Analisando-se as estatísticas de comércio exterior, verifica-se que até uma época relativamente recente (1953), a receita da exportação de café representava mais de 70% da receita total das exportações brasileiras. [...] o Brasil conseguiu fazer decrescer essa dependência externa, passando de mais de 70% em 1953 para pouco mais de 37% em 1969 e 35% em 1970.”Item Café: o Brasil na OIC(1970-03)“ O Presidente do Instituto Brasileiro do Café, ao regressar, a 19 de março, de sua viagem a Londres, onde participou da reunião da Organização Internacional do Café, que se encerrou sem chegar a conclusões, fez à imprensa importantes declarações.”Item Cafeicultura tem crédito rural adequado(1975-05)“Visando consolidar a atual fase de renovação e revigoramento de cafezais, no sentido de obter, a curto e médio prazo, uma adequação da oferta de café, o Conselho Monetário Nacional aprovou, em 31 de maio de 1974, o Plano de Renovação e Revigoramento de Cafezais 74/75, para dar continuidade aos Programas de Crédito em andamento, ajustando os estímulos às condições econômicas vigentes no meio cafeeiro.” [...]Item Restauremos a lavoura cafeeira, nossa maior riqueza, baseando-a na melhoria da qualidade do produto(1949-03) Torres Filho, Arthur“[...] a questão cafeeira em nosso país estava sendo encaminhada, principalmente, em seu aspecto comercial, objetivando a garantia de preços altos nos mercados internos. Havíamos enveredado pela chamada valorização e em consequência dela a produção se avolumou com o estímulo da plantação, sem cuidarmos da qualidade do produto, favorecendo antes o aparecimento de competidores mais avisados no mercado internacional. Na safra de 29-30 alcançávamos uma produção de 28.942.000 sacas, o máximo obtido até então no país. Isso deu lugar à intervenção oficial para o restabelecimento do equilíbrio estatístico, pelo convênio dos Estados produtores, em 1931, criando-se a taxa de 10 shillings por saca de café exportado para compra do excesso da produção destinado à queima. Em 1933 esse Conselho era transformado em Departamento Nacional do Café, subordinado ao Ministério da Fazenda, cuja função precípua era eliminar excedentes da exportação e queimá-los.” [...]Item Produtividade cafeeira(1959-07) Torres Filho, Arthur“A visão panorâmica da situação econômica-financeira do que o Brasil, com seus reflexos no custo da vida, está a indicar que, em consequência do desequilíbrio da lavoura cafeeira, principalmente com a queda da produtividade e as lavouras deficitárias, como acontece em São Paulo, o Brasil foi levado ao regime inflacionário e perdeu o equilíbrio econômico. A perda do café como riqueza nacional, sem a restauração cafeeira pela produtividade dentro de bases racionais, constitui ameaça permanente à estabilidade de toda a economia brasileira com consequência sociais imprevisíveis.”Item Precisamos de uma política para o café(1955-11) Torres Filho, Arthur“No começo deste século (1900 a 1904) já exportávamos 12.55.000 sacas anuais e nossos concorrentes uma média anual de 3.850.000 sacas. Isso significa que, para um mercado mundial consumidor de 16.460.000 sacas, o Brasil contribua com nada menos de 76,5%. Era de se esperar, com o aumento crescente do consumo mundial que se eleva hoje a cerca de 43 milhões de sacas, das quais os Estados Unidos absorvem mais de 20 milhões de sacas, das quais os Estados Unidos absorvem mais de 20 milhões, que o Brasil concorresse para o consumo mundial com o mínimo de 50%. Isso prova que no começo do século o Brasil era o supridor do mercado mundial de café; e esse fato econômico deve ser evidenciado para que tracemos uma política do café que se baseia na iniciativa particular e no associativismo. Os processos adotados no cultivo de café devem obedecer à técnica agronômica que vise produzir bom e barato.”Item Importantes conclaves para um amplo debate sôbre a economia cafeeira(1954-01) Silveira, Geraldo Goulart“Realizaram-se em Curitiba, capital do Estado do Paraná, no período de 14 a 21 de Janeiro de 1954, três importantes conclaves para um amplo debate sobre a economia cafeeira e problemas básicos da cafeicultura: 1 – A Reunião Cafeeira Nacional Preparatória, integrada pelos delegados das diferentes associações e entidades nacionais; 2 – A V Conferência Pan-Americana de Café, integrada pelos delegados dos países americanos; 3 – O I Congresso Mundial do Café, integrado pelos delegados dos países produtores e consumidores de café.”Item Abreu Sodré tece crítica severa à política do IBC(1982-01)“O presidente do Conselho Nacional do Café e ex-governador de São Paulo, Roberto Abreu Sodré, teceu severas críticas à administração do Instituto Brasileiro do Café (IBC) afirmando que a política cafeeira do Governo está levando ao desestímulo do setor. Ele acentuou que superprodução é problema de quem não tem criatividade, e que o medo da superprodução levou o Governo a pedir tanto as geadas que o fenômeno climático veio e repetiu-se. [...]”