SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

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    Avaliação da aceitação de blends de cafés do tipo arábica e canéfora
    (Embrapa Café, 2015) Paiva, Graziela Silva; Alves, Enrique Anastácio; Polesi, Luís Fernando
    O objetivo, por meio desse trabalho, foi avaliar a aceitação de “blends” de cafés dos tipos arábica e canéfora de alto padrão de qualidade. Para a realização da análise sensorial foi preparado cinco tipos de “blends” de Arábica com Conilon, além do preparo de duas amostras puras das duas espécies, totalizando sete tratamentos. Os grãos de café foram recebidos torrados, sendo estes provenientes do Campo Experimental da Embrapa Rondônia do município de Ouro Preto do Oeste/RO, safra 2014. Esses cafés tiveram origem de frutos cereja separados por via úmida, que foram despolpados e desmucilados mecanicamente. A secagem foi realizada por meio de um secador de cimento com cobertura móvel em temperatura que variou entre 25 e 45°C. O ensaio de aceitação e preferência foi realizado com provas cegas. Ao todo foram 42 provadores, não treinados, que recebiam as amostras com misturas de forma aleatória. Cada provador respondeu um questionário referentes às nuances dos cafés que recebiam. Estes questionários foram avaliados para determinar a aceitação dos “blends”. Pode-se dizer que o uso de cafes do tipo de conilon de boa qualidade na mistura proporcionou aceitação de concentrações superiores a 20%. Apesar de os provadores mencionarem o sabor como principal atributo a ser observado no momento da compra, os cafés com corpo mais intenso e maior equilíbrio entre cor e aroma foram os de maior preferência. Os cafés mais suaves ainda causam certa estranheza ao paladar dos provadores não treinados.
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    Avaliação de ocratoxina a em café canéfora produzido em Rondônia e Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2015) Castro, Izabela Miranda de; Freitas-Silva, Otniel; Teixeira, Alessandra da Silva; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Pinheiro, Evelyn Fonseca; Rocha, Jéssica Feitoza da; Alves, Enrique Anastácio
    O objetivo desse trabalho foi determinar ocratoxina A (OTA) em café canéfora. As análises de OTA foram realizadas em 106 amostras de café verde oriundas dos estados de Rondônia (N = 96) e do Espírito Santo (N =23), usando colunas de imunoafinidade e quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência (CLAE / DFL). Dentre as 106 amostras de café verde analisadas, 93% evidenciaram a presença de OTA. A incidência elevada deste metabólito fúngico nas amostras positivadas ficou na faixa de 0,02 a 84,1 μg.Kg-1, e a concentração média de OTA nestas amostras foi de 6,02 μg.Kg-1. A contaminação por OTA nas amostras de ambos os estados pode representar uma via de exposição deste metabólito para os consumidores devido ao consumo frequente e prolongado da bebida café pela população brasileira. Isto indica claramente que estratégias de mitigação devem ser adotadas para a redução desta micotoxina em café.