SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

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    Crescimento e severidade de cercosporiose em mudas de café cv. catuaí vermelho IAC 144, cultivadas em soluções completa e deficientes em N e K
    (Embrapa Café, 2015) Maciel, Karen Wolf; Moura, Karina Elaine de; Moura, Kamila Ellen de; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Patricio, Flávia Rodrigues Alves
    A cercosporiose, causada por Cercospora coffeicola, é uma importante doença do cafeeiro que ocorre em todas as regiões produtoras do Brasil. A doença tem causado prejuízos nas lavouras com altas produtividades e que empregam elevada tecnologia. A cercosporiose causa lesões em folhas e frutos e é mais severa em plantas com deficiências na nutrição, especialmente na relação N e K. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de deficiências de N e K sobre o crescimento e a severidade da cercosporiose em mudas de cafeeiro da cultivar Catuaí Vermelho IAC 144. Mudas de cafeeiro foram cultivadas em soluções hidropônicas completa e deficientes em N e/ou K por três meses. Após a indução das deficiências as mudas foram inoculadas com uma suspensão contendo 105 conídios de C. coffeicola, preparada com a mistura de cinco isolados do patógeno. Quarenta dias após a inoculação avaliou-se o crescimento das plantas e a severidade da cercosporiose. As mudas cultivadas nas soluções com N apresentaram maior comprimento, peso seco da parte aérea e número de folhas muito superior ao das cultivadas nas soluções sem N. As mudas deficientes em N exibiram maior comprimento do sistema radicular e maior severidade da cercosporiose, além de maior queda de folhas por causa dessa doença. Entretanto, as plantas com níveis adequados deste nutriente também foram atacadas pela cercosporiose. As plantas cultivadas nas soluções deficientes em K apresentaram menor teor deste nutriente nas folhas, porém não tiveram seu crescimento reduzido. Também não houve influência da falta de K na solução sobre a severidade da cercosporiose nas mudas de cafeeiro, provavelmente porque as suas folhas ainda mantinham níveis razoáveis de K até o final do experimento.
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    Controle químico e biológico da mancha aureolada em mudas de cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Domingues, Manuel Victor Pessoni Fernandes; Deus, Bianca Cristina de; Beriam, Luis Otávio Saggion; Braghini, Masako Toma; Almeida, Irene Maria Gatti; Bernardo, Eduardo Roberto de Almeida; Araújo, Caio Fábio Quintino de; Patricio, Flávia Rodrigues Alves
    A mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, é uma doença do cafeeiro cuja importância vem aumentando nos últimos anos no Brasil. Este trabalho foi realizado visando a avaliar em mudas de cafeeiro o comportamento de produtos que vêm sendo empregados por produtores em condições de campo para o manejo da doença. Neste estudo produtos formulados com Dióxido de cloro, Hidróxido de cobre, Duo®** (produto microbiológico), Hidróxido de cobre + Dióxido de cloro e Casugamicina foram avaliados cm relação ao seu potencial para o controle da mancha aureolada em mudas de cafeeiro e sobre a inibição do crescimento de culturas bacterianas de P. syringae pv. garcae em meio de cultura nutriente ágar. Os produtos foram adicionados ao meio de cultura nas concentrações de 1, 10, 100 e 1000 μg de ingrediente ativo (i.a.) por litro de meio. Mudas de cafeeiro da cultivar Mundo Novo foram tratadas com os produtos citados e um dia depois foram inoculadas com uma suspensão contendo 106 unidades formadoras de colônias (UFC).mL-1 de suspensão preparada com dois isolados de P. syringae pv. garcae. Avaliou-se a incidência e a severidade (porcentagem de área foliar afetada pela doença) aos 18 e 24 dias após a inoculação, respectivamente. O Dióxido de cloro reduziu o número de UFCs de P. syringae pv. garcae quando adicionado na dose de 1000 μg de i.a. por litro de meio. A Casugamicina e o Hidróxido de cobre reduziram o número de UFCS de colônias quando adicionados na dose de 100 μg de i.a. por litro de meio. Os tratamentos com Dióxido de cloro, nas doses de 1 e 2 L de produto comercial (p.c.) ha-1, Duo®, nas doses 1 e 2 L de p.c.ha-1, Hidróxido de cobre 1 e 2 na dose de 2 litros de p.c ha-1, Casugamicina na dose de 1,5 litro de p.c.ha-1 e a mistura de Hidróxido de Cobre + Dióxido de cloro nas doses de 2 + 1 litros de L de p.c.ha-1 promoveram o controle da mancha aureolada, reduzindo a incidência e a severidade da doença nas mudas de cafeeiro. Estes produtos são promissores para o manejo da mancha aureolada em mudas de cafeeiro, portanto sugere-se que sejam estudados em condições de campo.
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    Cultivar IAC Catuaí SH3, uma contribuição do IAC para a cafeicultura
    (Embrapa Café, 2015) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Guerreiro Filho, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Gonçalves, Wallace; Mistro, Júlio César; Gallo, Paulo Boller
    A ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix) é a principal doença que afeta as plantações de café do Brasil e do mundo. Existem descritas pelo CIFC cerca de 45 raças de ferrugem. Até o presente, no Brasil, foram detectadas 17 raças fisiológicas de H. vastatrix. Novas raças fisiológicas do fungo poderiam, portanto, estar presentes nas plantações de café do Brasil. O objetivo deste trabalho foi o de obter uma cultivar de café arábica, com alta produtividade, porte baixo, frutos vermelhos, boas características agronômicas e tecnológicas, alta resistência à ferrugem e a tolerância à seca. Após vários anos de pesquisa no IAC obteve-se a cultivar IAC Catuaí SH3 derivada do cruzamento de H2077-2-5-46 com o acesso IAC 1110-8 (BA10) que apresenta alta produtividade, elevada resistência à ferrugem, alta tolerância à seca e ótima qualidade da bebida.