SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3456
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Ação do herbicida 2,4 D sobre o crescimento de mudas de cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Voltolini, Giovani Belutti; Castanheira, Dalyse Toledo; Gonçalves, Adenilson Henrique; Silva, Lucas Guedes; Nascimento, Thales Lenzi Costa; Netto, Pedro MenicucciA obtenção de sucesso na condução das lavouras depende diretamente da produção, da redução de custos e também de aspectos relacionados com a nutrição, com o controle de pragas e doenças, e também com a ocorrência de plantas daninhas. No manejo das plantas daninhas, o controle químico, por meio da utilização de herbicidas, vem sendo muito utilizado pela grande eficiência e pelo amplo espectro de controle. Entretanto, a eficiência deste tipo de controle depende diretamente de uma correta tecnologia de aplicação. Todavia, mesmo com a preocupação com fatores que interferem na aplicação, são frequentes casos de fitotoxidez causada por herbicidas em diversas culturas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos causados pela deriva do herbicida 2,4 D em mudas de cafeeiro. O experimento foi realizado no Setor de Cafeicultura da Agência de Inovação do Café – INOVACAFÉ, na Universidade Federal de Lavras – UFLA, no ano de 2014. Foram utilizadas mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) da cultivar Mundo Novo. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, e seis doses do herbicida 2,4 D: (i) 0%; (ii) 10%; (iii) 40%; (iv) 70%; (v) 100% e (vi) 200% da dose comercial recomendada de 2,4D, que é de 2,5 litros.ha-1. Cada parcela foi composta por cinco mudas. As mudas permaneceram no campo por 45 dias após a aplicação do herbicida. A identificação e observaçãodos sintomas causados pela ação do herbicida foram realizadas a cada dois dias. Ao final do experimento foi determinada a altura, o número de folhas, o diâmetro de caule e massa seca da parte aérea das plantas. Assim como para número de folhas e altura de plantas, verifica-se que a massa seca da parte aérea das plantas segue uma tendência cúbica de acordo com as doses do herbicida, sendo que, maiores doses influenciam negativamente as variáveis estudadas. Já em relação ao diâmetro de caule das mudas, não houve diferença significativa entre os tratamentos. A deriva do herbicida 2,4 D afeta o desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Mudas de café intoxicadas pelo herbicida 2,4 D apresentam clorose e encarquilhamento das folhas, curvamento do caule (epinastia) e, posteriormente, rachamento do caule.Item Sintomas de fitotoxidez causados pela deriva do herbicida glyphosate em mudas de cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Voltolini, Giovani Belutti; Castanheira, Dalyse Toledo; Guimarães, Rubens José; Alcântara, Elifas Nunes de; Rezende, Tiago Teruel; Paulino, Ricardo Nascimento Lutfala; Carneiro, Arthur Henrique CruvinelO manejo das plantas invasoras na cultura do café é de grande importância, pois a competição existente entre as mesmas compromete a disponibilidade de alguns elementos essenciais ao desenvolvimento do cafeeiro, como água, luz, espaço e nutrientes. As formas de controle das plantas daninhas podem variar, sendo usuais o controle mecânico, o controle cultural e o químico, sendo que a última forma é a mais utilizada, por meio da aplicação de herbicidas. A eficiência da aplicação dos herbicidas depende de vários fatores que podem minimizar a ocorrência da deriva, como os tipos de bicos, a altura da barra de aplicação, a adição de adjuvantes, a velocidade de operação, a incidência de ventos no momento de aplicação, entre outros. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos causados pela deriva do herbicida glyphosate em mudas de cafeeiro. O experimento foi realizado no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras – UFLA, no ano de 2014. As mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) utilizadas foram do cultivar Mundo Novo, sendo que as mesmas foram fixadas com o saquinho em estacas com espaçamento de 0,40 x 0,40 m de maneira a simular condições de campo. As mudas permaneceram em campo por 45 dias sendo irrigadas por aspersão de 3 a 5 vezes por dia observando a umidade no saquinho. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, e seis doses do herbicida glyphosate, variando em relação à dose recomendada de 3,0 litros.ha-1. Os tratamentos foram: (i) 0%; (ii) 10%; (iii) 40%; (iv) 70%; (v) 100% e (vi) 200% da dose comercial de glyphosate recomendada. Cada parcela foi composta por cinco mudas. Foram realizadas avaliações com intervalos de dois dias, identificando e observando os sintomas causados pela ação do herbicida. Ao final do ensaio foi determinada a altura, o número de folhas, o diâmetro de caule e massa seca da parte aérea das plantas. Os primeiros sintomas de fitotoxidez puderam ser observados a partir do 12º dia após a aplicação, sendo que os mesmos tiveram maior incidência nas regiões meristemáticas. As principais características dos danos causados pelo glyphosate foram clorose e estreitamento do limbo foliar. A massa seca da parte aérea e a altura das plantas não foram afetadas pela aplicação de glyphosate. Para as variáveis número de folhas e diâmetro de caule, houve diferença significativa entre os tratamentos. A ocorrência de deriva do herbicida glyphosate prejudica desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Em função dos prejuízos causados às plantas de café, cuidados devem ser tomados para se evitar a deriva durante as aplicações de glyphosate.