SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

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    Rendimento de derriçadoras portáteis na colheita de cultivares de café arábica
    (Embrapa Café, 2015) Sobreira, Fabrício Moreira; Krohling, César Abel; Martins, André Guarçoni; Moreira, Suzana de Sá; Favarato, Luiz Fernando
    Trabalhos de pesquisa demonstraram maior rendimento da colheita com derriçadoras portáteis em relação a colheita manual. Contudo, não se conhece as possíveis interações entre o rendimento de colheita por meio de derriçadoras portáteis e as cultivares de café arábica. O objetivo deste estudo foi avaliar, sob o sistema de cultivo da cafeicultura de montanha, o rendimento de derriça manual e de modelos de derriçadoras portáteis em relação a cultivares de café arábica. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sob esquema de parcela subdividida. Na parcela foram avaliadas três cultivares de café arábica (Catuaí Vermelho IAC 44, Siriema Amarelo e Catucaí Amarelo 2 SL). Na subparcela foi avaliado o rendimento de três modelos de derriçadoras e da derriça manual. A parcela foi composta por 14 plantas e a subparcela por três plantas. Os três modelos de derriçador apresentaram rendimento de derriça semelhante entre si nas três cultivares. Em média, os modelos de derriçadoras foram 206 % superiores a derriça manual quanto ao rendimento. No entanto, na cultivar Catucaí A. 2SL o uso de um específico modelo de derriçadora representou em relação a derriça manual, em média, uma redução de 37,4 % no volume de frutos colhidos, nas outras duas cultivares não houve diferença. Os modelos de derriçadora e a derriça manual foram semelhantes quanto a porcentagem de frutos colhida em cada estádio de maturação nas três cultivares. Os modelos atuais de derriçadoras são semelhantes entre si e superiores a derriça manual quanto ao rendimento de derriça. Os derriçadores portáteis podem diferir quanto ao volume total de frutos derriçados na lona de colheita em função das características da cultivar em questão. A possibilidade de perda de frutos pelo uso de determinadas derriçadoras portáteis em combinação com outros fatores (cultivar/relevo e outros), pode proporcionar situações de menor rentabilidade.
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    Resposta produtiva e econômica do café conilon submetido a diferentes manejos da poda de produção
    (Embrapa Café, 2015) Martins, André Guarçoni; Ronchi, Cláudio Pagotto; Sobreira, Fabrício Moreira; Tóffano, José Luiz
    O manejo de poda para o café conilon que vem sendo recomendado atualmente, consiste na permanência de 12.000 ramos ortotrópicos/ha, com retirada de ramos plagiotrópicos que tenham produzido mais de 50 % de sua extensão. Entretanto, esse manejo tem gerado dúvidas quanto a sua aplicabilidade às muitas situações de cultivo, em relação à produtividade e, principalmente, em relação à sustentabilidade do sistema produtivo. Este trabalho teve por objetivo definir o manejo da poda para o café conilon que proporcionasse maior produtividade e rentabilidade, baseando-se no gasto de mão-de-obra necessário para a prática. Para isso, foram combinadas três densidades de ramos ortotrópicos (9.000, 12.000 ou 15.000 ramos/ha), com dois momentos de realização da poda dos ramos ortotrópicos (após a segunda ou terceira colheita) e com a retirada ou não dos ramos plagiotrópicos que produziram mais de 50% de sua extensão, gerando 12 tratamentos. Estes foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições. O experimento foi conduzido em uma fazenda localizada em Pacotuba, na região sul do ES, considerada mais fértil e com melhor regime pluviométrico do que a região norte do Estado. Foi determinada a produtividade acumulada de café conilon beneficiado, em quatro colheitas. Foi contabilizado o tempo necessário para que um funcionário realizasse a poda estipulada, em cada parcela. Considerando o valor da hora/homem e a cotação do café, foi realizada uma avaliação econômica da prática de poda de produção. Concluiu-se que, para o manejo da poda em lavouras cultivadas sob melhores condições edafoclimáticas, deve-se manter entre 12.000 a 15.000 ramos ortotrópicos por hectare, mesmo que se gere maior necessidade de mão-de-obra, pois são mais rentáveis economicamente. Em lavoura cultivada com maior densidade de ramos ortotrópicos, estes devem ser podados antes que a mesma comece o processo de fechamento, o que ocorreu já na terceira colheita. A retirada anual de ramos plagiotrópicos que produziram em mais de 50 % de sua extensão não promoveu incremento na produtividade. Para a utilização desta prática, fatores positivos como rendimento de colheita e facilidade de tratos culturais devem ser comparados a fatores negativos, como aumento na necessidade de desbrota.
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    Macronutrientes em solo e em folhas de café conilon submetido a diferentes manejos da poda de produção
    (Embrapa Café, 2015) Martins, André Guarçoni; Sobreira, Fabrício Moreira; Tóffano, José Luiz
    Os manejos de poda do café conilon têm gerado dúvidas quanto a sua aplicabilidade às muitas situações de cultivo, especialmente em relação à sustentabilidade do sistema produtivo. Necessita, dessa forma, de mais estudos quanto à dinâmica de nutrientes nas lavouras desta espécie. Este trabalho teve por objetivo determinar os teores de P, K, Ca2+ e Mg2+ no solo e os teores de todos os macronutrientes no terceiro par de folhas no terço médio das plantas de café conilon, quando submetido a diferentes manejos da poda de produção. Para isso, foram combinadas três densidades de ramos ortotrópicos (9.000, 12.000 ou 15.000 ramos/ha), com dois momentos de realização da poda (após a segunda ou terceira colheita dos ramos ortotrópicos) e com a retirada ou não dos ramos plagiotrópicos que produziram mais de 50 % de sua extensão, gerando 12 tratamentos. Estes foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições, numa fazenda localizada em Pacotuba, na região sul do ES, considerada mais fértil e com melhor regime pluviométrico do que a região norte do Estado. Foram determinados os teores de P, K, Ca2+ e Mg2+ no solo e os teores de todos os macronutrientes no terceiro par de folhas do terço médio das plantas de café conilon. Concluiu-se que, podas mais drásticas aumentaram os teores de P no solo. Quando os ramos ortotrópicos foram renovados com maior frequência, por meio da poda, os teores foliares de N, P e K foram mais elevados, ocorrendo o inverso para Ca e Mg. As folhas presentes em ramos plagiotrópicos que produziram em mais de 50 % de sua extensão apresentaram teores adequados de macronutrientes, estando em condições de contribuir para a fotossíntese global das plantas de café conilon.