SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

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    Progresso genético com a seleção de clones da variedade vitória na região semiárida de Minas Gerais - MG
    (Embrapa Café, 2015) Silva, Vânia Aparecida; Rezende, Juliana Costa de; Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Hayashi, Felipe Lacerda; Moreira, Filipe Chaves; Souza Neto, Francisco Moreira de; Lima, Luiz Antônio; Ferrão, Maria Amélia Gava
    O presente trabalho objetivou selecionar clones superiores da variedade Vitória para compor uma população base do programa de seleção recorrente que originará variedades clonais específicas para o cultivo irrigado no norte de Minas Gerais. O experimento foi implantado com treze clones da variedade Vitória em sistema de irrigação por gotejamento. Aos 24 meses após a instalação do experimento, foram avaliadas as seguintes características: porcentagem de sobrevivência, diâmetro de caule (DC); altura das plantas (AP); número de ramos ortotrópicos (NRO); número de ramos plagiotrópicos (NRP); diâmetro da copa (DCO); comprimento do primeiro ramo plagiotrópico (CPRP) e número de nós do primeiro ramo plagiotrópico (NNPRP). As variáveis foram analisadas de acordo com o modelo linear misto na forma matricial. Os caracteres diâmetro do caule, número de nós, comprimento do primeiro ramo plagiotrópico e altura apresentaram maiores magnitudes para o coeficiente de variação relativa. Foram selecionados os sete melhores clones (V6, V13, V4, V3, V12, V2 e V8), com base no ranqueamento dos valores genotípicos preditos para os caracteres escolhidos. Entretanto, a utilização de modelos para análise dos clones considerando as medições repetidas no tempo é importante, pois os componentes de variância e consequentemente os clones selecionados variaram de um ano para o outro. Por isso recomenda-se a realização de mais uma avaliação de crescimento.
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    Respostas ecofisiológicas de cafeeiros consorciados com espécies madeireiras no Sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Silva, Vânia Aparecida; Venturin, Regis Pereira; Moreira, Filipe Chaves; Dantas, Mayara Fontes; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; LordeloVolpato, Margarete Marin
    O objetivo desse trabalho foi avaliar as respostas ecofisiológicas do cafeeiro em fase de formação consorciado com três espécies madeireiras em diferentes densidades de plantio no sul de Minas Gerais. O experimento foi instalado em novembro de 2012, no município de Santo Antônio do Amparo-MG. Além dos cafeeiros em monocultivo, foram implantadas as espécies Khaya ivorensis (mogno), Tectona grandis (teca) e Acrocarpus fraxinifolius (acrocarpo) distribuídas em dois espaçamentos (9x13,6 e 18x13,6 m) entre as plantas na linha dos cafeeiros. As avaliações de índices espectrais, trocas gasosas, fluorescência e potencial hídrico foram realizadas nos mês de agosto de 2014. As variáveis foram analisadas através de Análise de Componentes Principais (ACP) pelo programa R. Maiores valores de potencial hídrico foram encontrados em cafeeiros sob monocultivo. Na PC1, pôde-se observar que as variáveis mais representativas foram NDVI, WBI, ARI1, CRI1, SIPI e FRI, enquanto que EUA se mostrou negativamente relacionada. Os cafeeiros em monocultivo foram os que apresentaram maiores valores para as variáveis mais representativas, consequentemente, com menores valores de EUA. Por outro lado cafeeiros consorciados com mogno, em ambos os espaçamentos, e aqueles consorciados com acrocarpo no maior espaçamento apresentaram um padrão oposto de respostas fisiológicas. Ao analisar a PC2, observou-se que as variáveis com scores mais elevados, Yieldcurva e ETR contribuíram para diferenciar o grupo formado pelos cafeeiros consorciados com mogno em ambos os espaçamentos e consorciados com acrocarpo no maior espaçamento. Já a variável qN, que se mostrou negativamente relacionada, destacou os cafeeiros consorciados com teca no maior espaçamento e com acrocarpo no menor espaçamento, os quais apresentaram os maiores valores. As análises dos parâmetros fisiológicos permitiram verificar maior eficiência de uso da água do cafeeiro e menores valores de índices espectrais nos sistemas consorciados em fase de formação. Porém, esse comportamento parece ser mais uma resposta ao déficit hídrico ocasionado pela competição por água, do que o benefício de alterações microclimáticas ocasionadas pelas arbóreas, que também se encontram em fase de formação.