SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

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    Relação entre os teores de teobromina e cafeína em grãos de café oriundos de cruzamentos entre cafeeiros mutantes AC e cultivares elites
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Silvarolla, Maria Bernadete; Zago, Cleide de Moura Casante; Barboza, Franciane Rueda; Coelho, Daiana dos Santos
    O objetivo deste trabalho foi acompanhar a variação do teor de teobromina em função da variação do teor de cafeína em grãos de cafés crus produzidos pelas gerações F2 e F1RC1 dos cruzamentos envolvendo mutantes AC (café naturalmente sem cafeína). O teor dos dois alcaloides da classe das metilxantinas, foi quantificado por cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). Os resultados revelaram que os grãos crus de café arábica que possuem alto teor de cafeína, simultaneamente têm baixo teor de teobromina, e vice-versa, de tal modo que a soma das metilxantinas é da ordem de 1% (bs). Entre as plantas naturalmente sem cafeína obtidas, as que mais conservaram a característica de ser sem cafeína foram as resultantes dos cruzamentos com as cultivares elites Obatã e Ouro Verde.
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    Conteúdo de sacarose e cafeína em grãos de café de cruzamentos entre as cultivares mutante AC1 e Mundo Novo
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Silvarolla, Maria Bernadete; Zago, Cleide de Moura Casante; Barboza, Franciane Rueda; Coelho, Daiana dos Santos
    A sacarose é o açúcar mais abundante nos grãos de café cru, e, nos cafés arábicas a sua concentração corresponde a 90-99% do total de açúcares livres quantificados. Nos cafés robustas, a variabilidade da composição química do grão é maior do que nos cafés arábicas, e a concentração de sacarose pode chegar a ser apenas 42% da concentração dos carboidratos solúveis totais. Conquanto se saiba que os cafés arábicas contêm mais sacarose do que os robustas, não se sabe como a concentração deste açúcar varia em função do melhoramento de cafeeiros de frutos naturalmente sem cafeína. Para esse conhecimento, neste trabalho foi feito o acompanhamento da variação da concentração de sacarose e de cafeína em função da evolução dos cruzamentos da cultivar elite Mundo Novo de café arábica com o mutante AC1 de café arábica, naturalmente sem cafeína, em avaliação no IAC (Instituto Agronômico de Campinas). Os resultados revelaram que as concentrações de cafeína e de sacarose nos grãos dos frutos das plantas das gerações F2 e F3 variaram principalmente devido à variabilidade genética ainda existente nelas e que foi possível selecionar plantas da geração F3 em que além de baixo teor de cafeína, a concentração de sacarose nos grãos crus tenha aumentado, atingindo o nível da cultivar elite.
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    Avaliação química e de componentes nutricionais do extrato aquoso desenvolvido a partir do resíduo do descascamento mecânico de café robusta
    (Embrapa Café, 2015) Camargo, Gisele Anne; Bonaccio, Bárbara B.; Miguel, Ana Maria Rauen de Oliveira; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Souza, Elaine de Cássia Guerreiro
    Há grande interesse da indústria em compostos antioxidantes e cafeína de fontes naturais sem uso de solventes, isso devido às tendências de produtos mais saudáveis e assim como a crescente e necessária visão de preservação ambiental. No presente trabalho, o objetivo foi avaliar quimicamente e os componentes de interesse nutricional em dois extratos aquosos produzidos a partir do descascamento mecânico de Café Robusta. Foram realizadas em laboratório analises para a determinação da composição química dos extratos de duas diferentes matérias-primas cultivadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o clone 69-1 e uma mistura de clones de C. Canephora (Robusta), safra de 2013/2014. Foram determinados os valores de densidade, umidade e voláteis, cinzas, proteína, fibras, carboidratos, calorias, cafeína, acido clorogênico, compostos fenólicos, minerais e vitaminas e foi mensurada a quantidade de fibras presentes. Os extratos apresentaram teores relevantes de cafeína (101,4 e 128,2 mg/100g) e de fenólicos totais (1484 e 1865 mg EAG/100g). Sendo assim este produto desenvolvido, o extrato aquoso do Café Robusta, demonstrou ser uma possível fonte de natural de cafeína e fenólicos (antioxidantes) para aplicações da indústria de alimentos e bebidas, com teor total de fenólicos superior quando comparados a fontes vegetais comumente consumidas no país.