SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos

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    Efeito na maturação com ação do inibidor da biossintese de etileno
    (Embrapa Café, 2015) Dias, Rodrigo Elias B. Almeida; Silva, Fabio Moreira da; Cunha, João Paulo Barreto; Fernandes, Fernando Costa
    Comparativamente a outras culturas, a colheita do café é mais difícil de ser executada, em razão do formato da planta, maturação e do elevado teor de água dos frutos, o que prejudica a mecanização das operações. Porém, uma das limitações da colheita, seja mecanizada ou manual, é a desuniformidade de maturação que prejudica o desempenho operacional e a qualidade do produto, gerando perdas econômicas aos produtores. Estudos avaliando a aplicação de inibidor da biossíntese de etileno demonstram uniformização da maturação dos frutos. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a maturação do café com o uso do inibidor da biossíntese de etileno. O trabalho foi realizado na fazenda Ouro Verde, localizada no município de Lavras, MG. Os ensaios foram realizados em área experimental de 1,0 ha para as cultivares Catuaí Vermelho IAC 15 nos anos de 2012 e 2013 e Acaiá Cerrado MG 1474 apenas no ano de 2013, foram coletados dados de produção, bem como maturação, índice de maturação, renda, rendimento e peneira. De acordo com os dados obtidos no presente trabalho a aplicação do inibidor da biossíntese de etileno não demonstrou interferências significativas para a maturação do cafeeiro, porém recomendam-se mais estudos da maturação em áreas isoladas da planta.
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    Caracterização do microrna MIR156 encontrado em bibliotecas de RNA-seq de frutos maduros de coffea arabica
    (Embrapa Café, 2015) Santos, Iasminy Silva; Fernandes-Brum, Christiane Noronha; Azarias, Andressa Spuri; Silva, Samuel Chaves; Cardoso, Thais Cunha de Sousa; Gomes, Mateus de Souza; Chalfun-Junior, Antonio
    MicroRNAs constituem uma classe de pequenos RNAs (20-24 nucleotídeos) endógenos não codantes envolvidos na regulação pós-transcricional da expressão gênica em eucariotos. Em plantas, mais especificamente, os miRNAs são resultados do processamento dos longos transcritos primários pelas enzimas Dicer-like e atuam predominantemente degradando mRNAs complementares. Além de plantas modelo como Arabidopsis e Microtom, os miRNAs têm sido estudados em diferentes espécies de interesse agronômico, visando compreender suas funções regulatórias no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, resposta a estresses, dentre outros. Neste trabalho um pipeline específico para a busca de miRNAs homólogos em café foi aplicado em sequências advindas de bibliotecas de RNA-seq obtidas de frutos maduros de café. Como resultado 8 famílias de miRNAs foram identificadas em frutos maduros destacando-se o miRNA156 específico para a fase de maturação. Os resultados fornecem informações importantes para a compreensão do envolvimento miRNA no processo de maturação do café visando o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas para o melhoramento do café.
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    Ciclo de maturação e força de desprendimento dos frutos de café Conilon em cultivo irrigado no Cerrado
    (Embrapa Café, 2015) Santin, Mateus Rollemberg; Amabile, Renato Fernando; Malaquias, Juaci Vitória; Guerra, Antonio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Veiga, Adriano Delly; Peixoto, José Ricardo; Sayd, Ricardo
    O presente estudo objetivou determinar a força de desprendimento e o ciclo de maturação dos frutos de 217 genótipos de café Conilon, oriundos de cruzamentos em campo isolado da cultivar Robusta Tropical, em cinco estádios de maturação (verde, verde cana, cereja, passa e coco). O campo experimental, localizado na Embrapa Cerrados, em Planaltina, DF, foi estabelecido em 2009, com irrigação via pivô central, no espaçamento de 3,5m x 1,0m. As medições foram realizadas utilizando-se um dinamômetro portátil, amostrando seis frutos de cada lado da linha de cultivo, tomados ao acaso no terço médio das plantas. Os dados de força de desprendimento em cada estádio foram utilizados para determinar a curva de força de desprendimento de cada material, por meio de regressão logística, utilizando-se o software R. De acordo com a duração do ciclo, os genótipos foram divididos em precoces e médios, e foram obtidos os valores dos coeficientes da equação da curva de força de desprendimento, os quais estão relacionados com o ponto de interceptação do eixo y (b0) e a inclinação da curva (b1). Notou-se variação na força de desprendimento entre os materiais e ao longo do ciclo, com uma tendência de forças menores nos estádios cereja, passa e coco. Estes resultados apontam para a possibilidade alguns genótipos serem mais aptos à colheita mecanizada seletiva.
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    Maturação e características de qualidade de grãos da cultivar Vitória na região do Vale do Jequitinhonha–MG
    (Embrapa Café, 2015) Silva, Vânia Aparecida; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Meirelles, Alessandro Leite; Moreira, Felipe Chaves; Souza Neto, Francisco Moreira de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava
    A cafeicultura é uma atividade econômica com impacto nas economias locais do Vale do Jequitinhonha. Entretanto, o clima da região impõe riscos à cafeicultura de sequeiro devido à ocorrência de longos períodos de seca. Diante disso, visando à sustentabilidade técnica da cafeicultura de sequeiro na região, o objetivo deste trabalho foi verificar a uniformidade de maturação e as características dos grãos de clones da variedade clonal ‘Vitória’ na região do Vale do Jequitinhonha em condições de sequeiro. O experimento foi implantado com 13 clones da variedade Vitória, desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER). Foi avaliada a porcentagem de frutos cerejas (maduros), a porcentagem de frutos verdes, a porcentagem de frutos passas/secos, porcentagem de frutos chochos, a classificação do café quanto a peneira, a relação coco/beneficiado e a porcentagem de grãos moca. Utilizou-se o arranjo estatístico de parcelas subdivididas no tempo, em que os tratamentos constituíram a parcela e as épocas de avaliação a subparcela. A análise de variância foi realizada por meio do programa Sisvar, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-knott, a 5% de probabilidade. O clone 5 apresentou-se mais tardio com mais de 85% de frutos verdes. Houve variabilidade entre os clones quanto a classificação de grãos e rendimento, sendo que o clone 12 apresentou bom rendimento, alta porcentagem de grãos com peneira superior a 13 e baixa porcentagem de grãos moca.
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    Caracterização do microRNA miR393 encontrado em bibliotecas de RNA-seq de frutos verdes de Coffea arabica
    (Embrapa Café, 2015) Azarias, Andressa Spuri; Fernandes-Brum, Christiane Noronha; Santos, Iasminy Silva; Cardoso, Thaís Cunha De Sousa; Gomes, Matheus De Souza; Chalfun-Júnior, Antonio
    Pequenos RNAs induzem a expressão gênica em nível pós-transcricional pela condução do mRNA à clivagem, repressão da tradução ou modificação da cromatina. microRNAs (miRNA) possuem ~20-24 nucleotídeos e coordenam a expressão gênica pela regulação negativa da expressão de seus genes alvo, através da degradação sequência-específica ou através da repressão da tradução. Além de plantas modelo como Arabidopsis e Microtom, os miRNAs têm sido estudados em diferentes espécies de interesse agronômico, objetivando compreender suas funções regulatórias no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, resposta a estresses, dentre outros. Neste trabalho um pipeline específico para a busca de miRNAs homólogos às plantas modelos, foi aplicado em sequências advindas de bibliotecas de RNA-seq obtidas de frutos verdesde Coffea arabica. Como resultado 7 famílias de miRNAs foram identificadas em frutos verdes. Os resultados permitem vislumbrar estudos futuros que visem a compreensão da maturação de frutos de café e a importância dos miRNAs no processo, visando o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas para o melhoramento do café.