SPCB (09. : 2015 : Curitiba, PR) – Resumos Expandidos
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Resultados da Pesquisa
Item Microclima em sistema de cultivo de cafeeiros arborizados e a pleno sol(Embrapa Café, 2015) Carbonieri, Juliana; Morais, Heverly; Santoro, Patrícia Helena; André, JoaquimO cafeeiro consorciado com espécies arbóreas promove por meio da diversificação da área de cultivo o incremento da fitomassa, o aumento da fertilidade do solo, a proteção dos cafeeiros contra as geadas e insolação excessiva e aumento da renda do agricultor com a produção de madeira, frutos, resinas etc. Além disso, o uso da arborização em cafeeiros é uma das técnicas de mitigação para os cenários de aquecimento global e seus efeitos na cafeicultura. Porém, são necessários estudos microclimáticos para quantificar o efeito da arborização sobre os cafeeiros. O objetivo deste trabalho foi avaliar o microclima em sistema de produção de café arborizado e cultivado a pleno sol. Por meio de estações meteorológicas automáticas instaladas em uma área experimental no Instituto Agronômico do Paraná – Londrina, PR, dados de microclima foram coletados no período de outubro de 2014 a março de 2015. Os resultados indicaram que houve atenuação da radiação solar incidente nos cafeeiros arborizados provocado pelas copas das árvores, variando de 45 a 62% de acordo com o manejo árvore (poda) e sazonalidade. A presença das árvores no cafezal foi importante na redução das temperaturas máximas e incremento das temperaturas mínimas, comparada com cafeeiros a pleno sol. Desta forma, do ponto de vista climático, cafeeiros em consórcio com espécies arbóreas apresentam características favoráveis em relação aos cafeeiros a pleno sol.Item Crescimento de cafeeiros em sistemas de plantio arborizado com espécies de múltiplos usos(Embrapa Café, 2015) Venturin, Regis Pereira; Andrade, Ravani Abreu Silveira; Cunha, Rodrigo Luz da; Carvalho, Vicente Luis de; Ferreira, Marcelo MachadoA arborização com espécies para múltiplos usos que agregue valor à lavoura cafeeira torna-se uma opção interessante à medida que pode minimizar alterações climáticas, funcionar como quebra-ventos, abrigo de inimigos naturais de pragas e ainda representam uma opção de ganho para o produtor. Assim, buscando avaliar os impactos da introdução de diferentes espécies arbóreas durante o período de formação de uma lavoura de café foi instalado um ensaio em parceria com a Epamig, Associação Hanns R. Neumann Stiftung do Brasil e Fazenda da Lagoa Ltda. Foram implantadas, nas entrelinhas do café, Cedro indiano (Acrocarpus fraxinifolium), Mogno (Khaya ivorensis), Acácia (Acacia mangium), Abacate (Persea americana), Teca (Tectona grandis) e Macadâmia (Macadamia integrifolia). As plantas de Cedro, Teca e Mogno foram distribuídas entre as plantas de café na linha, em dois espaçamentos 8x13,6 m e 16x13,6 m, o Abacateiro e a Acácia em espaçamento 7x13,60 m e 14x13,60m e a Macadâmia plantada em dois espaçamentos de 5x13,6 m e 8x13,6m. O espaçamento das entrelinhas foi fixado em três linhas de cafeeiros, intercalados às espécies de sombra, num total de 13,6 m entre as linhas arborizadas. Foram feitas avaliações da altura das plantas de café e seus diâmetros de copa e de caule em função das distancias dos cafeeiros em relação às espécies arbóreas. As espécies arbóreas plantadas junto do cafeeiro não influenciaram seu crescimento das plantas de café até o segundo ano de plantio.