Coffee Science - v.06, n.2, 2011
URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/7816
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Item Composição química de frutos imaturos de café arábica (Coffea arabica L.) processados por via seca e via úmida(Editora UFLA, 2011-05) Nobre, Gilberto Westin; Borém, Flávio Meira; Isquierdo, Eder Pedroza; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Oliveira, Pedro Damasceno deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar a composição química e avaliar a qualidade de frutos imaturos de café, processados por via seca e via úmida, submetidos a diferentes períodos de repouso antes do descascamento, com presença e ausência de água. A matéria-prima utilizada foram lotes de café verde formados na produção do café-cereja descascado. O experimento foi desenvolvido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições e arranjado segundo um esquema fatorial 3 x 2 x 2 (3 tempos de repouso - 12, 24 e 48 horas; 2 tipos de processamento - via seca (verde natural) e via úmida (verde descascado); 2 condições repouso - presença e ausência de água). Foram também estudados três tratamentos adicionais: testemunha - café verde formado na produção do cereja descascado; café verde natural (café que não descascou) e café verde descascado, processados logo após a colheita. O café foi seco em camadas finas sobre terreiro de concreto e revolvido a cada 30 minutos, passando a ser amontoado após atingir o teor de água de 30% (bu), até completar a secagem. Para avaliar a qualidade, foram feitas as seguintes análises: açúcares totais, redutores e não redutores, acidez titulável total, sólidos solúveis, lixiviação de potássio, condutividade elétrica e ácidos clorogênicos. Observou-se que o descascamento dos frutos imaturos eleva os indicadores fisiológicos e químicos de qualidade do café verde. O descascamento dos frutos imaturos pode ser realizado imediatamente após a primeira operação de descascamento dos frutos maduros, sem prejuízo à qualidade. O uso da água durante o repouso dos frutos verdes não contribui para a manutenção da qualidade do café, sendo dispensável seu uso no processamento do café verde.Item Desempenho de filtros constituídos por pergaminho de grãos de café (Coffea sp.) no tratamento de águas residuárias(Editora UFLA, 2011-05) Lo Monaco, Paola Alfonsa Vieira; Matos, Antonio Teixeira de; Eustáquio Júnior, Valdeir; Sarmento, Antover Panazzolo; Moreira, Raphael Magalhães GomesAvaliou-se o desempenho de um filtro orgânico utilizando-se pergaminho de grãos de café como material filtrante no tratamento primário de águas residuárias da separação hidráulica e descascamento dos frutos do cafeeiro (ARC). A cada 2000 L filtrados de ARC, foram medidos no afluente e efluente dos filtros orgânicos a condutividade elétrica (CE) e o potencial hidrogeniônico (pH), além de quantificadas as concentrações de sólidos totais (ST), dissolvidos (SDT), suspensos (SST), fixos (SFT) e voláteis (SVT), nitrogênio total (NT), fósforo total (PT), potássio (K) e sódio (Na). Foram realizadas 12 filtragens da ARC bruta, sendo calculada a razão de concentração efluente em relação à concentração afluente. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que o filtro constituído por pergaminho de grãos de café não foi eficiente na remoção de CE, ST, SDT, SFT, SVT, N-total, P-total, K- total, tendo, inclusive, contribuído para o aumento nas concentrações efluentes dessas variáveis; entretanto, foi relativamente eficiente na remoção de SST e Na, apresentando remoção média de 60% e 30%, respectivamente.