USP - Dissertações

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    Percepção de risco e escolha dos contratos nas transações de venda do café
    (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - Universidade de São Paulo, 2012) Menezes, Renan Grassi Franco de; Zylbersztajn, Decio
    Existem evidências de que os produtores de café preferem transacionar via mercado spot ao invés de atuar em mercados de entrega futura ou realizar contratos de longo prazo com a indústria. Se o estabelecimento de contratos permite a redução do risco, quais fatores, associados a estas formas de transação, estariam influenciando a decisão dos cafeicultores? Este trabalho busca relacionar a determinação da forma de governança da transação de venda do café com a maneira como o cafeicultor percebe o risco. Sob a perspectiva da geração da renda, a preferência por relações spot, portanto, de curta duração é justificável? Como o tomador da decisão incorpora sua visão do risco para fazer sua escolha? Para esclarecer tais questões, primeiramente, são conduzidas entrevistas com produtores, visando identificar o perfil dos cafeicultores e entender como, mesmo que implicitamente, eles incorporam a gestão de rico em suas escolhas contratuais. Em seguida, este estudo elabora um modelo de simulação da renda dos produtores utilizando dois cenários, o ocorrido (cenário real) e um cenário com a adoção de contratos que limitem a margem de variação dos preços.
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    Lugares esquecidos ‐ a preservação do patrimônio no interior paulista: investigações sobre as cidades de Dourado e Nova Europa
    (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2011) Zólio, Julciléa Cristina; Pinheiro, Maria Lúcia Bressan
    Segundo o Censo do ano 2.000, em torno de 31% dos municípios do Estado de São Paulo possuem populações entre 10.000 e 50.000 habitantes, tornando‐se assim a larga maioria dos municípios de pequeno e médio porte em relação aos 15,5% de municípios com mais de 50.000 habitantes; ao mesmo tempo, esta maioria é também a menos conhecida em termos de sua criação, evolução enquanto sistema urbano, tornando impraticável um planejamento que vise a sua proteção enquanto patrimônio urbano e arquitetônico e a sua expansão futura de modo ordenado. A região em estudo é constituída por uma rede de pequenas cidades, que surgem como decorrência de diferentes fatores: a) fixação dos ‘torna viagem’, provenientes em sua maioria de Minas Gerais; b) a expansão da lavoura cafeeira; c) a chegada da ferrovia; d) ações governamentais, tais como a implantação de núcleos coloniais; e) desmembramento de grandes fazendas. Apesar das origens diversas, essas cidades fazem parte de um grupo resultante de um ideário urbanístico análogo, e reagiram em maior ou menor grau a eventos como a substituição da cultura cafeeira e a desativação e erradicação da ferrovia em detrimento da opção nacional pelo transporte rodoviário, com o início do processo de redistribuição dos fluxos de transporte das antigas linhas de ferro para as rodovias, reconfigurando as relações de identidade e interdependência dessas localidades. Entre as cidades pertencentes à zona de estudos que conseguiram um maior desenvolvimento econômico, seus núcleos centrais vem passando por um processo de decadência e deterioração, graças às contradições em seus processos de desenvolvimento, resultando em distorções e na perda da qualidade de seus espaços e conseqüentemente na qualidade de vida. Nas cidades menores, as áreas centrais foram ‘preservadas pela pobreza’, sendo que na maioria delas, as instituições mais importantes ainda estão ali localizadas, o que não impede que seu patrimônio arquitetônico seja descaracterizado e substituído por falta de legislação específica para suas necessidades e características. Além da perda do patrimônio arquitetônico, também vem se perdendo os valores e costumes da região, resultando em atitudes equivocadas em relação à realidade física local. Entende‐se como necessário um resgate desses valores patrimoniais, principalmente uma maior divulgação da história local aos seus habitantes, a fim de contribuir para a sua ressignificação. Por acreditarmos que a produção espacial urbana do passado tem vínculos estreitos com o presente, configurando‐se como um referencial histórico, e a sua degradação e desvalorização implicam na perda da identidade cultural e da qualidade de vida de toda a região em estudo, o presente trabalho pretende contribuir para a preservação do patrimônio ambiental urbano das cidades de Dourado e Nova Europa, mas de forma flexível e que possa servir de referência para as demais cidades da região.
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    De centro a periferia: as transformações sofridas pelo Nordeste Paulista na chegada do café (1873 - 1905)
    (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2016-06-30) Costa, Rafael Giorgi; Mori, Klara Kaiser
    Este estudo teve como objetivo avaliar a influência exercida pela agroexportação no desenvolvimento do mercado interno paulista ao final do século XIX. Os dados referentes à composição social e à produção agrícola para os anos de 1836 e 1854, aqui cartografados, revelaram que as áreas mais dinâmicas do mercado interno eram as regiões pecuárias dos caminhos do sul e do Nordeste Paulista, guardando certo afastamento em relação às regiões da agroexportação de cana e café. Esses circuitos do gado eram mais longos e mais lucrativos que o mercado de gêneros alimentícios como o arroz, o feijão e o milho, produzidos no bojo, porém à margem, das fazendas de cana e café do quadrilátero do açúcar e do Vale do Paraíba. O Nordeste Paulista ou Sertão do Rio Pardo, objeto de estudo deste trabalho, foi responsável por articular o Brasil Central Pecuário (Goiás, Mato Grosso e Triângulo Mineiro) com a faixa litorânea Centro-Sul (Rio de Janeiro e São Paulo), constituindo- se como importante centro de cria e (re)engorda. Tal centralidade foi operada por uma elite de chefes-de-parentela pecuaristas residente nos municípios de Franca e Batatais, e cuja reprodução como classe dominante envolvia a inserção em cargos políticos e militares, a propriedade da terra e, consequentemente, o domínio sobre grande contingente populacional, incluindo agregados, escravos, compadres e parentes. A fim de avaliar se essa centralidade do mercado interno resistiu ao avanço cafeeiro que atingiu a região na década de 1880, questão ainda em aberto na historiografia, procurou-se pela presença das parentelas e suas linhagens nas listas dos maiores fazendeiros do período de transição. Revelou-se que a elite não só se inseriu como foi protagonista da economia cafeeira na região nas décadas de 1880 e 1890. No entanto, já na virada do século, todo o Estado de São Paulo sofreria com uma forte crise na economia cafeeira, demonstrando a fragilidade e suscetibilidade do mercado externo. Os dados da produção cafeeira do ano de 1905 apontam para a baixa relevância de Franca e Batatais no universo da agroexportação, enquanto os números da produção de gado desse mesmo ano indicam o deslocamento do eixo principal de articulação pecuária para oeste, mais precisamente para os municípios de Jaboticabal e Barretos, que assumiram a primazia no setor. Conclui-se que a aproximação da agroexportação foi um fator importante que levou à reestruturação do mercado interno para áreas contíguas, devido ao grande desvio de investimentos por parte daquela elite pecuária para a economia cafeeira, o que revelou, em última instância, a dificuldade de ancoragem da produção endógena no espaço quando seu território se mostra atrativo para o estabelecimento da agroexportação.
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    Santos das avenidas: a moradia burguesa no início do século XX
    (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2007) Santos, Cynthia Regina de Araújo Evangelista dos; Lemos, Carlos Alberto Cerqueira
    Estudo da arquitetura das moradias da burguesia santista no período do auge da exportação do café - passagem do século XIX para o XX - até 1929. São analisadas em especial as residências localizadas nas avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias, novos eixos que partiram do núcleo colonial antigo e seguiram em direção às praias organizando a ocupação das novas áreas da cidade. Reconhecimento desse período como o momento em que a cidade passou por profundas transformações - econômicas, sociais e culturais - recebeu as ferrovias, foi urbanizada e saneada com sistema de canais e viu seu porto se transformar no maior exportador de café do país.
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    Novos instrumentos de financiamento do agronegócio brasileiro e uma análise das alternativas de investimentos para o CDA/WA
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Silva, Gustavo de Souza e; Marques, Pedro Valentim
    O instrumento tradicional de financiamento é aquele utilizado pelo Sistema Nacional de Crédito Rural - SNCR e que possui como fonte o orçamento do governo, as exigibilidades bancárias, a poupança verde etc. Os instrumentos não tradicionais podem ser considerados os novos mecanismos com fonte de recursos privados e que pretendem substituir os instrumentos tradicionais no financiamento agropecuário. A Lei n o 11.076, de 30 de dezembro de 2004, oficializou cinco títulos de créditos que deverão ser utilizados pelos agentes do agronegócio para captarem recursos privados para o seu financiamento e aumentar o giro de capital dentro do próprio setor, além de dar nova redação à Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, que dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários. Os novos instrumentos de financiamento do agronegócio são denominados de: Certificado de Depósito Agropecuário - CDA, Warrant Agropecuário - WA, Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA, Letra de Crédito do Agronegócio - LCA e Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA. O objetivo destes instrumentos é desvincular a concessão de crédito do sistema oficial e desenvolver um novo mecanismo de financiamento do agronegócio através de papéis lastreados em produtos depositados e títulos de dívidas agrícolas que deve ampliar o relacionamento entre o setor financeiro e o setor como um todo, devendo tornar o financiamento mais eficiente para o produtor e menos onerosos aos cofres públicos. Este trabalho define o cenário brasileiro onde estes novos títulos do agronegócio foram instituídos, apresenta as justificativas para a criação destes títulos e expõe os mecanismos atualmente utilizados pelo mercado para captar recursos da iniciativa privada, apresenta e discute a legislação desses novos instrumentos. E por último buscaram-se alternativas de investimento para estes papéis nos mercados físicos e futuros de seis produtos agrícolas de janeiro de 2005 a outubro de 2005: açúcar cristal, algodão, arroz, café arábica, milho e soja. Duas situações foram consideradas: especulações com o CDA e o WA, onde o investidor adquire o papel e especula com cada produto; e operação de spread, onde o investidor compra o CDA/WA (mercado físico) e trava o rendimento numa operação com o mercado futuro da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F, sem ficar exposto a variações de preço. No caso do arroz apenas a análise dos preços físicos foi elaborada devido à ausência do mercado futuro para este produto na BM&F. A partir disso, concluiu-se que a especulação com os produtos agrícolas não teve um bom resultado no período. Já as operações de spread do mercado futuro da BM&F com o CDA/WA ofereceram boas oportunidades de rentabilidade ao investidor que conseguiu captar o momento correto para a operação.
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    Volatilidade e informação nos mercados futuros agropecuários brasileiros
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2013) Christofoletti, Maria Alice Móz; Marques, Pedro Valentim
    O objetivo deste trabalho é investigar as relações entre a atividade de negócios, representada pelas variáveis de contratos em aberto e volume negociado, o conteúdo informacional dos diferentes grupos de participantes, categorizados pela bolsa brasileira, e a volatilidade diária e intradiária dos preços futuros para boi gordo, café arábica e milho, contratos agropecuários de maior liquidez na BMF&BOVESPA. O ferramental metodológico foi baseado nos trabalhos de Bessembiender e Seguin (1992), Daigler e Wiley (1999) e Wang (2002), amparados, majoritariamente, pela teoria de microestrutura de mercado e noise trading. Os resultados encontrados sugerem que existe relação entre contratos em aberto, volume negociado e volatilidade dos preços futuros. No caso de contratos em aberto, foi encontrada uma relação negativa (positiva) entre a série esperada (não esperada) e volatilidade, sendo que o impacto da série não esperada é superior, em magnitude, ao da série esperada. Para o volume negociado, em geral, há evidência de um efeito positivo do volume negociado (tanto esperado como não esperado) sobre a volatilidade, sendo que a série esperada apresentou maior impacto do que a série não esperada. Quanto ao conteúdo informacional dos participantes, no modelo com volatilidade diária, encontrou-se evidência de que choques de demanda de pessoa jurídica não financeira contribuiu para o aumento da variação dos preços futuros de boi gordo. No contrato de café arábica, o modelo sugere que choques de demanda de pessoa física influencia a volatilidade de forma positiva, enquanto que no contrato de milho, choques de demanda de todas as categorias de agentes, com exceção da pessoa jurídica não financeira, aparentemente atuam de forma a incrementar a volatilidade dos preços futuros. Desta forma, a separação da posição líquida não esperada e a avaliação do impacto positivo dos choques de demanda sobre a volatilidade sugerem que tais investidores são não informados. No âmbito da análise da volatilidade intradiária, os resultados obtidos são, majoritariamente, similares aos encontrados no modelo que analisa a volatilidade diária. Ademais, a regressão quantílica possibilitou o mapeamento completo dos impactos das variáveis analisadas, mostrando que há diferenças significativas em relação à influência das séries nos diferentes quantis da distribuição condicional da volatilidade, tanto diária quanto intradiária.
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    Análise da relação entre contratos futuros agropecuários e mercado de ações com foco em períodos de crise
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2011) Grola, Mariangela; Lima, Roberto Arruda de Souza
    Mais do que uma ferramenta para gestão do risco de preços para produtores e consumidores, os contratos futuros agropecuários tem se tornado uma importante opção de investimento principalmente em períodos de crise quando os riscos no mercado de ações aumentam. No Brasil, a participação de investidores no mercado futuro agropecuário ainda é pequena, mas há um considerável potencial de crescimento, posto que o país é um importante player no mercado internacional das principais commodities agropecuárias como café, soja, milho, açúcar, etanol e carne. Neste contexto, será analisada neste trabalho a relação entre os retornos resultantes de posições compradas em contratos futuros agropecuários negociados na BM&FBOVESPA e o retorno apresentado pelo mercado de ações, representado pelo Índice Bovespa com atenção especial aos períodos de crise. Para isso, utilizou-se uma metodologia similar a desenvolvida por Baur e Lucey (2009) buscando identificar em qual categoria – porto seguro, hedge ou diversificador - os dois principais contratos futuros negociados na BM&FBOVESPA - boi gordo e café arábica – se encaixam. Os comportamentos de tais contratos foram analisados de forma isolada e também considerando carteiras formadas pelo ponto de mínimo risco da teoria do portfólio de Markowitz. Como resultado identifcou-se que o contrato futuro do boi gordo atua como hedge em relação ao mercado de ações, já o contrato futuro do café arábica, por apresentar correlação positiva, mas não perfeita, atua como diversificador. Combinando os dois contratos em posição comprada durante todo o período obteve-se uma carteira cuja variância média foi inferior a variância do boi gordo e do café arábica, no entanto esta carteira apresenta correlação positiva em relação ao mercado de ações, o que a coloca na categoria de diversificador. Outra combinação entre os contratos foi feita utilizando uma estratégia dinâmica de negociação, ou seja, a posição adotada pelo investidor se altera no decorrer do tempo. Esta carteira apresentou uma variância média inferior à carteira estática e a correlação com o mercado de ações reduziu ainda mais, porém continuou positiva. Sendo assim, o boi gordo mostrou ser o contrato que melhor protege o investidor, mas seu retorno médio é inferior se comparado às demais opções, já a carteira dinâmica apresenta a segunda menor correlação e um retorno superior. Vale destacar que, apesar de nenhum contrato ter se mostrado como porto seguro em relação ao mercado de ações, todos podem ser utilizados com a finalidade de redução do risco.
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    Análise do custo-benefício da exportação de água virtual no setor agropecuário brasileiro
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2018) Gelain, Jaquelini Gisele; Almeida, Alexandre Nunes de
    Análise de custo-benefício (CBA) é um instrumento de avaliação de políticas que auxilia na tomada de decisão, empregada principalmente por gestores públicos. A CBA foi utilizada com o intuito de alcançar o objetivo principal desse estudo: verificar se a exportação de água virtual – água incorporada em um produto durante seu processo produtivo – embutida em 10 produtos do setor agropecuário brasileiro, no período de 2002 a 2016, está sendo benéfica ao Brasil. Os produtos estudados foram agrupados em 5 grupos, Açúcar, Café, Milho, Soja e Boi que, somados, desde o ano de 2012 têm representado mais de 20% do total das exportações brasileiras, em termos monetários, US$. Para qualquer análise custo- benefício é necessário que todos os impactos (custos e benefícios) sejam monetizados para se apurar o benefício líquido (BL), que é alcançado diminuindo-se os custos (C) dos benefícios (B), (BL = B − C). O estudo admitiu como custo os custos de produção, dos produtos estudados; a tarifa de armazenagem portuária; e, o valor da água virtual exportada pelo Brasil. Como benefício está sendo considerado o valor recebido com a exportação desses produtos, convertido em moeda nacional. Dessa forma, para alcançar o objetivo principal do estudo, foi necessário precificar a água virtual, um dos objetivos específicos do estudo. Ademais, o estudo apresenta ainda os principais parceiros importadores do Brasil, com relação aos produtos estudados; a importância brasileira como país exportador para esses parceiros importadores; a diferença no volume de água utilizado para produção, tanto no Brasil quanto nesses importadores; e, o volume e o valor total da água virtual exportada no período analisado. A hipótese central que norteou esse trabalho é que o Brasil obteve mais benefícios do que custos ao exportar água virtual, embutida na cesta de produtos agropecuários escolhida. Inclusive, essa hipótese pôde ser confirmada, uma vez que se identificou, por meio da CBA, benefícios totais líquidos positivos, no período de 2002 a 2016, isto é, os benefícios (valor das exportações) superaram os custos (custo de produção, tarifa portuária e valor da água virtual). No que tange aos benefícios líquidos por grupo de produto estudado, os mesmos apresentaram resultado negativo em alguns anos do período analisado. Como exemplo, para o grupo Milho, nos anos de 2005, 2006 e 2009 os benefícios líquidos foram negativos. Quanto aos benefícios totais líquidos, os mesmos foram de R$ 216.342.482.411,98 no período de 2002 a 2016. Em relação ao volume total de água virtual exportada, incorporada nos produtos abordados pelo estudo, no período analisado, o mesmo foi de 2.514.850,651 milhões de m3 de água. Em termos de valor monetário, o total apurado para esse volume de água foi de R$ 27.166.366.824,47.
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    Avaliação do risco e o impacto do hedge simultâneo de preços e câmbio para o exportador de café no Brasil
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2015) Kairalla, Julio Cesar; Martines Filho, João Gomes
    Este trabalho tem como analisa principal a estratégia de hedge para o exportador de café nas principais regiões brasileiras, utilizando o modelo tradicional de hedge de variância mínima para a receita. São propostas quatro estratégias: sem hedge, hedge de preço do café, hedge de câmbio e hedge simultâneo de preço do café e câmbio. Chega-se à conclusão que a estratégia de hedge simultâneo de preços e câmbio é mais efetiva em diminuir a variância da receita do produtor em relação a outras estratégias analisadas. A redução do risco de taxa de câmbio, em conjunto com o risco de preços é importante para a gestão estratégica dos exportadores de commodities.
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    Análise de estratégias de hedging estáticas aplicadas a commodities agrícolas
    (Escola Politécnica - Universidade de São Paulo, 2008) Rossi, Cláudio Antonio; Ribeiro, Celma de Oliveira
    Dentre as diversas ferramentas disponíveis para gestão de risco no mercado financeiro, este trabalho analisa estratégias de hedging para commodities agrícolas, utilizando o mercado futuro. Isto posto, efetua-se uma revisão das diferentes estratégias apresentadas pela literatura e analisa-se sua aplicação para o mercado brasileiro. Ao construir uma estratégia de hedging no mercado futuro, busca-se determinar o número de contratos a ser adquirido ou vendido, de forma a reduzir o risco financeiro, resultante de oscilações adversas no preço dos ativos. Ou seja, considerando-se um portfólio composto por dois ativos, um no mercado à vista e outro no futuro, as diferentes medidas de desempenho – caracterizadas pelas diversas estratégias - conduzem a diferentes portfólios ótimos. Dessa forma, pretende-se analisar qual a melhor estratégia, determinando, implicitamente, qual a composição de portfolio mais adequada a um agente específico no mercado de commodities. São analisados o mercado do café, da soja, do açúcar e do álcool. Ativos financeiros, como o câmbio e o Ibovespa, também são considerados, a fim de averiguar eventuais diferenças de comportamento das estratégias, resultantes de peculiaridades do mercado de commodities. As estratégias estudadas foram: de mínima variância; de mínima variância condicionada ao período de carregamento, de maximização do índice de Sharpe; de maximização da utilidade esperada; de minimização do coeficiente de Gini estendido; de regressão linear; de regressão linear condicionada ao conjunto de informações e regressão linear condicinada ao conjunto de informações e ao período de carregamento. Apesar de o trabalho considerar somente estratégias estáticas, que se caracterizam por, uma vez determinado a quantidade de contratos a se posicionar no mercado futuro, não mais se alterar até o vencimento dos mesmos, adotou-se uma abordagem dinâmica para análise, presumindo que o portfólio pudesse ser reestruturado ao longo do tempo, de acordo com o comportamento do mercado, permitindo empregar uma abordagem mais próxima da realidade. Os resultados indicaram que as estratégias possuem diferenças, derivadas de sua estrutura, mas não variaram significativamente em função do tipo de commodity analisada. Não foi possível também identificar uma estratégia que fosse superior às demais, ou mais adequada, para uma commodity específica, do ponto de vista de resultado financeiro. Os resultados sugerem entretanto, que a seleção de uma estratégia por parte do investidor, deverá considerar as tendências de mercado, abrindo espaço para a incorporação desta informação nos modelos empregados.