USP - Dissertações

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    Evidências do efeito do consumo de café sobre a gravidade da doença coronariana e qualidade de vida do portador
    (Universidade de São Paulo, 2012) Casagrande, Juliana Gimenez; Campino, Antônio Carlos Coelho
    Considerando a importância econômica estratégica do Brasil no mercado mundial de café e as evidências ainda pouco avaliadas sobre os efeitos do seu consumo sobre a saúde humana, este estudo buscou investigar a relação entre consumo de café e seus efeitos sobre a qualidade de vida de pacientes portadores de doença coronariana. Uma vez que esta doença é uma das principais causas de mortalidade no país. Além disso, a escolha desse mal específico como objeto de estudo está relacionada ao fato de existirem ainda poucos trabalhos na literatura. Deste modo, este estudo busca contribuir para o preenchimento desta lacuna, aumentando o grau de informação sobre o assunto. Objetivos: Verificar se os efeitos do consumo de café não são maléficos para a gravidade da doença coronariana e qualidade de vida do portador. Metodologia: Foi coletada uma amostra intencional de 115 pacientes com diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) freqüentadores de duas instituições de saúde: ambulatório de Cardiologia do InCor Osasco, localizado na Policlínica Zona Norte “Dona Leonil Crê Bortolosso” e na Unidade Clínica de Coronariopatia Crônica do Instituto do Coração InCor – HCFMUSP. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário e para execução dos resultados foi utilizado o modelo estatístico probit com auxílio do software STATA 10.0. Resultados: O consumo de café demonstrou uma capacidade significativa de aumentar a probabilidade do paciente apresentar um melhor perfil clínico, ou seja, está relacionado com melhores níveis de gravidade da DAC. A única relação inversa significativa apontada foi entre o consumo de café e indicador de estabilidade de angina. Conclusão: O consumo de café não proporcionou efeitos maléficos para a qualidade de vida dos portadores de DAC e para a gravidade da DAC.
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    Disponibilidade de cálcio em leite adicionado de outros alimentos
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo, 2007) Nogueira, Fabiana Andréa Gobbo; Brazaca, Solange Guidolin Canniatti
    Caracterizada pela diminuição da microarquitetura da estrutura óssea, a osteoporose é considerada uma importante questão de saúde pública mundial devido à alta incidência, e as decorrentes conseqüências. A continua e progressiva diminuição da massa óssea, com o avançar da idade, está relacionada a fatores como sexo, atividade física e dieta inadequada. Um dos meios mais eficazes para a prevenção da perda de massa óssea, é a boa formação do esqueleto durante a infância e adolescência, a qual está associada, entre outros fatores, a uma ingestão adequada de cálcio. No entanto, grandes proporções de crianças e jovens apresentam consumo de cálcio abaixo das recomendações diárias de ingestão para as respectivas faixas etárias. Quando é necessário adequar nutricionalmente a dieta avaliar somente a quantidade de cálcio ingerido não é suficiente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a disponibilidade do cálcio no leite de vaca sob influência de seus interferentes. Foram analisadas amostras de leite (UHT) integral e desnatado misturados com: banana cultivar Nanica; mamão cultivar Formosa; maçã cultivar Gala com e sem casca; achocolatado em pó e infusão de café. As amostras foram submetidas às análises de composição centesimal, fatores antinutricionais (taninos, ácido oxálico e ácido fítico), minerais e cálcio dialisado. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística empregando o teste de Tukey, utilizando o software SAS (1996) e o teste de correlação de Pearson, pelo programa Microsoft Office Excel (2003). Quanto à composição centesimal e mineral e ao cálcio disponível, apenas o componente lipídeo apresentou diferença significativa em nível de 5 %, entre as amostras compostas por leite integral e as compostas por leite desnatado. Apenas o ferro apresentou correlação significativa positiva para a disponibilidade de cálcio. As amostras compostas por leite integral e desnatado, ambas misturadas com: banana e mamão apresentaram os melhores resultados para a disponibilidade de cálcio. Porém, as amostras formadas por misturas de leite integral e desnatado com achocolatado em pó apresentaram resultados numéricos superiores às demais amostras analisadas, com relação à quantidade de cálcio/amostra, cálcio dialisado e cálcio disponível em porção de 200 mL/amostra, provavelmente devido à formulação do achocolatado em pó. A casca da maçã não influenciou no resultado da disponibilidade do cálcio.