Revista da Sociedade Brasileira de Fitopatologia

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    Doenças associadas à Xylella fastidios no Brasil
    (Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), 2022) Carvalho, Isis Gabriela Barbosa; Esteves, Mariana Bossi; Froza, Joyce Adriana; Kleina, Heloisa Thomazi; Souza Neto, Reinaldo Rodrigues de; Souza, Alessandra Alves de; Coletta-Filho, Helvécio Della
    Com base em informações genômicas, a bactéria Xylella fastidiosa é classificada em três principais subespécies: fastidiosa, multiplex e pauca. Essas diferentes subespécies são transmitidas naturalmente por meio de insetos vetores, conhecidos como cigarrinhas, que se alimentam da seiva dos vasos do xilema das plantas, local de colonização da bactéria. Devido, principalmente, à obstrução no transporte de água e sais minerais nesses vasos condutores, a bactéria X. fastidiosa ocasiona sérias doenças em diferentes culturas de interesse econômico. No Brasil, esse fitopatógeno foi detectado, pela primeira vez, em ameixeira, cultura na qual a subespécie multiplex é responsável pela doença conhecida como escaldadura das folhas da ameixeira (EFA). Posteriormente, a subespécie pauca foi reportada como responsável pela clorose variegada dos citros (CVC), em plantas de laranjeiras doces no estado de São Paulo. A subespécie pauca também foi encontrada em plantas de café, no mesmo Estado, ocasionando a atrofia dos ramos do cafeeiro (ARC), doença cujos danos ainda não foram bem quantificados. Recentemente, a subespécie pauca também foi encontrada em oliveiras ocasionando a síndrome do dessecamento foliar das oliveiras (SDFO), relatada em olivais no Sudeste brasileiro, especialmente na região da Serra da Mantiqueira. Nessa revisão foram abordados aspectos específicos dessas doenças, assim como medidas que podem ser adotadas como manejo.