UFSM - Dissertações

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    A alternativas da agricultura familiar como estratégia de manutenção e permanência no espaço rural do município de Tabapuã, SP nas sucessivas expansões de monocultura de café, laranja e cana-de-açúcar
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2016-03-04) Pelisson, Guilherme Valagna; David, César de
    Neste trabalho almeja-se reconhecer as estratégias dos agricultores familiares frente a expansão das monoculturas de café, de laranja e de cana-de-açúcar no espaço rural do município de Tabapuã, São Paulo. Para isso realizou-se uma investigação em diferentes etapas metodológicas: inicialmente, fez-se a pesquisa bibliográfica; em outra, coletou-se dados secundários (IBGE, Fundação Seade, Casa da Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Biblioteca Municipal); e por fim, fez-se o trabalho de campo, primando a realização de entrevistas estruturadas junto aos sujeitos da pesquisa. Salienta-se que a intensa produção dos agricultores desencadeou processos de organização/reorganização socioespacial desta unidade territorial, ocasionando, nesse espaço, a desarticulação e redução da agricultura familiar. A expansão da plantação de monocultivos para a exportação resultou em efeitos no campo deste município. No que tange a monocultura do café, ressalta-se a meação. Em outro momento houve a contratação de trabalhadores temporários (boias-frias) para a colheita da laranja, resultando impactos socioeconômicos. Por fim, ocorreu a substituição de fundamentais culturas e, até mesmo, da área destinada ao café e a laranja, devido a expansão da cana de açúcar. No que tange aos impactos ocorridos à agricultura familiar, aponta-se a dificuldade de manutenção dessa atividade frente aos obstáculos impostos pela expansão das culturas comerciais de interesse no mercado internacional. Portanto, verificou-se os impactos relacionados a expansão das monoculturas no período analisado, bem como, à agricultura familiar, a qual encontra-se desassistida pelo poder público municipal. Além disso, constatou-se a falta de orientação desses agricultores frente a atuação do Estado para o desenvolvimento desta atividade, a qual, por sua vez, caracteriza-se como fundamental abastecedora de alimentos básicos e essenciais para a população brasileira.