UFLA - Dissertações

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/3332

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Extratos de cascas de maracujá e de laranja na indução de resistência em cafeeiro contra a ferrugem e em tomateiro contra mancha bacteriana
    (Universidade Federal de Lavras, 2011-08-05) Xavier, Kátia Viana; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    A indução de resistência em plantas contra doenças é uma alternativa ao uso de pesticidas, pois ativa os mecanismos de defesa latentes do hospedeiro. Hipotetiza-se que os extratos derivados de casca de laranja e de maracujá sejam capazes de atuar como indutores de resistência contra uma ampla gama de patógenos. Estes resíduos contêm grande quantidade de pectina, que pode ser fragmentada, física e/ou enzimaticamente, em oligogalacturonídeos (OGAs), potentes eliciadores de resposta de defesa em plantas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de extratos à base de casca de maracujá e laranja na proteção e na indução de resistência em cafeeiro contra a ferrugem (Hemileia vastatrix) e em tomateiro contra a mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria). Mudas de cafeeiro e tomateiro foram pulverizadas com extratos de casca de maracujá (M) e de laranja (L), produzidos com ou sem inoculação do agente produtor de pectinase, Cladosporium cladosporioides (cc), em duas concentrações, puros (100%) ou diluídos (50%). Mudas de café e tomate foram inoculadas com H. vastatrix e X. vesicatoria, sete e quatro dias após a pulverização, respectivamente. Em cafeeiro, os extratos mais eficientes na proteção das plantas foram L50% + cc e L50% e, em tomateiro, M50% e M50% + cc. Estes extratos apresentaram baixa ou nenhuma toxidez in vitro a H. vastatrix e X. vesicatoria, respectivamente. No experimento de café, foi observado aumento na atividade de enzimas, ascorbato peroxidase (APX), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), peroxidase (POX) e polifenoloxidase (PPO). Além disso, houve aumento nos teores de fenóis solúveis totais. No experimento de tomate, plantas pulverizadas com M50 e M50 + cc apresentaram aumento na atividade das enzimas de defesa, catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), peroxidase (POX), polifenoloxidase (PPO) e fenilalanina amônia liases (FAL), em relação às testemunhas pulverizadas com água. Foi observado também aumento nos teores de lignina e clorofila. Os extratos de casca de laranja e maracujá conferiram níveis de proteção satisfatórios, pois, possivelmente, houve reconhecimento dos OGAs por estas plantas, as quais ativaram as respostas de defesa. Evidenciou-se, portanto, que os extratos à base de casca de laranja e de maracujá foram eficientes na proteção e na indução de resistência em cafeeiro contra a ferrugem e em tomateiro contra a mancha-bacteriana.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Transformação genética de Colletotrichum gloeosporioides agente etiológico da mancha manteigosa em cafeeiro com o gene gfp
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-07-30) Armesto, Cecília; Abreu, Mário Sobral de
    A cultura do café sofre com diversos problemas fitossanitários, dentre os quais evidenciam-se doenças de natureza fúngica, como a mancha-manteigosa, causada por Colletotrichum gloesporioides Penz, cuja ocorrência vem se agravando nas regiões produtoras de café (Coffea arabica L.). A falta de informações sobre o patossistema Colletotrichum x Cafeeiro dificulta a elucidação de aspectos relacionados à patogenicidade de raças e de transmissibilidade. A utilização de microrganismos geneticamente modificados por meio de marcadores moleculares tem sido uma ferramenta importante para esses tipos de estudos. Desse modo, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência de dois sistemas de transformação genética utilizando o gene marcador gfp, assim como as características culturais, a estabilidade dos transformados e a patogenicidade dos isolados transformados de Colletotrichum gloeosporioides. Utilizando os dois sistemas de transformação (PEG e eletroporação) constatou-se a eficiência de ambos, confirmada por meio de microscopia de epifluorescência e pela resistência ao antibiótico higromicina-B, quando incorporado ao meio de cultivo. O fungo manteve suas características morfológicas e culturais quando comparado aos isolados selvagens. Ao ser inoculado em plântulas de café, verificou-se que a patogenicidade dos isolados transformados não foi alterada após a transformação.