UFRN - Dissertações

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    A cafeína exerce efeitos positivos sobre a memória tipo-episódica em ratos adultos sem influenciar a sobrevivência neuronal no giro denteado
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04) Macêdo, Priscila Tavares; Silva, Regina Helena da
    A cafeína é um leve psicoestimulante que em baixas doses tem efeitos cognitivos e mnemônicos positivos, enquanto em altas doses tende a possuir efeitos prejudiciais sobre esses processos. A memória tipo-episódica em roedores pode ser avaliada com tarefas hipocampo-dependentes. O giro denteado é uma subregião hipocampal onde ocorre neurogênese no adulto, e acredita-se que esse processo esteja relacionado à sua função de separação de padrões, ou seja, identificação de padrões espaço-temporais para discriminar eventos. Além disso, a neurogênese é influenciada pelo aprendizado de tarefas espaciais e contextuais. Nosso objetivo foi avaliar os efeitos comportamentais em tarefas tipo-episódicas, em ratos Wistar machos, submetidos a tratamentos agudo ou crônico com cafeína, nas doses de 15mg/kg ou 30mg/kg. Além disso, procuramos avaliar as relações do efeito crônico da cafeína, em doses baixa e elevada, bem como da influência do aprendizado de tarefas hipocampo-dependentes, sobre a sobrevivência de neurônios nascidos no início do tratamento, fazendo uso de BrdU para marcar novas células geradas no giro denteado. Quanto ao tratamento agudo, vimos que o grupo salina tendeu a apresentar melhor discriminação temporal e espacial que os grupos cafeína, nas tarefas executadas. Os resultados do tratamento crônico mostraram que houve melhor discriminação do grupo cafeína 15 mg/kg (dose baixa) quanto ao aspecto temporal da memória episódica; já o grupo cafeína 30mg/kg (dose alta) conseguiu discriminar melhor temporalmente em condição de maior dificuldade de execução em comparação a menor dificuldade. Avaliação da neurogênese por meio de imunohistoquímica para contagem de novos neurônios gerados no giro denteado não revelou nenhuma diferença entre os grupos do tratamento crônico. Assim, os efeitos positivos mnemônicos do tratamento crônico com cafeína não estão relacionados com a sobrevivência neuronal. Entretanto, outro mecanismo plástico deve explicar o efeito mnemônico positivo, haja vista que não houve melhora nos grupos tratados com cafeína administrada agudamente.
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    Efeito protetor de agentes remineralizantes ao manchamento por café de dentes submetidos a clareamento de consultório
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Pimentel, Leonardo Nunes Maia; Assunção, Isauremi Vieira de
    O objetivo desse estudo foi avaliar a influência de agentes remineralizantes sobre a susceptibilidade do esmalte clareado à pigmentação por café durante o clareamento de consultório. Cinquenta incisivos bovinos foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=10) em função dos agentes remineralizantes: G1 gel de peróxido de hidrogênio a 35% (grupo controle); G2, gel de peróxido de hidrogênio a 35% e gel de flúor neutro a 2%; G3, gel de peróxido de hidrogễnio a 35% e gel de fosfato de cálcio nanoestruturado, G4, gel de peróxido de hidrogênio a 35% e pasta de caseína-fosfoptídia- fosfato de cálcio amorfo e; G5 gel de peróxido de hidrogênio a 35% ,sem agente remineralizante. Todos os grupos com exceção do grupo G1 (grupo controle) foram submetidas a pigmentação com café solúvel de acordo com as orientações do fabricante. As amostras foram imersas no café, em temperatura de 55C, 1 vez ao dia por 4 minuto. As alterações de cor foram realizadas pelo espectrofotômetro Easyshade, pelo método CIE Lab, antes e depois das 3 sessões de clareamento. Os dados foram submetidos à Análise de Variância ANOVA. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significantes entre as substâncias remineralizantes para os parâmetros *L, *a, *b e ∆E (p<0,0001). Os valores de L*, para o grupo G5, e os de *b, para os grupos G2 e G5, diferiram do grupo controle. Após a 3a sessão de clareamento, os grupos do Fluor (G2) e aquele sem agente remineralizante (G5) apresentaram valores de ∆E inferiores ao grupo controle, que não foi submetido a pigmentação. Concluiu-se que a apenas os agentes remineralizantes Nano aglomerados de Fosfopeptídeos de Caseína-Fosfato de Cálcio Amorfo e Fosfato de Cálcio Amorfo foram capazes de reduzir a interferência do café na eficácia clareadora do peróxido de hidrogênio.