UNICENTRO - Dissertações

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    Desenvolvimento de uma metodologia eletroanalítica para a determinação de cafeína em cogumelos cultivados com resíduos de café
    (Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2017) Kultz, Thiellen Wrobel
    Os cogumelos são seres vivos pertencentes ao reino Fungi e possuem diversas finalidades na culinária, na ornamentação, na medicina, bem como para fins alucinógenos e venenosos também. Houve um aumento no interesse na produção e no consumo de cogumelos comestíveis, como o cogumelo Pleurotus. O cultivo desse cogumelo é realizado utilizando diversos extratos como cana de açúcar, farelo de trigo e resíduos como sementes e borras de café. A composição química dos cogumelos é influenciada pelo substrato em que é cultivado, onde pode ocorrer a absorção de compostos originalmente presentes no mesmo. Este estudo teve como foco o cogumelo Pleurotus e como objetivo principal a determinação de cafeína em cogumelos comestíveis do gênero Pleurotus que tiveram presença de resíduos de café, no mínimo, em uma parte de seu cultivo. O presente trabalho apresenta o estudo de otimização de parâmetros das técnicas eletroanalíticas de voltametria de onda quadrada (VOQ) e voltametria cíclica bem como a validação deste método para a determinação de cafeína em cogumelos Pleurotus cultivados com resíduos de café. Para confirmar a validação do método eletroanalítico de determinação foram avaliados os parâmetros linearidade, limites de detecção e quantificação, precisão e exatidão, os quais foram obtidos por meio de diferentes técnicas estatísticas. Os resultados indicaram que o método utilizado apresenta boa exatidão, devido às altas taxas de recuperação com médias de aproximadamente 107,09 %. O método é preciso quando avaliado em termos de repetitividade e precisão intermediária, com valores de 9,79 e 10,02 % respectivamente. Os limites de detecção (LD) e de quantificação (LQ) de 0,29 e 0,98 μmol/L, respectivamente, foram baixos, demonstrando dessa maneira a sensibilidade da técnica de voltametria de onda quadrada. Observa-se também a boa linearidade na faixa de concentrações de 0,91 a 10,3 μmol/L, com valores de F regressão (3563,26) > F crítico (4,68), sem evidências de falta de ajuste ao modelo linear (F faj (0,85) < F crítico (2,65), p > 0,05). Através do método validado, foi constatado que o cogumelo que apresentou nas etapas de cultivo e inóculo os resíduos de café apresentou concentrações de cafeína de aproximadamente 1,20 mg/g e o cogumelo que teve seu inóculo em palha de azevém e cultivo sobre semente de café apresentou concentrações de 0,7 mg/g. Portanto, ambas as amostras apresentaram teores significativos de cafeína, demonstrando assim que o cogumelo é capaz de absorver cafeína a partir do substrato de cultivo.
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    Cafeína em cogumelo Pleurotus ostreatus cultivado com resíduos de café
    (Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2015) Ramalho, Andressa Navarro; Torres, Yohandra Reyes
    Cogumelos pertencem ao Reino Fungi e são utilizados para diversos fins, como por exemplo, na culinária, na medicina, como alucinógenos, com fins ornamentais, porém também há aqueles que são venenosos. Houve um aumento no interesse na produção e consumo de cogumelos comestíveis, particularmente no gênero Pleurotus. O cultivo do Pleurotus pode ser realizado em diversos substratos como a polpa de café, cana de açúcar e farelos de trigo, entre outros. A composição química do cogumelo é influenciada pelo substrato em que é cultivado podendo ocorrer a absorção e/ou modificação de compostos originalmente presentes no substrato. O estudo focou o Pleurotus ostreatus, cujo nome popular no Japão é Hiratake, e é o quarto cogumelo comestível mais consumido no mundo, chamado comumente de carne vegetariana por ser rico em proteínas. Este estudo teve como objetivo principal determinar o teor de cafeína em cogumelos comestíveis do gênero Pleurotus, inoculados com sementes desenvolvidas em substrato a base de resíduo de café e inoculadas em feno e cogumelos produzidos diretamente na semente de café, sem uso do feno. Adicionalmente, almejou-se a identificação por CG-EM de compostos presentes nos extratos metanólicos do cogumelo. A otimização foi feita utilizando planejamento fatorial 22 para o processo de extração de cafeína, seguida da validação do método de determinação por CLAE-UV. Constatou-se que o cogumelo inoculado diretamente na semente de café, sem o uso do feno, absorveu a cafeína pelo seu micélio, e as concentrações encontradas no cogumelo liofilizado variaram de 589,6 a 975,0 g/g. Já os cogumelos inoculados com sementes desenvolvidas em substrato a base de resíduo de café e inoculadas em feno, apresentaram valores de cafeína abaixo do limite de quantificação. Em relação aos flavonoides, as amostras apresentaram teores entre 45,12 e 114,31 g/g. No entanto, o cogumelo crescido com sementes de café ainda contem quantidades significativas de compostos fenólicos e, em particular, o cogumelo cultivado diretamente na semente de café mostrou uma maior atividade antirradicalar em relação aos demais. Por fim, foram identificados por CG-EM ácidos graxos, terpenos e esteróis presentes nas amostras de cogumelo. Foi confirmada a presença de cafeína somente nos extratos dos cogumelos produzidos com sementes desenvolvidas em substrato a base de resíduo de café e inoculadas em feno e nos extratos produzidos diretamente na semente de café, sem uso do feno, demonstrando que cogumelos podem absorber cafeína a partir do substrato.
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    Efeito da ingestão aguda de cafeína na resposta glicêmica e insulínica em ratos diabéticos
    (Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2012-12-11) Silva, Luiz Augusto da; Malfatti, Carlos Ricardo Maneck
    O diabetes mellitus está associado a um conjunto de doenças relacionadas ao metabolismo da glicose, afetando a população de forma crescente, sendo um sério problema de saúde pública. O exercício aumenta a absorção muscular de glicose durante o período pré e pós-esforço, portanto é visto como uma parte útil do tratamento para manter o controle da glicemia no diabético. Estudos mostram que o consumo de cafeína na dieta aumenta a concentração de Ca 2+ nas células β pancreáticas, estando envolvido na secreção de insulina. No entanto, pouco se sabe a respeito destas adaptações hormonais e metabólicas inerentes ao uso de cafeína de forma aguda em associação com o exercício. O objetivo do presente estudo consiste em verificar os efeitos da suplementação com cafeína associada ao exercício físico sobre a resposta glicêmica e insulínica em ratos diabéticos. Métodos: Foram utilizados 48 animais, com 60 dias de idade e 116 ± 3 g de peso. A indução do diabetes foi realizada pela administração de 60 mg/kg de estreptozotocina (STZ). De forma aguda, os animais receberam 6 mg de cafeína, ou 10 mg/kg sulfoniluréia e salina para os grupos controles. Os ratos permaneceram em jejum de 6 horas. Após a ingestão do respectivo tratamento, houve 50 minutos de repouso até o início do exercício. A glicose sanguínea foi medida por punção capilar por um glicosímetro portátil, nas situações de pré-tratamento, pré-exercício e após o exercício. Ao final do exercício, os animais foram sacrificados para coleta de sangue e análises bioquímicas (glicose, glicerol, lactato e insulina) através de técnicas colorimétricas usando kits bioquímicos. Antes e após a prescrição dos tratamentos, houve um controle das respostas cardiovasculares, utilizando um pletismógrafo de cauda. Resultados e Discussão: A prescrição de cafeína na dose de 6 mg/kg não alterou as respostas cardiovasculares. No entanto, a cafeína promoveu uma significante redução na glicemia sanguínea (42%) após 60 minutos do protocolo de exercício nos ratos diabéticos em relação aos grupos controles. Os níveis de insulina aumentaram 127% com o tratamento agudo com cafeína associado à sulfoniluréia comparado aos demais grupos diabéticos. Conclusão: Em conclusão, os resultados mostram que a ingestão aguda de cafeína junto com exercício pode aumentar a captação de glicose periférica para o consumo no músculo esquelético, e sua associação com o fármaco sulfoniluréia aumentam a liberação de insulina plasmática pelo pâncreas deficiente em células β.