Boletins Técnicos
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Item Estocagem dos frutos maduros de café em água(Embrapa Café, 2022) Soares, Sammy Fernandes; Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Victor, Douglas GonzagaO café é precificado conforme o tipo e a bebida que o produto apresenta, determinados em amostra do lote em negociação. A classificação pelo tipo é feita em função dos defeitos contabilizados e a qualidade da bebida é avaliada sensorialmente por provadores treinados e certificados para isso. O processamento dos frutos de café possibilita remover muitos defeitos e formar lotes com café de melhor qualidade, valorizando o produto. Cafés especiais, com maior valor de mercado, são produzidos a partir de frutos maduros, que podem ser colhidos seletivamente nas plantas ou serem separados manualmente dos verdes após a colheita, lavagem e separação do café boia. A colheita seletiva e a separação manual dos frutos maduros vêm sendo praticadas por cafeicultores que produzem pequenos lotes de café especial. A separação pode ser feita também mecanicamente, em descascadores. Para produzir cafés especiais, os frutos maduros obtidos em cada dia de trabalho devem ser secos em lotes separados e manejados de modo diferente durante o período de secagem. Esse comunicado tem como objetivo apresentar aos produtores de café especial uma técnica de estocagem dos frutos maduros em água visando aumentar o volume dos lotes de café especial, facilitar e reduzir o trabalho na secagem do café.Item Viabilidade técnica e econômica do armazenamento refrigerado de cafés especiais(Embrapa Café, 2022-12-20) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Sousa, Pedro Henrique Assis; Fontes, Renato Elias; Malta, Marcelo Ribeiro; Figueiredo, Luisa PereiraA valorização do café para a comercialização depende cada vez mais da qualidade, e seu valor varia de acordo com os atributos qualitativos. Baixas temperaturas do ar de armazenagem, além da manutenção do exocarpo (casca) e do endocarpo (pergaminho) do café, diminuem a incidência e o desenvolvimento de microrganismos e são eficazes na preservação da qualidade dos grãos. O objetivo neste trabalho foi investigar a viabilidade técnica e econômica do armazenamento refrigerado de cafés especiais de diferentes pontuações. Café natural, cereja descascado ou desmucilado de produtores de duas regiões foram armazenados, na forma íntegra ou beneficiada, a 15°C ou sem controle de temperatura. Os cafés foram avaliados por meio da análise sensorial e da condutividade elétrica, aos 0, 3, 6, 9 e 12 meses. Foi realizada análise do custo operacional da tecnologia de refrigeração, e os ganhos financeiros foram comparados ao custo operacional da refrigeração. Verificouse que a qualidade dos cafés com pontuação acima de 84 pontos é reduzida quando armazenados sem controle da temperatura, o que resulta na perda das suas características de cafés especiais. A refrigeração, portanto, mantém a qualidade do café, principalmente daqueles de maior pontuação. Observou-se que a refrigeração por 6 ou 12 meses é economicamente vantajosa para cafés especiais. Ademais, o armazenamento dos grãos na forma íntegra é outro fator que favorece a qualidade do café.Item Terreiro de secador com cobertura móvel para secagem do café Barcaça Seca Café(Embrapa Rondônia, 2014-05) Alves, Enrique Anastácio; Silva, Luís César da; Lourenço, João Luiz Resende; Teixeira, Alexsandro LaraO trabalho trata da secagem utilizando terreiro de secador com cobertura móvel (Seca Café).Item Construção e utilização do terreiro híbrido para a secagem do café(Embrapa Café, 2013-05) Silva, Juarez de Sousa e; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Vitor, Douglas GonzagaOs cafés mais valorizados no mercado são provenientes dos frutos maduros ou cereja, que propiciam a obtenção das melhores bebidas. Os cafés oriundos dos frutos verdes e dos frutos passas - aqueles que já passaram do ponto de maturação e estão secando na planta – proporcionam bebidas de qualidade inferior, alcançando menores preços. Para colher apenas frutos maduros, é necessário realizar várias colheitas, selecionando os frutos cereja. Entretanto, essa operação é de alto custo e, na maioria das propriedades, é feita manualmente, dependendo de mão-de-obra cada vez mais escassa. Assim, a colheita é realizada de uma só vez, englobando frutos verdes, maduros e passas, com diferentes teores de umidade (Figura 1A). Uma alternativa ao tratamento de águas residuárias ricas em material orgânico é o seu uso em fertirrigação, aproveitando os nutrientes nela contidos para substituir parte da adubação de culturas agrícolas (LO MONACO, 2005; MATOS, 2008; SOARES et al., 2008). Amostras de água residuária coletadas em 40 unidades de processamento dos frutos do cafeeiro na região Serrana do Espírito Santo apresentaram teores médios de 106, 5, 225, 30 e 9 mg.L-1 de N, P, K, Ca e Mg, respectivamente. Com base nas médias de N e K, Prezotti et al. (2009) estimaram que a aplicação de 20 L.m-2 de água residuária equivale a uma adubação com 105 e 75 kg.ha-1 de sulfato de amônio e cloreto de potássio. Além de reduzir o gasto com adubos, a disposição da água residuária no solo pode contribuir para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos colhidos, bem como diminuir os riscos de poluição do ambiente (MATOS, 2003; MATOS & LO MONACO, 2003, LO MONACO, 2005). Com o intuito de reduzir os custos com energia na secagem mecânica ou por desconhecimento de tecnologias mais adequadas para a fase de pós-colheita, o cafeicultor brasileiro continua a utilizar o terreiro convencional para a pré-secagem e mesmo para a secagem completa do produto.Item Construção de ventiladores centrífugos para uso agrícola(Embrapa Café, 2013-05) Silva, Juarez de Sousa e; Vitor, Douglas Gonzaga; Lopes, Roberto PrecciNa secagem, na aeração de grãos e nos sistemas que usam ventilação forçada, como as máquinas de separação, de limpeza, de transporte pneumático e mesmo em sistema de renovação ou aquecimento de ar para criação de animais, há necessidade de um componente para criar um gradiente energético que promova o movimento do ar por meio dos elementos do sistema e do produto. Na secagem de grãos, o ar, além de conduzir o calor, transporta a água evaporada do produto para fora do secador por meio do sistema de exaustão. Já na aeração, a função principal do ar é resfriar a massa de grãos, embora, às vezes, possa carrear pequenas quantidades de água evaporada, dependendo do manejo da aeração.Neste trabalho serão apresentadas as técnicas para o dimensionamento e construção de ventiladores centrífugos de pás retas e um exemplo de um ventilador simples, que pode ser usado para complementar o terreiro híbrido e para alguns secadores de café ou em sistemas de aeração.Item Produção de café cereja descascado – equipamentos e custo de processamento(Embrapa Café, 2013-09) Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sergio Maurício Lopes; Vitor, Douglas GonzagaAo contrário do que alguns pensam, o café recém- colhido é um fruto e não um grão como a soja ou trigo, por exemplo. Por isso, a operação de processamento exige um cuidado especial de quem o produz, a fim de entregar ao mercado consumidor um produto de qualidade superior e com remuneração compensatória, ou pelo menos de maior aceitação no mercado. As sementes, também conhecidas como grãos de café, café beneficiado ou “café verde” ou “Green coffee”, são exportados ou comercializados diretamente para a indústria nacional de torrefação. Portanto, não se pode confundir o grão beneficiado e não torrado (Figura 2), que tem coloração esverdeada, com o fruto imaturo (frutos verdes e de baixa densidade) que são separados no lavador, juntamente com os cafés parcialmente secos ou brocados, denominados de cafés boias. Mais adiante serão mostradas as funções e as vantagens de usar determinado equipamento no processo de produção do café cereja descascado. Para tal, será considerada uma propriedade com capacidade de processar 2.100 sacas de café beneficiado anualmente em um período de colheita de 60 dias e sob ótimas condições de secagem.Item Secador rotativo intermitente: projeto, construção e uso(Embrapa Café, 2014-05) Silva, Juarez de Sousa e; Lopes, Roberto Precci; Vitor, Douglas Gonzaga; Donzeles, Sergio Maurício LopesDescrevendo o “Estado da Arte” sobre a secagem e armazenagem do café no Brasil, Silva e Machado (2002) fizeram comparação da situação descrita por Dafert (1896) no final do século 19 com a situação atual. Segundo o autor, na época, já existiam no Brasil todas as condições econômicas apropriadas para a introdução da mecanização na cafeicultura. Entretanto, o uso de equipamentos destinados a facilitar o trabalho na lavoura cafeeira, principalmente a pequena cafeicultura, não foi difundido devido a vários fatores. Entre eles, o fato de as técnicas até então apresentadas não terem sido adequadas para atender às condições dos pequenos cafeicultores das diferentes regiões produtoras do País. Ainda hoje, os poucos equipamentos projetados ou adaptados e que atendem, razoavelmente, à cafeicultura empresarial não podem ser utilizados nas mesmas condições para atendimento da cafeicultura familiar. Dimensões dos projetos, demanda energética elevada e condições de financiamento são alguns dos fatores que impedem o emprego das tecnologias disponíveis para a cafeicultura familiar. Com os sistemas de secagem do café isso não é muito diferente. Hoje, pode-se ler em anúncio dos fabricantes ou em reportagem sobre participantes que ganharam concursos de qualidade que eles têm, ou deram, a última palavra em sistemas de secagem. Quando se verificam os resultados de alguns sistemas de secagem, muitas decepções podem ocorrer: ineficiência no desempenho, altos consumos energéticos, serviços de manutenção ineficientes, inadequação de sistemas e, às vezes, baixa qualidade final do produto. Por tudo isso, este trabalho, com o intuito de complementar outros já produzidos, foi escrito com o objetivo de disponibilizar mais uma opção econômica para que os fabricantes de equipamentos agrícolas possam oferecer ao cafeicultor familiar equipamentos com os quais ele possa competir no mercado com cafés de alta qualidade.Item Fornalha a lenha para secagem de café e grãos(Embrapa Café, 2014-09) Silva, Juarez de Sousa e; Lopes, Roberto Precci; Vitor, Douglas Gonzaga; Donzeles, Sergio Maurício LopesPara a conservação de muitos produtos após a colheita, a secagem é uma operação imprescindível e, na maioria das vezes, constitui a etapa que demanda maior quantidade de energia durante o pré-processamento. Em geral, o aquecimento do ar utilizado nas operações de secagem provém da energia térmica produzida pela queima de biomassa, em dispositivos conhecidos como fornalhas. Já o carvão vegetal, produzido com lenha de eucalipto ou de recepa do café, embora apresente melhores condições operacionais, é ainda pouco empregado na secagem do café. Com o objetivo de difundir essa tecnologia junto aos cafeicultores, a Embrapa Café publicou a Circular Técnica n. 2, Fornalha a Carvão para Secagem de Café e Grãos (SILVA et al., 2013). Essa circular fornece todos os detalhes para a construção e utilização de uma fornalha a carvão.Item Reúso da água na produção de café cereja descascado(Embrapa Café, 2012-12) Soares, Sammy Fernandes; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Prezotti, Luiz CarlosOs frutos de café maduros, denominado café cereja, dão origem às melhores bebidas, razão pela qual o café proveniente desses frutos alcança maior valor de mercado. Para produzir esse tipo de café, pode-se colher somente os frutos maduros à medida que eles vão amadurecendo, o que demanda várias colheitas. Esta circular aborda vários aspectos que devem ser observados na construção e operação de unidades de processamento, a fim de minimizar o gasto de água nessa atividade.Item Fornalha a carvão para secagem de café e grãos(Embrapa Café, 2013-04) Silva, Juarez de Sousa e; Lopes, Roberto Precci; Vitor, Douglas GonzagaNa produção de grãos e café, a secagem é a operação que mais consome energia (elétrica e de biomassa). Apesar de haver à disposição do usuário equipamentos para controle de processos, a tomada de decisão para otimização de uma determinada operação cabe, também, ao operador. As operações de secagem e armazenagem, quando realizadas corretamente e com equipamentos eficientes, contribuem significativamente para a redução dos custos operacionais em razão da economia de energia que propiciam. Portanto, usar equipamentos para aquecimento do ar que sejam eficientes, de baixo custo e que utilizem combustíveis alternativos com alimentação e temperaturas constantes, é importante para reduzir os custos em atividades produtivas no meio rural.