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    Agressividade de populações de Meloidogyne paranaensis em cafeeiro ‘Mundo Novo’
    (Embrapa Café, 2013) Machado, Andressa C. Z.; Ito, Dhalton Shiger; Silva, Santino Aleandro da; Dorigo, Orazilia França
    No Estado do Paraná, Meloidogyne paranaensis é o principal problema nematológico da cultura do café. Não obstante os prejuízos causados, são frequentes os relatos de populações do nematoide causando danos bastante acentuados, o que demonstra a possibilidade de diferenças em agressividade em populações de M. paranaensis. Em face dessas observações, foi realizado um estudo preliminar, em condições de casa de vegetação, em que plantas de cafeeiro ‘Mundo Novo’, com 6 pares de folhas, foram inoculadas com 3 diferentes populações de M. paranaensis, originadas de cafeeiros e coletadas no Estado do Paraná, nos municípios de Apucarana (MpAp - esterase P1) e Londrina (esterase P1 – MpP1 - e atípico – MpP2). Três densidades populacionais foram utilizadas: 0 (testemunha), 2.000 e 10.000 nematoides por planta. As avaliações foram realizadas após 180 dias da inoculação, sendo avaliados os seguintes parâmetros: massa fresca de raízes (MFR) e parte aérea (MFPA), fator de reprodução (FR) dos nematoides e número de nematoides por grama de raízes (nema/g). Os resultados mostraram que as três populações estudadas reduziram o crescimento das plantas de café. Plantas inoculadas tiveram uma redução média de MFR de 50%, quando comparadas com a testemunha; a MFPA apresentou redução variando de 30 a 55%, nas plantas inoculadas. Na densidade populacional de 2.000 nematoides por planta, a população MpAp apresentou FR 6,5 e nema/g > 5 vezes superior ao das demais populações, evidenciando uma maior fecundidade desta população na cultivar estudada. O próximo passo será investigar, em estudos mais elaborados, com mais populações e de maior duração, se a maior fecundidade de algumas populações de M. paranaensis resulta em danos mais acentuados nas plantas de café.
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    POTENCIAL DE CONTROLE BIOLÓGICO DE Meloidogyne paranaensis UTILIZANDO FUNGOS NEMATÓFAGOS E FUNGOS MICORRÍZICOS EM PLANTAS DE CAFÉ
    (2011) Krzyzanowski, Alaide Aparecida; Balota, Elcio Libório; Marianowski, Tatiana; Silva, Santino Alexandro; Dorigo, Orazilia França; Gardiano, Cristiane Gonçalves; Embrapa - Café
    A cafeicultura paranaense encontra nos nematóides um dos principais fatores limitantes no processo produtivo da cultura. Tais patógenos afetam drasticamente o sistema radicular das plantas de café, causando rachaduras, galhas, necroses, impedindo a absorção de água e nutrientes pela planta, culminando com a diminuição da produção, podendo levá-las à morte. As espécies mais importantes são: Meloidogyne paranaensis, M. incognita, M. exigu e M. coffeicola. O manejo dos nematoides em plantas perenes, como o cafeeiro, é bastante difícil. Nesse sentido o controle biológico tem potencial para tornar-se um dos mecanismos mais efetivos de controle das espécies perenes de interesse econômico, como o café. Com este trabalho, buscou-se obter informações quanto ao uso dos fungos nematófagos (FN) Arthrobotrys oligospora, A. musiformis, Paecilomyces lilacinus e Trichoderma sp. e dos fungos micorrízicos (FM) Gigaspora margarita e Glomus clarum, no controle de M. paranaensis, sob condições de casa-de- vegetação. Para tal, mudas de café foram inoculadas com 200 g de esporos (FM + FN) e 5000 ovos e/ou juvenis de M. paranaensis. Foram avaliadas as interações fungos nematófagos-nematoide, micorriza-nematoide-planta-nutrição- crescimento, além de diferentes substratos inoculantes para aplicação dos fungos nematófagos. Os dados evidenciaram que os fungos nematófagos têm potencial como agentes do controle biológico de nematoides em cafeeiro, sendo o melhor resultado para o material IPR 100 com o uso do FN na dosagem de 75 g, acrescido da micorriza G. clarum, não havendo diferença quando a dose foi dobrada (150 g) do FN com a mesma micorriza. Quando utilizou-se a micorriza G. margarita, também houve um controle para os materiais de café (Catuaí, Mundo Novo, IAPAR 59 e IPR 100) em comparação com as testemunhas, confirmando que 75g do FN foi a dose adequada.