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    Multiplicação clonal de café (Coffea arábica L.) via embriogênese somática
    (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2004-09) Teixeira, João Batista; Junqueira, Cristina Salgado; Pereira, Ana Júlia Prozil da Costa; Mello, Raquel Ivanicska Soriano de; Silva, Ana Paula Domingos da; Mundim, Danielle Alves
    Tradicionalmente, o melhoramento do café arábica é conduzido no sentido de lançar variedades geneticamente estáveis. Este procedimento tem dado enormes contribuições à cafeicultura no Brasil, com lançamento nas últimas décadas de algumas dezenas de variedades com as mais distintas características. Entretanto, este processo é extremamente demorado, levando até trinta anos para o lançamento de uma nova variedade. Os programas de melhoramento têm produzido plantas híbridas F1 e F2 extremamente promissoras do ponto de vista agronômico, que combinam resistência a doenças e tolerância a pragas, que não têm sido aproveitadas para avaliação no campo porque ainda não se dispunha de um protocolo viável de clonagem. Com o desenvolvimento, nas últimos décadas, de processos de clonagem via embriogênese somática, é possível se pensar na exploração da heterozigose em café, com o desenvolvimento de variedades híbridas.
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    Obtenção de mudas clonais de café (Coffea arabica L.) via embriogênese somática
    (2005) Teixeira, Joao Batista; Pereira, Ana J. P.; Junqueira, Cristina Salgado; Mello, Raquel I.S. de; Silva, Ana Paula D. da; Mundim, Danielle A.; Embrapa - Café
    A exploração da heterozigose, por meio de cruzamentos inter-varietais e inter-específicos, depende da disponibilidade de uma metodologia de multiplicação vegetativa. Esta metodologia é essencial, tanto para avaliação e seleção de clones em condições de campo quanto para plantios comerciais em larga escala das variedades híbridas após o seu lançamento. Visando revisar a metodologia de clonagem de café via embriogênese somática, experimentos foram conduzidos, nos quais foram utilizadas plantas matrizes de vários genótipos, cultivadas em casa de vegetação. Após a desinfestação, explantes de 0,5 x 0,5 cm aproximadamente foram inoculados em placas de Petri contendo 20 ml do meio básico de MS a 50%, acrescido de 4,9 mM de IBA, 9,8 mM de 2-iP e 20 mM de 2,4-D. Após 30 dias, os explantes foram transferidos para placas contendo o mesmo meio fresco, com redução do 2,4D para 10 mM, onde permaneceram por mais 90 a 120 dias até o aparecimento dos setores embriogênicos, quando foi feita a avaliação final. A taxa de formação de calos primários foi próxima de 100% para a maioria dos genótipos, enquanto que a taxa de formação de setores embriogênicos foi de 8,3; 36,8; 41,9; 100 e 84,3%, respectivamente para 'Mundo Novo', 'Icatu Amarelo', 'Acaiá Cerrado', 'Catuaí Vermelho' e 'Rubi'. Os setores embriogênicos foram isolados e diferenciados em meio de regeneração de MS a 50%, acrescido de 1,3 mM de ANA e 8,8 mM de BAP. A taxa de regeneração foi de 71,5%. Os embriões foram transferidos para maturação e germinação em meio de MS a 50%, acrescido de 1,1 mM de BAP e 2,6 mM de AIA. Após dois meses, os embriões foram transferidos para meio de crescimento em magenta, constituído do meio básico de DKW a 20%, acrescido de 1,3 mM de BAP. Com mais um a dois meses de cultivo, as plântulas foram transferidas para casa de vegetação para aclimatação.
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    Regeneração de embriões a partir de calo embriogênico friável do tipo HFSE de duas espécies de café (Coffea canephora, Coffea arabica)
    (2001) Junqueira, Cristina Salgado; Souza, Carolina Werneck de; Teixeira, Joao Batista; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foram realizados experimentos com a finalidade de propor um protocolo eficiente para a regeneração de embriões somáticos de café, originados a partir de calos embriogênicos friáveis. Foi avaliada para ambas as espécies a influência de diferentes níveis de maltose (2, 4 e 6%) e 4% de sacarose e diferentes combinações de BAP/ANA, mg/L: 2,0/0,0; 2,0/0,25; 2,0/0,5; 2,0/1,0; 1,0/0,0; 2,0/0,0; e 4,0/0,0. Para a espécie de Coffea canephora, só houve regeneração no meio com diferentes níveis de açúcar, na presença de 4,0 mg/L de BAP. No entanto, para a espécie Coffea arabica, pode-se observar que o subcultivo nos tratamentos com diferentes combinações de BAP e ANA foi essencial para uma melhor resposta na regeneração. Quanto à influência dos açúcares, a melhor resposta foi obtida na presença de 4% de sacarose e 2% de maltose, principalmente para as fases globular e coração. A sincronização não foi marcante em nenhuma das espécies, embora tenha sido observada em alguns tratamentos maior freqüência de embriões na fase globular.
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    Influência dos níveis de 2-iP e 2,4-D na embriogênese somática de folhas de plantas de Coffea canephora e Coffea arabica
    (2001) Teixeira, Joao Batista; Arimura, Célia Tacaco; Junqueira, Cristina Salgado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A exploração da heterozigose em café depende da disponibilidade de uma eficiente metodologia de multiplicação vegetativa, a qual se encontra em fase de teste em escala piloto tanto para Coffea arabica quanto para Coffea canephora. Dos fatores do meio de cultura que influenciam a taxa de indução de embriogênese somática em café, isopenteniladenina (2-iP) e ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) têm um papel determinante no processo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as concentrações relativas de 2i-P e 2,4-D na indução de formação de calos embriogênicos do tipo HFSE ("High frequency somatic embryos") e LFSE ("Low frequency somatic embryos"), em uma cultivar de C. arabica (Catuaí Vermelho) e um genótipo de C. canephora (E1571/99). A formação de calo embriogênico do tipo LFSE foi estimulada pelo aumento de 2-iP, enquanto o do tipo HFSE foi estimulado pelo aumento de 2,4-D em ambas as espécies. Em C. canephora, a formação de LFSE e HFSE chegou a 100% na presença de 2,5, 5,0 ou 10.0 mM de 2-iP e 5,0 mM 2,4-D, respectivamente. Em C. arabica, a percentagem de formação tanto de LFSE quanto de HFSE foi menor, chegando a 63,6 de LFSE em 15 mM de 2-iP e 90,6% de HFSE em 20 mM de 2,4-D. O subcultivo aos 30 dias foi benéfico em explantes de C. arabica, o contrário do observado para explantes de C. canephora. Em geral, este subcultivo contribuiu para a formação e o crescimento de calo friável não-embriogênico, o que prejudicou a formação de LFSE em C. canephora.