Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 5 de 5
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Comportamento de clones de Coffea canephora Pierre ex Froenher sombreados com boleira (Joanesia princeps Vell.) e cajazeira (Spondia dulcis Forst.), no norte do Espírito Santo
    (2005) Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Aguilar, Marco Antonio Galeas; Sonegheti, Sabrina; Siqueira, Paulo R.; Silveira, José Sebastião Machado; Lani, José Antônio; Folli, Fabrício B.; Embrapa - Café
    Algumas áreas da região cacaueira do Norte do Espírito Santo vêm sendo utilizadas para plantio de Coffea canephora, embora sejam consideradas inaptas para o plantio dessa espécie, visto que na sua maioria são de fácil alagamento possuem sombreamento de topo. No entanto, existem áreas não inundáveis que poderiam ser aproveitadas pelo agricultor para diversificar a sua atividade. Em um solo com textura mais arenosa, representativo da região cacaueira foi implantado um experimento para verificar a viabilidade do cultivo de Coffea canephora, em áreas sombreadas por cajazeiras e boleiras. Os resultados evidenciaram que é possível diversificar a região cacaueira não inundável com clones de café conilon que se adaptaram bem a referida região.
  • Item
    Tubetes biodegradáveis e ecológicos a partir de cera de abelha
    (2003) Pereira, Cassiano Spaziani; Carvalho, Sebastião Júlio de; Silva, Adriano Alves da; Guimarães, Rubens José; Nogueira, Denismar Alves; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho está sendo conduzido no Setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, sendo um de seus propósitos encontrar alternativas para a solução do problema causado pela poluição ambiental do plástico utilizado na agricultura. Também objetiva-se otimizar o trabalho de plantio de mudas em campo, com o desenvolvimento de tubetes de material facilmente degradável no solo, eliminando assim a etapa de recolhimento de saquinhos ou tubetes de polietileno. O uso de tubetes de polietileno na agricultura, assim como o uso de plásticos em outros setores é considerado um agente altamente poluidor, sendo que na produção de mudas de cafeeiro, os tubetes velhos e sem uso, assim como os sacos plásticos, têm criado graves problemas ambientais. Também é objetivo do presente trabalho possibilitar a diminuição do risco de mudas com "pião torto" no momento do plantio, pois tal fato ocorre devido a uma alteração no sistema radicular, que é entortado no momento do plantio quando se retira o tubete ou saquinho das mudas. O experimento foi iniciado no dia 31 de julho de 2002, quando foram preparados os tubetes a partir de um molde confeccionado de madeira. O referido molde tem as dimensões de um tubete convencional para café (120 ml) e era mergulhado em uma vasilha com cera de abelha em estado líquido, sendo que a espessura da parede dos tubetes de cera era determinada pelo número de vezes que se mergulhava o molde na cera líquida quente. Após a sua confecção, os tubetes de cera eram pesados obtendo-se os seguintes tratamentos: testemunha, em tubete de polietileno; uma vez que se mergulhou o tubete ou 11 gramas aproximadamente; 2 vezes ou 17 grs; 3 vezes ou 22 grs; 4 vezes ou 30 grs; 5vezes ou 38 gramas. A pesagem de tubetes foi escolhida para padronização do tratamento espessura por ser mais facilmente mensurado, além de possibilitar o cálculo do custo com os tubetes com base no valor de mercado do quilo da cera. No dia 1 o de Agosto as sementes de café da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, foram plantadas diretamente nos tubetes. O experimento permaneceu no viveiro até que as mudas atingirem 3 a 4 pares de folha, momento em que se encontravam aptas para o plantio. Selecionou-se 3 mudas de cada tratamento (a fim de aumentar a uniformidade das mudas), sendo o plantio dessas realizado no dia 8 de janeiro de 2003 em 20 vasos de polietileno de 5 litros, preenchidos com a seguinte mistura: 100 litros de terra de subsolo adubados com 500 gramas de super simples, 150 gramas de KCl e 3 litros de esterco de curral. Cada vaso possuía três plantas sem a retirada dos tubetes das mudas, formando assim uma parcela experimental, pois pretende-se também estudar a degradação dos mesmos no solo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições e cinco tratamentos (espessuras/pesos de tubetes) pois os tubetes de 11 gramas não suportaram o peso do substrato na tela de suporte, ficando assim excluidos das avaliações. Conclui-se que os tubetes de cera de abelha, apesar de possuirem custo mais alto e terem influenciado negativamente a área foliar, devem continuar a serem pesquisados, buscando técnicas mais desenvolvidas para sua confecção.
  • Item
    Formação de mudas de Coffea arabica L. cv Rubi utilizando sementes e frutos em diferentes estádios de desenvolvimento
    (2003) Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Melo, Leonardo Queiróz de; Veiga, André Delly; Oliveira, Sirlei de; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Aguiar, Vinícius de Araujo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Sementes de cafeeiro apresentam germinação lenta e baixo potencial de armazenagem, o que dificulta a formação de mudas em tempo hábil e em condições climáticas favoráveis à implantação da lavoura. A propagação do cafeeiro por meio de mudas oriundas de sementes é ainda largamente realizada e é altamente desejável a redução do tempo para a obtenção de mudas bem desenvolvidas e vigorosas, visando o bom estabelecimento do estande e a redução da porcentagem de replantio. Considerando que sementes de cafeeiro adquirem a sua máxima germinação nos estádios verde-cana e cereja, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de testar alternativas para a obtenção de mudas, utilizando-se frutos e sementes em vários estádios de desenvolvimento. O experimento foi conduzido no viveiro e no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Federal de Lavras. O delineamento foi blocos casualisados, com quatro repetições, com as mudas produzidas em sacolinhas com substrato de terra, esterco, superfosfato simples e cloreto de potássio (substrato padrão). Foram testados nove tratamentos de semeadura direta: 1) semeio do fruto no estádio verde; 2) do fruto no estádio verde após 10 dias da colheita; 3) do fruto no estádio verde-cana; 4) do fruto no estádio verde-cana após dez dias da colheita; 5) do fruto no estádio cereja; 6) da semente de fruto cereja, desmucilada e secada até 15% de teor de água; 7) da semente de fruto cereja, desmucilada, secada até 15% e sem pergaminho; 8) da semente de fruto cereja, desmucilada, secada até 15% de teor de água e pré-embebida em água por seis dias; e 9) da semente de fruto cereja, desmucilada, secada até 15%, sem pergaminho e pré-embebida em água por seis dias. Para verificar o efeito dos tratamentos, realizou-se, após seis meses de condução do experimento, a avaliação das mudas, por meio de medições de diâmetro do caule (DC), da altura da planta (AP), da massa seca do sistema radicular (MSSR), da massa seca da parte aérea (MSPA), do número de pares de folhas (PF), da razão MSPA/MSSR e da área foliar (AF). Aos 125 dias, foram computadas as plântulas emersas e calculados os índices de velocidade de emergência. Os tratamentos que se destacaram, segundo a análise estatística, foram a semeadura de fruto verde-cana, do fruto cereja, de sementes com e sem pergaminho e de sementes sem pergaminho e pré-embebida em água por seis dias, para as características DC, AC, MSSR, MSPA, PF e porcentagem de plântulas emersas. Para as características área foliar e número de pares de folhas, de extrema importância para o bom estabelecimento das mudas no campo, os tratamentos que apresentaram maiores valores, com significância estatística, foram a semeadura direta do fruto verde-cana e de sementes de frutos cereja com e sem pergaminho.
  • Item
    Extrato etanólico de própolis no desenvolvimento de mudas de cafeeiro
    (2003) Pereira, Cassiano Spaziani; Guimarães, Rubens José; Silva, Adriano Alves da; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Nogueira, Denismar Alves; Carvalho, Sebastião Júlio de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve por objetivo verificar o efeito do extrato etanólico de própolis no desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Utilizou-se mudas da cultivar Catuai IAC 99 com idade aproximada de 4 meses, plantadas em vasos de três litros com substrato composto de 700 litros de terra de subsolo, 300 litros de esterco de curral, 5 kg de Super Simples e 1kg de KCl por metro cúbico da mistura. O experimento foi conduzido durante 3 meses (junho a setembro de 2002), no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, em estufa com temperatura controlada a aproximadamente 24° C. O preparo do extrato de própolis foi realizado de forma uniforme para todos os tratamentos com 16 % de própolis bruta e 84% de álcool de cereais, ou seja, a proporção foi determinada utilizando-se 16 grs de própolis bruta em 84 grs de álcool de cereais. A aplicação foi dirigida para a parte aérea das plantas e a quantidade de calda aplicada por muda foi determinada pelo número de vezes que se apertou o gatilho do aplicador (8 vezes). O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 5 repetições e 11 tratamentos, sendo que cada dose era um tratamento, com 4 plantas por parcela e um total de 220 plantas. Foram realizadas 6 avaliações no período de 3 meses (épocas), e as doses utilizadas foram: 0; 0,05; 0,1; 0,2; 0,6; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0%. As aplicações foram feitas com atomizador manual a cada 15 dias. Analisando-se o número de folhas por planta, a desfolha causada e a massa seca total das plantas, concluiu-se que o extrato de própolis não apresentou interferência no desenvolvimento das mudas de café. Conclui-se, portanto que, no caso da utilização da própolis para o controle de doenças do cafeeiro, até a dose de 5,0% de extrato alcoolico, não há melhoria nem prejuízos no desenvolvimento das mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.). fisiologia, própolis, desenvolvimento.
  • Item
    Efeitos da enxertia no desenvolvimento de mudas de cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.), produzidas em tubetes
    (2003) Rezende, Juliana Costa de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A enxertia é um processo que vem sendo utilizado com êxito há muito tempo em diversos países, visando principalmente substituir o sistema radicular de cultivares de cafeeiros altamente produtivas, porém suscetíveis ao ataque de diversos fungos e nematóides da raiz. O uso de porta-enxertos com sistema radicular mais desenvolvido, capaz de explorar maior volume de solo e absorver maior quantidade de água, poderia ainda ser vantajoso por proporcionar, durante os períodos secos, maior abertura estomática e consequentemente maiores taxas fotossintéticas. Atualmente o café enxertado, testado e aprovado vem obtendo bons resultados, não só na resistência ao nematóide. A técnica de enxertia em cafeeiros, embora seja conhecida, é um processo muito meticuloso, que exige pessoal treinado, infraestrutura adequada, respaldo técnico, bases físicas, recursos materiais, humanos e financeiros (Cambraia, 1999). Os objetivos do presente trabalho são verificar a combinação de cinco cultivares de Coffea arabica L com 3 sistemas de produção de mudas: mudas enxertadas sobre Coffea canephora (cultivar Apoatã IAC-2258), mudas autoenxertadas e mudas "pé-franco". Os experimentos foram conduzidos no viveiro de produção de mudas de cafeeiro do Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, no período de agosto de 2001 a julho de 2002. Foram utilizadas sementes de cafeeiro Coffea arabica L., usadas como enxerto e de Coffea canephora como porta-enxerto. As de cultivares de C. arabica foram Acaiá MG-1474, Rubi MG-1192, Tupi IAC-1669-33, Catuaí Amarelo IAC-62-148 e Obatã IAC-1669-20 e a cultivar de C. canephora utilizada como porta-enxerto foi a Apoatã (IAC 2258). A semeadura foi realizada no mês de agosto de 2001 em sementeiras de alvenaria, usando-se areia lavada como substrato. Foram feitas regas diárias até a emergência das plântulas. Quando as plântulas chegaram no estádio de palito de fósforo, essas foram selecionadas para a realização da enxertia. Logo após a enxertia foi feita a repicagem para tubetes de forma cônica, contendo estrias longitudinais, perfurados na base inferior e capacidade volumétrica de 120 mL. Para o enchimento dos recipientes foi utilizado o substrato comercial constituído de vermiculita e casca de pinus moída, compostada e enriquecida com nutrientes. Este substrato foi complementado utilizando o fertilizante de liberação lenta, denominado "osmocote", na formulação 15-10-10 + micronutrientes. O fertilizante foi aplicado na quantidade de 0,98 grama/tubete. A mistura substrato e fertilizante foi feita em saco plástico de 60 litros, agitando-se o plástico até obter uma mistura uniforme. Para enchimento dos recipientes, a mistura foi umedecida com 6 litros de água / 55 litros de substrato + fertilizante. Logo após, foi feito o transplantio das mudas enxertadas. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e 16 tubetes por parcela. Os tratamentos foram constituídos da combinação das cultivares-copa com 3 sistemas de produção de mudas: enxertia em Apoatã, auto-enxertia e "pé franco". Quando as mudas estavam com aproximadamente 6 pares de folhas, no ponto de serem levadas para campo, foram avaliados o número de pares de folhas verdadeiras, o diâmetro do caule, a altura da planta, a área foliar e os pesos de matéria seca da parte aérea e da raiz, além da relação parte aérea/raiz. Os resultados mostraram que as cultivares Acaiá MG-1474, Rubi MG-1192, Tupi IAC-1669-33, Catuaí Amarelo IAC-62-148 e Obatã IAC-1669-20 apresentam maior altura quando enxertadas em Apoatã e maior área foliar e peso de matéria seca da raiz também quando enxertadas ou autoenxertadas. Já para área foliar e matéria seca da raiz os melhores resultados foram apresentados com o efeito de enxertia e de autoenxertia. Para as demais características (diâmetro do caule, número de pares de folhas verdadeiras, peso de matéria seca da parte aérea e relação raiz/parte aérea), os resultados foram semelhantes nos 3 sistemas estudados.