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    Determinantes das estratégias comerciais dos cafeicultores paulistas.
    (2007) Francisco, Vera Lúcia Ferraz dos Santos; Vicente, Maria Carlota Meloni; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Embrapa - Café
    Com base dados em um levantamento amostral específico para a cafeicultura paulista foi realizada segmentação dos cafeicultores de acordo com a utilização do canal de comercialização através do escalonamento multidimensional. A partir dessa segmentação estimaram-se quatro modelos logit para estudar fatores que poderiam ter influenciado na adoção desse canal de venda. Mostra-se que em São Paulo, na safra 2004/05: ser cooperado relaciona-se com a probabilidade de realização da comercialização com a cooperativa; atuar na atividade cafeeira em outro estado e pertencer a Alta Mogiana ou Baixa Mogiana apresenta forte efeito positivo na probabilidade de comercializar café através de Títulos Financeiros e corretagem/exportadoras. Por fim, a busca pela melhoria da qualidade da bebida e a maior escala de cultivo são indicadores representativos na adoção da comercialização com a torrefadoras e através da contratação de Títulos Financeiros.
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    Perfil socio-econômico do cafeicultor paulista.
    (2007) Francisco, Vera Lúcia Ferraz dos Santos; Vicente, Maria Carlota Meloni; Lorena, Bernardo; Embrapa - Café
    O Estado de São Paulo é um tradicional produtor de café, sendo que das culturas perenes e semi-perenes, ocupou a terceira posição no valor da produção agropecuária paulista. Este artigo analisou as informações obtidas em um levantamento amostral específico para cafeicultores, realizado em julho de 2006, com o objetivo de traçar o perfil sócio-econômico do produtor de café paulista. Em 90% das unidades produtoras o principal condutor da atividade é o proprietário e este apresenta alto índice de participação em atividades gerenciais e de comercialização do café, sendo que uma parcela também participa de todo o processo produtivo; 32% dos condutores da cafeicultura possuem acima de 60 anos; 32% tinham segundo grau ou curso superior completos, correspondendo a 62% da área plantada e 2% atuam na atividade cafeeira nos estados de Minas Gerais e Bahia.
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    Aspectos sócio-econômicos das unidades de produção agropecuária (UPAs) produtoras de café no estado de São Paulo
    (2003) Francisco, Vera Lúcia Ferraz dos Santos; Vicente, Maria Carlota Meloni; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado de São Paulo é tradicional produtor de café com 247,5 mil ha, produção de 4,7 milhões sacas de 60 kg de café beneficiado e valor da produção de R$ 456,7 milhões, em 2002. Além da dimensão econômica, é importante salientar a relevância do desenvolvimento da cultura cafeeira em conciliar o crescimento econômico com o emprego da mão-de-obra rural, bem como viabilizar a produção familiar. O objetivo do presente trabalho é desenvolver uma metodologia para acompanhamento sistemático de aspectos sócio-econômicos da cafeicultura paulista com base em levantamento estatístico por amostragem, efetuado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), que tem por finalidade obter informações sobre a agropecuária no Estado de São Paulo. Os informes específicos para a cultura do café foram obtidos através de tabulações especiais, selecionando-se as UPAs que informaram o cultivo do produto. Foram analisados indicadores sobre o total de habitantes, o número de pessoas ocupadas em atividades agrícolas e não agrícolas, por categoria de trabalho e faixa etária, os salários pagos aos trabalhadores, a diversificação de cultivos bem como aspectos sobre a administração das UPAs relativos à junho (2001 e 2002) e novembro (2000 e 2001). Foram estimadas 37,7 mil UPAs produtoras de café no Estado de São Paulo em novembro de 2001, com 224,9 mil habitantes. Por meio dos levantamentos disponí-veis, verificou-se maior ocupação de mão-de-obra em junho, em função da época de colheita do produto. Em 2002 foram ocupadas 165,3 mil pessoas, sendo 98,8 mil na categoria familiar (residentes e não residentes nas UPAs) notadamente proprietários, que corresponderam a 73,3% do total (72,4 mil). A seguir vem a parceria com 22,6% (22,3 mil), sendo menor a participação dos arrendatários. Foram computados cerca de 66,5 mil assalariados fixos (residentes e não residentes nas UPAS). Os salários dos mensalistas e dos tratoristas residentes nas UPAs foram estimados em R$258,80 e R$ 326,50 (valores de novembro de 2001), respectiva-mente. Do total de trabalhadores familiares, 6,4% possuíam menos de quinze anos (6,4 mil) enquanto que na categoria de assalariados fixos esse percentual foi de 11,0%. Em safras favoráveis como a de 2002, a ocupação de volantes atingiu cerca de 90 mil trabalhadores em junho. No trabalho volante, os menores de quinze anos representaram apenas 0,6%. Nas UPAs com café, estavam também ocupadas cerca de 5 mil pessoas em atividades não agrícolas (industriais, administrativas e de serviços). Outras 1,5 mil, com residên-cia na UPA, estavam empregadas em atividades industriais e de serviços na cidade. Mais da metade das UPAs com café apresentaram gado bovino, sendo a proporção de suinocultura bem menor. A cultura mais freqüente foi o milho, combinado ou não com o café. Apenas 9% das UPAs informaram empregar administrador, o que denota a importância da participação dos proprietários e familiares na condução dos cafezais.
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    Relações de trabalho na cafeicultura paulista
    (2001) Veiga, José Eduardo Rodrigues; Vicente, Maria Carlota Meloni; Baptistella, Celma da Silva Lago; Otani, Malimiria Norico; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A retomada dos investimentos na lavoura do café levou a uma expansão significativa da produção em função principalmente de inovações nas formas de cultivo e do aumento de produtividade. Este estudo considera que a retomada poderá contribuir para a estratégia de conciliar o crescimento econômico com o emprego da mão de obra rural - além de viabiblizar a produção familiar - e, também, realça a importância histórica do café para o mercado de trabalho agrícola, atualiza as relações de trabalho na cafeicultura paulista e faz um diagnóstico da situação do emprego com ênfase nas transformações decorrentes do processo de modernização desta cultura.