Biblioteca do Café

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    Coopetição entre cafeicultores, cooperativas e associações: evidências no mercado brasileiro de cafés especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2021) Duarte, Rodrigo Natal; Galina, Simone Vasconcelos Ribeiro
    Objetiva-se descrever como a competição e a colaboração simultâneas, fenômeno conhecido como coopetição, apresentam-se nos diversos níveis de interação sustentados pelos produtores de cafés especiais. Num contexto de interação dinâmica, heterogênea e intensa entre vários players, como é o caso das Indicações Geográficas (IGs) de café, cafeicultores se envolvem em relacionamentos interorganizacionais entre si, que, por meio de cooperativas e associações, permitem a coopetição se manifestar em níveis distintos. Dada a incipiência da abordagem coopetitiva no setor primário, a pesquisa qualitativa exploratória foi adotada para identificar e compreender melhor essa dinâmica de relacionamento. Os dados para a pesquisa foram coletados de entrevistas semiestruturadas com 20 atores que compõem as IGs da Alta Mogiana e da Região do Cerrado Mineiro: cafeicultores, cooperativas, instituições apoiadoras e gestores das associações. Os resultados foram separados em relacionamentos que promovem a competição e a cooperação, de forma a revelar a complexidade das suas práticas, num contexto que exige inovação em produto e processos. A descrição envolveu os níveis cafeicultor-cafeicultor, cooperativa-cooperativa e associação-associação, sendo que a necessidade de cooperação se mostrou onipresente no âmbito comercial, e a competição se manifestou em produtos, processos, serviços e finanças. Em IGs de café, a coopetição convive dentro do indivíduo, da empresa, da associação, da cooperativa, desde o nível intraorganizacional até o nível inter-redes, abrindo espaço para contribuições futuras.
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    A comercialização e sustentabilidade do café arábica típica orgânico de Taquaritinga do Norte - PE
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2015-02-12) Oliveira Junior, Roques Matias de; Cabral, Romilson Marques
    Por esta pesquisa propõe-se a analisar como as estratégias de comercialização influenciam na sustentabilidade da produção do café arábica típica orgânico no município de Taquaritinga do Norte – PE, quanto aos seus aspectos sociais, econômicos e ambientais. Foram realizadas entrevistas com dirigentes e associados da Associação dos Produtores de Café Orgânico de Taquaritinga do Norte e técnicos extensionistas locais. A Matriz SWOT (Strenght, Weakness, Opportunity and Threats), foi utilizada como uma ferramenta, adaptada para associar e confrontar as categorias de analise que caracterizam o processo de comercialização. Os resultados demonstram, que a manutenção das atuais estratégias de comercialização geram grandes dificuldades para a sustentabilidade econômica (comercialização e viabilidade econômica), social (manutenção do homem no campo e a produção familiar) e ambiental (manutenção da vegetação nativa) da produção do café orgânico sombreado de Taquaritinga do Norte – PE.
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    Logística e comercialização de cafés especiais no estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Lavras, 2003-02-26) Dias, Cledinaldo Aparecido; Alencar, Edgard
    Este trabalho teve como objetivo identificar como os segmentos da cadeia do café do Estado do Espírito Santo têm desenvolvido os sistemas de comercialização e logística dos cafés especiais arábica produzidos, identificando os pontos de estrangulamento, as potencialidades eas possibilidades de melhoria dos sistemas, como alternativa de aumentar a competitividade do Estado nos mercados internacionais e doméstico. Utilizou-se como método de pesquisa o estudo de caso e a pesquisa documental. A seleção dos segmentos baseou-se no diagrama do sistema agroindustrial do café do Brasil proposto por Farina e Zylberzstajn (1998), onde foram selecionados quatorze atores que atuam na cadeia produtiva de café no Estado do Espírito Santo. Em cada interface os agentes foram submetidos a entrevistas utilizando-se de questionários semi- estruturados, elaborados de acordo com o segmento de cada ator. Os resultados obtidos identificaram como principais fatores limitantes o pequeno volume de cafés especiais produzidos no Estado; as condições infra-estruturais de transporte, principalmente nas estradas vicinais do Estado; a deficiente rede de cooperativas e associações de produtores e o reduzido número de canais de comercialização. Entre os fatores percebidos como favoráveis destacam-se a localização geográfica do Estado que é favorecida pelas curtas distâncias existentes entre os pontos de produção e exportação; a estrutura portuária que é reconhecida como uma das melhores do País; a tradição e experiência dos exportadores nos serviços de comercialização elogística, bem como opotencial de suas instalações que apresentam ótimas condições de estocagem e rebeneficiamento. Identificou-se ainda a integração dos agentes que participam da cadeia; o marketing do café capixaba desenvolvido nos últimos anos e o grande potencial do mercado consumidor. À guisa de conclusões, pode-se apresentar que apesar da pouca significância do Estado do Espírito Santo na produção total de cafés especiais do Brasil, o Estado apresenta condições potenciais para a participação neste nicho de mercado. O tratamento das limitações e o aproveitamento das potencialidades logísticas e de comercialização mostram que o incentivo e a participação integrada dos agentes na produção de cafés de qualidade melhorada tem corroborado para a introdução do Estado em mercados mais competitivos do Brasil e do mundo.
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    Competitividade do agronegócio do café na região sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 1998-10-26) Silva, Sálvio de Macedo; Santos, Antônio Carlos dos
    Este trabalho teve como objetivo a análise dos fatores que determinam a competitividade do agribusíness do café na Região Sul do Estado de Minas Gerais. Para este estudo, utilizou-se o modelo denominado "Diamond*, descrito por Michael E. Porter (1993) como sendo um conjunto de quatro determinantes que concorrem para o desenvolvimento da competitividade internacional de determinada indústria: 1) condições de fatores; 2) condições de demanda; 3) competitividade das indústrias correlatas; 4) estratégia, estrutura e rivalidade das empresas. Além destes determinantes considerou-se a influência do acaso e do governo no desenvolvimento do agribusíness do café. Para a realização deste trabalho foram coletados dados em organizações produtivas dos setores de torrefação, exportação e cooperativas de produtores de café. Foram consultados bancos de dados de instituições governamentais e entidades de classe, bem como pesquisadores do agribusíness do café. Os resultados obtidos permitem afirmar que, na região sul de Minas Gerais, os determinantes preconizados por Porter contribuem positivamente para o desenvolvimento da competitividade das organizações do agribusíness do café. Tal fato se infere pela disponibilidade dos fatores de produção na região, além da crescente demanda pelo produto e do crescente nível de exigência por parte dos consumidores no que se refere a qualidade do produto. A busca pela competitividade é intensa e caracterizada pelo desenvolvimento de atividades, como o planejamento estratégico e o treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, visando uma melhor atuação mercadológica. Verificou-se a existência entre as empresas, de uma intensa rivalidade, que, muitas vezes, resulta na exclusão das empresas menos consolidadas no mercado. A principal meta das empresas é a conquista do mercado internacional, ator pelo qual se empenham em melhorar a qualidade, o preço e as estratégias de marketing do produto.
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    Impacto distributivo da retirada do ICMS: o caso do café
    (1997) Negri Neto, Afonso; Vegro, Celso Luis Rodrigues; Moricochi, Luiz
    Este estudo analisou a distribuição dos benefícios para os agentes da cadeia produção-consumo (fornecedores de insumos, produtores, agentes de comercialização e consumidores finais), decorrente da redução de alíquota do ICMS de 18% para 7% no café em âmbito do Estado de São Paulo. Após breve panorama sobre a estrutura da cafeicultura paulista e evolução das margens de comercialização, parte-se para análise gráfica visando estimar o benefício social líquido da redução do tributo. Concluiu-se que os consumidores de café torrado e moído foram os maiores favorecidos por essa política pública, apropriando-se de 91,83% do benefício total, enquanto que para os produtores esse benefício foi apenas residual (5,54%). Os benefícios foram medidos através das mudanças nos excedentes econômicos.
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    Estudo do perfil de cafeicultores certificados e não certificados
    (Embrapa Café, 2013) Bócoli, Cecília Inês Casagrande; Mendonça, José Marcos Angélico de; Baquião Filho, Cláudio; Mendonça, Luciana Maria Lopes Vieira
    Em tempos de crise na cafeicultura, a certificação de uma propriedade cafeeira é uma possibilidade de diferenciação do produto final, além de ser uma garantia de competitividade maior no mercado. Este presente estudo objetiva analisar características que diferenciam produtores certificados e não certificados, quanto a aspectos referentes à assistência técnica, forma de comercialização e visão sobre certificação. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa com 20 produtores certificados e 20 produtores não certificados da região sul de Minas Gerais e da região Alta Mogiana Paulista. Concluiu-se que uma das diferenças entre esses produtores está relacionada com a assistência técnica que além de ser mais frequente é mais abrangente nas propriedades certificadas. Nessas propriedades, além de haver maior produtividade, a qualidade final do produto é superior. Com relação à forma de comercialização pode se observar que alguns produtores certificados fazem-na diretamente com exportadoras ou através de contratos, o que não foi observado entre os produtores não certificados.
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    Programa Certifica Minas Café como ferramenta estratégica na produção de café de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Silveira, Tertuliano de Andrade; Melo, Renato José de; Dias, Eduardo Carvalho; Oliveira, Priscila Magalhães de Carli
    O consumo e a produção de café passaram nos últimos anos por mudanças no contexto econômico, social e ambiental. O Brasil perdeu espaço no mercado internacional de café devido à falta de posicionamento no mercado e nas políticas equivocadas de comercialização. Como uma forma de diversificação na venda desta commodity, diversos produtores têm adotado diferentes programas de certificação. Entre os programas existentes, um grupo da Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu adotou o Programa Certifica Minas Café. Por meio de um estudo de caso, um grupo de cafeicultores foi comparado a um grupo não certificado, com a finalidade de determinar se o referido programa trouxe de fato, benefícios aos produtores que adotaram a certificação. Foram também determinadas algumas diretrizes através de um plano de ação com base no diagnóstico realizado. Constatou-se a vulnerabilidade do grupo não certificado em relação aos cafeicultores certificados. Foi verificado que a maioria dos cafeicultores ainda desconhece o Programa Certifica Minas Café e os benefícios que ele oferece.