Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 8 de 8
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Propriedades anatômicas, químicas e de densidade da madeira de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras – UFLA, 2014) Pereira, Marisa Aparecida; Silva, Jose Reinaldo Moreira da; Rabelo, Giovanni Francisco; Andrade, Anna Carolina de Almeida
    O estado de Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil e a quantidade de resíduo nas lavouras pode ser adequada para subsidiar a confecção de produtos sólidos da madeira de Coffea arabica L., que atualmente é utilizada para fins energéticos ou permanece na área. Essa atividade agrega baixo valor ao material, além de promover a liberação de CO2, que possui efeito nocivo ao ambiente. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar tecnologicamente a madeira de Coffea arábica L. para potencializar sua utilização na confecção de móveis. Realizou-se a caracterização anatômica, química e de densidade básica da madeira de Coffea arabica L. A madeira apresentou densidade básica média de 0,608 g.cm-3. Na análise anatômica, a madeira apresentou camadas de crescimento distintas, vasos semiporosos com placas de perfuração simples, O parênquima axial é apotraqueal difuso em agregado, raios heterogêneos, não estratificados e fibras libriformes não septadas com pontuações areoladas distintas. Para a análise química os teores de extrativos em água fria e quente foram respectivamente de 6,1% e 9,6%. O teor de cinzas encontrado foi de 0,68%. Os dados foram comparados com a madeira de mogno (Swietenia macrophylla) e Piptadenia peregrina Benth, (angicovermelho) utilizadas na produção de móveis.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência do cromo e sódio presentes no lodo de curtume desidratado, no ganho de massas em mudas de café conilon
    (Embrapa Café, 2019-10) Martineli, Leonardo; Berilli, Sávio da Silva; SilvaTerceiro, Laís Gertrudes Fontana; Felberg, Nadhyla Pião; Sales, Ramon Amaro de; Fernandes, Saulo Pireda; Oliveira, Dhiego da Silva
    O lodo de curtume é um resíduo constituído de materiais orgânicos de origem animal misturados com sais inorgânicos, e alguns desses componentes presentes na sua composição são nutrientes para as plantas (nitrogênio, cálcio, enxofre, fósforo, magnésio e potássio), podendo ser considerado uma fonte de adubação alternativa para as plantas por apresentar características agronômicas favoráveis. Contudo, a presença do cromo e do sódio pode interferir de maneira negativa o seu uso, causando distúrbios fisiológicos que prejudicam o desenvolvimento das plantas cultivadas. Objetivou-se, com a realização desse estudo, avaliar a influência do cromo e do sódio, que estão presentes no lodo de curtume desidratado, no desenvolvimento de mudas de cafeeiro conilon (Coffea canephora), cultivadas em substratos produzidos com lodo de curtume e doses equivalentes de cromo e sódio de forma individual e associada. O experimento foi conduzido em viveiro de propagação de mudas de café conilon irrigado e foi montado com delineamento em blocos casualizados (DBC), contendo 5 tratamentos, 7 blocos, sendo cada parcela constituída por 10 plantas. Os tratamentos constaram de uma dose de 40% de lodo de curtume e doses equivalentes de cromo e sódio misturados a um substrato convencional, que de forma isolada foi considerado como tratamento controle. Várias das características avaliadas neste estudo apresentaram variações nas análises estatísticas, revelando diferentes padrões de comportamento nas mudas de café conilon, quando na presença de cromo e sódio isoladamente ou mesmo em conjunto. Notadamente, a presença do sódio no substrato causou danos maiores às plantas, enquanto que a presença do cromo “parece” não influenciar em grande parte das características avaliadas. Contudo, a presença do lodo de curtume desidratado, mesmo contendo os mesmos níveis de cromo e sódio, revelou uma maior influência negativa sobre os padrões de desenvolvimento das mudas de café conilon.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento de mudas de café conilon produzidas com substratos enriquecidos com lodo de curtume
    (Embrapa Café, 2019-10) Brito, Patrick Martins Barbosa; Valle, Tallita Alves Silva do; Freitas, Silvio de Jesus; Araújo, Tainá Costa; Soares, Laura Pereira Salomão; Pereira, Luana Coimbra; Leite, Isabella de Oliveira; Calsse, Lucas Eduardo; Berilli, Sávio da Silva
    O café é um dos produtos primários mais valiosos no comércio mundial e representa uma das atividades agrícolas mais importantes no Brasil. Visando reduzir os custos de produção da cultura uma das alternativas é a substituição do substrato comercial pelo lodo de curtume. A utilização adequada do lodo de curtume como substrato para a produção de mudas é de suma importância para solucionar problemas relacionados aos impactos ambientais como a contaminação de solos dos aterros sanitários, contaminação de rios, lagos e do lençol freático. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento. de mudas de cafeeiro conillon (Coffea canephora) em função de diferentes composições de substratos utilizando lodo de curtume, húmus e terra de barranco. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados com 6 tratamentos e 6 repetições, sendo eles, 4 níveis de húmus (10, 20, 30 e 40% - com nível fixo de 30% de lodo de curtume desidratado - e o restante da composição composta por terra de barranco), substrato convencional utilizado pelos produtores de mudas de café do norte do ES e uma testemunha. De acordo com os resultados conclui-se que o substrato convencional e os substratos com lodo de curtume associados a 30 e 40% de húmus foram os tratamentos que apresentaram melhores resultados no crescimento das mudas. O uso de lodo de curtume desidratado para produção de mudas de café permitiu a produção de mudas com médias biométricas dentro do padrão considerado aceitável para o plantio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Teores de nutrientes no extrato mucilaginoso e na farinha da casca dos frutos de café
    (Embrapa Café, 2019-10) Soares, Sammy Fernandes; Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Victor, Douglas Gonzaga; Santos, Victor Sérgio dos
    O processamento dos frutos de café visando obter o café cereja descascado gera como resíduos a casca, que é aproveitada na adubação e na alimentação animal, e a mucilagem, que sai junto com a água residuária. O trabalho teve como objetivo determinar os teores de nutrientes no extrato mucilaginoso e na farinha da casca dos frutos de café das variedades Oeiras, Catiguá e Catuaí Vermelho. Os frutos de café foram lavados em água potável e descascados, sem usar água no descascador. O café cereja descascado foi posto em bandeja de plástico com água suficiente para recobrir os grãos e, no dia seguinte, peneirou-se o café e separou-se o extrato mucilaginoso. A casca foi posta para secar, em estufa com ventilação forçada, e depois foi moída. Amostras do extrato mucilaginoso e da farinha da casca dos frutos foram analisados em laboratório, conforme métodos usuais de análise de efluentes e alimentos. Os níveis de K, Ca, Mg e Na, determinados no extrato mucilaginoso das variedades Oeiras, Catiguá e Catuaí Vermelho variaram de 662 a 3307, 154 a 317, 60 a 114 e 12 a 108 mg.L -1 e o teor de proteína, carboidrato, fibra, gordura e K na farinha das variedades Oeiras e Catiguá foram 9 e 8, 65 e 68, 19 e 12, 1 e 0.8, e 2700 e 5150 g.100 g -1 , respectivamente. O extrato mucilaginoso e a farinha da casca dos frutos de café podem ser aproveitados pela indústria para fabricação de vários produtos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Uso de resíduos de queima de casca de café e argila da região sul da Bahia na obtenção de isolador elétrico cerâmico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02) Gonçalves, Joel Nogueira; Acchar, Wilson
    A indústria de isoladores elétricos cerâmicos utiliza matérias primas nobres como argilas de queima branca silicosas e ou aluminosas, com a finalidade de oferecer plasticidade a massa e contribuir nas propriedades elétricas e mecânicas requeridas ao produto, e o feldspato com a função de fundente. Na composição das massas a literatura indica que a argila participa com percentuais entre 20 e 32, e o feldspato de 8 a 35, sendo materiais de custos significativos. Nesta pesquisa foi realizada a substituição total da argila comercial, pela argila de queima branca da região de Santa Luzia no sul da Bahia e substituição parcial do feldspato pelo resíduo de cinza da queima da casca de café conilon, da região extremo sul da Bahia. O objetivo das substituições destes materiais foi comprovar sua viabilidade técnica, bem como focar atenção da indústria cerâmica para o embrião de pólo cerâmico existente na região sul e extremo sul da Bahia, que possui reservas significativas de materiais nobres como a argila de queima branca de Santa Luzia, caulins, quartzos e feldspatos, além de gerar volume significativo do fundente alternativo, resíduo de cinza de queima da casca de café conilon. A argila Santa Luzia é matéria prima nobre cuja atual aplicação comercial é na produção de telhas brancas. O fundente resíduo de cinza de casca de café é descartado nos locais de produção com impacto ambiental negativo. Foram utilizados diagramas de fase e delineamento de misturas para otimização e redução de custos na pesquisa. Os resultados comprovaram as expectativas de obtenção de isoladores elétricos cerâmicos com a argila de queima branca de Santa Luzia, e substituição de até 35,4 % do feldspato, por resíduo tratado de cinza de queima de casca de café conilon. O delineamento de misturas que apresentou os melhores resultados foi para a formulação com percentuais de: argila 26,4 a 30,4%; caulim 14,85 a 17,1%; feldspato de 12,92 a 16,96%; resíduo R2 de 7,08 a 9,2% e quartzo de 32,5 a 38,75%, percentuais em relação à massa total da mistura. Os melhores resultados indicados pelo modelo do delineamento de misturas foram; porosidade 0,2 a 1,4%, absorção de água de 0,1 a 0,7%, resistência mecânica à flexão de 35 a 45 MPa, rigidez dielétrica de 35 a 41 kV/cm, resistividade transversal de 8x10 9 a 2,5x10 10 Ω.cm e a constante dielétrica ε / ε 0 de 7 a 10,4, atendendo aos parâmetros para fabricação de isoladores elétricos cerâmicos de baixa e média tensão.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Persistência de herbicidas em solo com cafeeiros (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-07-30) Bottino Netto, Luiz; Souza, Itamar Ferreira de
    O presente trabalho teve como objetivo estudar a movimentação de herbicídas, oxyfluorfen, simazine+ametryn e diuron, através de bioensaios e análises cromatográflcas no perfil do solo plantado com café (Coffea arábica L.). O experimento foi instalado em 03 de fevereiro de 1999, na Fazenda da Baunilha, Lavras, MG. A área experimental consistiu de uma lavoura de café Catuaí Vermelho, com três anos de idade, espaçada de 3,5m entre linhas e 0,7m entre plantas, em Latossolo Vermelho-Amarelo, de topografia ligeiramente declivosa. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (8 tratamentos herbicídas x 4 profundidades x 3 épocas de amostragens) com quatro repetições, utilizando os seguintes produtos e doses: oxyfluorfen 480g/ha e 1.440g/ha; simazine+ametryn 1.250g/ha+1.250g/ha e 1.750g/ha +1.750g/ha; ametryn 1.250g/ha e 1.750g/ha; diuron 3.200g/ha. Para os testes de persistência biológica, foram utilizadas sementes de aveia branca (Avena sativa) e pepino (Cucumis sativus), e para o teste de persistência química, foi utilizada detecção por HPLC. Aveia branca mostrou-se boa indicadora para persistência biológica de simazine, ametryn e diuron, porém o pepino não foi bom indicador para oxyfluorfen. Tratamentos com maiores concentrações de ametryn e de simazine + ametryn apresentaram as maiores persistências biológicas. O diuron foi o herbicida de maior persistência química. A análise química mostrou a presença de todos os herbicídas aos 145 d.a.a.. O ametryn manteve-se apenas na camada de 0 a 5 cm, diuron e simazine atingiram até a camada de 5 a 15 cm e oxyfluorfen atingiu até a camada de 15 a 40 cm de profundidade. A persistência biológica dos herbicídas terminou antes dos 95 d.a.a. A presença de resíduos dos herbicídas, medida por HPLC aos 145 d.a.a., indica que eles possuem potencial de contaminar o solo e as águas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência das cascas de café (Coffea arabica L.) e de arroz (Oryza sativa L.) sobre a germinação e crescimento do caruru-de-mancha (Amaranthus viridis L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 1999-09-10) Santos, Julio Cesar Freitas; Souza, Itamar Ferreira de
    A alelopatia pode constituir-se um método alternativo de controle das plantas infestantes em café, como parte do sistema de manejo integrado. O conhecimento do potencial alelopático da planta viva ou seus resíduos é necessário para sua eficiente utilização. Esta pesquisa objetivou determinar os efeitos das cascas de café e de arroz sobre a germinação e crescimento do caruru- de-mancha em lavoura de café infestada e em condições de casa de vegetação. Sob condições de campo cascas de café e de arroz, vermiculita expandida e sem cobertura foram os tratamentos aplicados nas entrelinhas com e sem incorporação no solo. Em casa de vegetação um experimento foi constituído pelas mesmas coberturas como no campo com três modos de disposições nas camadas do solo dos vasos: depositadas no topo, incorporadas na superfície e incorporada no fundo. Um segundo experimento foi estabelecido para testar extrato aquosos de cascas de café e de arroz a 0, 5, 10, 15 e 20% de concentrações sobre a germinação e crescimento inicial do caruru-de-mancha em solo de lavoura de café e barranco comum. Casca de arroz promoveu maior inibição na germinação do que a casca de café, enquanto a última promoveu maior desenvolvimento da planta do que a casca de arroz.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação química e de componentes nutricionais do extrato aquoso desenvolvido a partir do resíduo do descascamento mecânico de café robusta
    (Embrapa Café, 2015) Camargo, Gisele Anne; Bonaccio, Bárbara B.; Miguel, Ana Maria Rauen de Oliveira; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Souza, Elaine de Cássia Guerreiro
    Há grande interesse da indústria em compostos antioxidantes e cafeína de fontes naturais sem uso de solventes, isso devido às tendências de produtos mais saudáveis e assim como a crescente e necessária visão de preservação ambiental. No presente trabalho, o objetivo foi avaliar quimicamente e os componentes de interesse nutricional em dois extratos aquosos produzidos a partir do descascamento mecânico de Café Robusta. Foram realizadas em laboratório analises para a determinação da composição química dos extratos de duas diferentes matérias-primas cultivadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o clone 69-1 e uma mistura de clones de C. Canephora (Robusta), safra de 2013/2014. Foram determinados os valores de densidade, umidade e voláteis, cinzas, proteína, fibras, carboidratos, calorias, cafeína, acido clorogênico, compostos fenólicos, minerais e vitaminas e foi mensurada a quantidade de fibras presentes. Os extratos apresentaram teores relevantes de cafeína (101,4 e 128,2 mg/100g) e de fenólicos totais (1484 e 1865 mg EAG/100g). Sendo assim este produto desenvolvido, o extrato aquoso do Café Robusta, demonstrou ser uma possível fonte de natural de cafeína e fenólicos (antioxidantes) para aplicações da indústria de alimentos e bebidas, com teor total de fenólicos superior quando comparados a fontes vegetais comumente consumidas no país.