A demanda internacional por cafés diferenciados por origem

dc.contributor.authorViana, José Jair Soarespt_BR
dc.contributor.authorSilva, Orlando Monteiro dapt_BR
dc.contributor.otherConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.date2003-10-06 11:18:52.187pt_BR
dc.date.accessioned2015-01-14T13:44:18Z
dc.date.available2015-01-14T13:44:18Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003.pt_BR
dc.description.abstractSabe-se que existem quatros tipos principais de cafés produzidos e comercializados no mundo: os suaves colombianos, com produção principalmente na Colômbia e no Quênia; outros suaves, com origem nos países centro-americanos, México, Papua Nova Guiné, Equador e Peru; os naturais brasileiros, cafés da variedade arábica que predominam no Brasil e na Etiópia; e robustas, originário do Vietnã, Indonésia, Costa do Marfim, Uganda, Tailândia e do Brasil; além de outros tipos de menor importância. O presente estudo tem por objetivo, analisar a sensibilidade da demanda internacional pelos diferentes tipos de cafés, nos diferentes mercados, às alterações de preços, considerando uma diferenciação do produto conforme o país ou região exportadora (Brasil, Colômbia, México, América Central, Ásia, África e uma região chamada de Resto do Mundo, composta pelos demais países exportadores). Para tanto, selecionou-se como principais mercados importadores, Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Espanha, Canadá, Inglaterra, Holanda e também, uma região residual denominada de Resto do Mundo, composta pelos demais países importadores, que não os considerados explicitamente. Foram consideradas as elasticidades de substituição entre os cafés das diversas origens nos principais mercados importadores, que de acordo com a pressuposição de Armington, utilizada no estudo, constituem um grupo separável na função de utilidade de cada país ou região importadora. A demanda total por café, em cada país, é obtida considerando-se os diferentes tipos de cafés, resultantes da agregação através de uma função com Elasticidade de Substituição Constante (CES), dos cafés com origem nos vários mercados exportadores. Os valores médios das elasticidades de substituição em cada mercado importador servem para calcular os índices CES de quantidade e preço utilizados para estimar as elasticidades preço total e renda da demanda de importação de café, nos vários mercados importadores. As elasticidades de substituição, da demanda total, e a participação relativa dos cafés de cada origem em cada mercado, são então utilizadas nas fórmulas propostas por Armington, para obter-se as elasticidades-preço diretas e cruzadas (sintetizadas) para os cafés diferenciados por local de origem em cada mercado consumidor. As elasticidades de substituição obtidas variam entre 0,371 no Japão e 1,125 na Holanda, caracterizando um mercado com pouca substituição nos cafés das diferentes origens quando há alteração nos preços relativos. Essa rigidez de mercado é também evidenciada pelos resultados das elasticidades-preço da demanda total por café, que variaram de -0,05 nos Estados Unidos a -0,73 na Itália. O valor para os Estados Unidos, por exemplo, indicaria uma redução de somente 0,5 porcento nas importações totais, para um aumento de 10 porcento no preço dos cafés. Para o cálculo das participações de cada país exportador nos países importadores, escolheu-se o período compreendido entre 1995 e 2000. Os valores encontrados mostram que em média, a Colômbia foi o maior fornecedor para os mercados dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Holanda, enquanto o Brasil foi o maior exportador para o Japão, Itália e Espanha. Os países africanos tiveram maior participação na França e os países asiáticos maior participação na Inglaterra. Os resultados encontrados para as elasticidades sintetizadas (elasticidades-preço direta da demanda por cafés diferenciados por origem) indicaram demandas inelásticas em todos os mercados, com exceção da Holanda, que apresentou uma demanda unitária para o café. No que se refere às elasticidades-preço cruzadas, os resultados indicaram que os cafés com origem nos diversos países exportadores apresentam-se como complementares em todos os mercados importadores considerados. Portanto, pode-se concluir que ao tomar suas decisões sobre a importação de café, os diferentes países levam em consideração a região ou o país de procedência e, ao invés de substitutos perfeitos, os cafés com origem nas diversas regiões são complementares nesses mercados.pt_BR
dc.description.sponsorshipConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.identifier.citationViana, José J.S.; Silva, Orlando M. da. A demanda internacional por cafés diferenciados por origem. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 361.pt_BR
dc.identifier.other166689_Art407pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1520
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDemanda de cafés Mercado internacional Modelo de Armington Diferenciação por origempt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Economia e política agrícolapt_BR
dc.titleA demanda internacional por cafés diferenciados por origempt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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