Resistência e rebeldia nas fazendas de café de São Carlos – 1888 a 1914

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Data

2004

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Universidade Federal de São Carlos

Resumo

Este trabalho estudou as tensões sociais entre trabalhadores rurais livres (colonos, empreiteiros ou camaradas) e fazendeiros (ou seus agentes) num contexto relativamente atomizado, sem sindicatos ou movimentos sociais, específico às fazendas de café do município de São Carlos do final do século XIX e início do XX. Através de processos criminais e inquéritos policiais referentes a conflitos rurais hierárquicos, ocorridos entre os anos de 1888 e 1914, procurou-se analisar as relações sociais estabelecidas entre dominantes e subalternos, visando identificar quais foram as respostas dadas por trabalhadores rurais ao sistema de dominação a que estavam submetidos. Dentro desta perspectiva, a pesquisa evidenciou diferenças e semelhanças entre as formas de resistência dos trabalhadores brasileiros negros, por um lado, e trabalhadores italianos, por outro. Investigou-se também até que ponto essas ações de enfrentamento produziram alterações nas relações sociais entre os agentes.

Descrição

Dissertação de mestrado defendida na Universidade Federal de São Carlos.

Palavras-chave

São Paulo, Resistência cotidiana, Fazendas de café, Etnia e cultura, Conflito rural

Citação

MEDEIROS, S. Resistência e rebeldia nas fazendas de café de São Carlos - 1888 a 1914. 2004. 147 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 2004.

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