Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro, em um solo originalmente sob vegetação de cerrado de Patrocínio – MG

Resumo

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e na produção do cafeeiro, cultivar Acaiá Cerrado, linhagem MG-1474, em um Latossolo Vermelho distroférrico, da Fazenda Experimental de Patrocínio, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O experimento foi instalado no espaçamento de 3,50 x 0,70 m, segundo o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Utilizaram-se como fontes de fósforo, o fosfato de Araxá, o termofosfato magnesiano, o fosfato de Arad e o superfosfato triplo, aplicados em cinco doses, correspondentes a: 0 (zero), 125, 250, 500 e 1.000 g de P2O5 total por metro de sulco. Cada parcela experimental foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotadas como plantas úteis as quatro centrais. Aos trinta e aos quarenta e um meses após o plantio foram avaliadas as seguintes características: altura de planta (m), diâmetros de caule (mm) e de copa (m), e produtividade (sc/ha). As fontes de fósforo testadas comportaram-se de forma semelhante quanto às características de desenvolvimento do cafeeiro, aos 30 e aos 41 meses após o plantio; aos 30 meses, as maiores produtividades foram obtidas quando se utilizou o superfosfato triplo e o termofosfato magnesiano; aos 41 meses, as maiores produtividades foram observadas quando se utilizou os fosfatos de Araxá, de Arad e o termofosfato magnesiano; as doses de P2O5 influenciaram o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro, sendo os melhores resultados observados na faixa compreendida pelas doses 618,8 a 674,4 g de P2O5 por metro de sulco; as melhores produtividades, foram obtidas nas doses compreendidas entre 539,7 a 855,0 g de P2O5 por metro de sulco, de acordo com o fertilizante utilizado, à exceção do superfosfato triplo, aos 41 meses após o plantio, em que a dose máxima de P2O5 testada foi insuficiente para se obter um máximo de produtividade.
The objective of this work was to evaluate the effect of different sources and doses of phosphorus on coffee plant development and production, Acaiá Cerrado cultivate, MG 1474-lineage, on Distroferric Red Latosol, of Patrocínio Experimental Farm, belonging to EPAMIG. The experiment was installed on spacement of 3.50 x 0.70 m, in a randomized-block design, in a factorial 4 x 5, with four repetitions. The phosphorus sources were: “Araxá” phosphate, magnesium thermophosphate, Arad phosphate and triple superphosphate, all of them applied in five doses, corresponding to: 0 (zero), 125, 250, 500 and 1,000 g of P2O5 per meter of furrow. Each experimental plot was constituted by a line with eight plants, being used the four central ones as useful plants. Thirty and forty-one months after planting were evaluated the following characteristics: plant height, stem and canopy diameters and yield. The phosphorus sources had a similar behavior in relation to coffee development, 30 and 41 months after planting; 30 months after planting, the biggest yields were obtained when the triple superphosphate and the magnesium termophosphate were used; at 41 months, the biggest yields were obtained when the “Araxá” phosphate, the Arad phosphate and the magnesium termophosphate were used; the P2O5 doses influenced the coffee vegetative development, the best results were observed from 618,8 to 674,4 g of P2O5 per meter of furrow; the best yields were obtained with the doses from 539,7 to 855,0 g of P2O5 per meter of furrow, according to the used fertilizer, with exception of triple superphosphate, 41 months after planting, where the P2O5 maximum dose wasn’t sufficient to obtain a maximum of yield.

Descrição

Palavras-chave

Coffea arabica, Adubação fosfatada, Fosfato natural, Fosfato reativo

Citação

MELO, B. et al. Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro, em um solo originalmente sob vegetação de cerrado de Patrocínio – MG. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 29, n. 2, p. 315-321, mar./abr. 2005.

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