Nutritional value and fermentative characteristics of pearl millet silage with different levels of coffee husk
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Data
2023-07-17
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Editor
Universidade Federal de Santa Maria
Resumo
The research was conducted to test the hypothesis that the inclusion of coffee husk (Coffea sp.) would improve the fermentative characteristics and quality of pearl millet silage (Pennisetumglaucum). Thus, the objective was to assess the effect of the inclusion of different levels of coffee husk in pearl millet silage on the chemical composition, fermentative characteristics and degradability in situ of silage. The experimental design used was completely randomized and the treatments consisted of the silage of the whole pearl millet plant with the inclusion of increasing levels of coffee husk: 0%, 7%, 14% and 21%, based on natural matter. After 60 days of fermentation, the silages were evaluated for chemical characteristics, fermentative, degradability in situ dry matter (DM) and neutral detergent fiber (NDF). The inclusion of coffee husk did not alter (P > 0.05) the contents of crude protein (11.94%), NDF (44.89%) and total digestible nutrients (65.09%). There were increases in the concentrations of DM and fiber in acid detergent, accompanied by a reduction in the concentrations of mineral matter and ether extract, as the proportion of coffee husks in silages increased. There was an increase in the lignin content up to the level of 7.59% inclusion of the coffee husk. There was no effect of the inclusion of the coffee husk on the pH of the silage (3.60). However, the inclusion of coffee husk resulted in a reduction in temperature, gas losses, and degradability in situ of silage DM and NDF. It is recommended to include coffee husk up to the level of 14.0% of the natural matter to improve the fermentation pattern and the quality of the pearl millet silage.
A pesquisa foi conduzida para testar a hipótese de que a inclusão de casca de café (Coffea sp.) melhoraria as características fermentativas e a qualidade da silagem de milheto (Pennisetum glaucum). Assim, objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis da casca de café na ensilagem de milheto sobre a composição química, características fermentativas e degradabilidade in situ da silagem. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado e os tratamentos constituíram-se pela silagem da planta inteira de milheto com a inclusão de níveis crescentes de casca de café: 0%, 7%, 14% e 21%, com base na matéria natural. Após 60 dias de fermentação, as silagens foram avaliadas quanto às características químicas, fermentativas, degradabilidade in situ da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN). A inclusão da casca de café não alterou (P > 0,05) os teores de proteína bruta (11,94%), FDN (44,89%) e nutrientes digestíveis totais (65,09%). Houve aumentos nas concentrações de MS e fibra em detergente ácido, acompanhados de uma redução nas concentrações de matéria mineral e extrato etéreo, à medida que se aumentou a participação da casca de café nas silagens. Houve um aumento no teor de lignina até o nível de 7,59% de inclusão da casca de café. Não houve efeito da inclusão da casca de café sobre o pH da silagem (3,60). Entretanto, a inclusão de casca de café acarretou na redução da temperatura, perdas por gases, degradabilidade in situ da MS e FDN da silagem. Recomenda-se a inclusão de casca de café até o nível de 14,0% da matéria natural para melhoria do padrão de fermentação e da qualidade da silagem de milheto.
A pesquisa foi conduzida para testar a hipótese de que a inclusão de casca de café (Coffea sp.) melhoraria as características fermentativas e a qualidade da silagem de milheto (Pennisetum glaucum). Assim, objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis da casca de café na ensilagem de milheto sobre a composição química, características fermentativas e degradabilidade in situ da silagem. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado e os tratamentos constituíram-se pela silagem da planta inteira de milheto com a inclusão de níveis crescentes de casca de café: 0%, 7%, 14% e 21%, com base na matéria natural. Após 60 dias de fermentação, as silagens foram avaliadas quanto às características químicas, fermentativas, degradabilidade in situ da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN). A inclusão da casca de café não alterou (P > 0,05) os teores de proteína bruta (11,94%), FDN (44,89%) e nutrientes digestíveis totais (65,09%). Houve aumentos nas concentrações de MS e fibra em detergente ácido, acompanhados de uma redução nas concentrações de matéria mineral e extrato etéreo, à medida que se aumentou a participação da casca de café nas silagens. Houve um aumento no teor de lignina até o nível de 7,59% de inclusão da casca de café. Não houve efeito da inclusão da casca de café sobre o pH da silagem (3,60). Entretanto, a inclusão de casca de café acarretou na redução da temperatura, perdas por gases, degradabilidade in situ da MS e FDN da silagem. Recomenda-se a inclusão de casca de café até o nível de 14,0% da matéria natural para melhoria do padrão de fermentação e da qualidade da silagem de milheto.
Descrição
Palavras-chave
Absorbent additives, Coffea sp., Chemical composition, Degradability in situ, Preserved forage, Pennisetumglaucum, Aditivos absorventes, Coffea sp., Composição química, Degradabilidade in situ, Forragem conservada, Pennisetum glaucum
Citação
SOUZA, L. O. et al. Nutritional value and fermentative characteristics of pearl millet silage with different levels of coffee husk. Ciência Rural, Santa Maria, v. 54, n. 2, p. e20220513, 17 jul. 2023.