Preceitos contra o café
dc.contributor.author | Andrade, Theophilo de | |
dc.date.accessioned | 2017-07-06T14:02:21Z | |
dc.date.available | 2017-07-06T14:02:21Z | |
dc.date.issued | 1960-12 | |
dc.description.abstract | Quando o café foi descoberto e o seu uso se espalhou pelo mundo, o homem se encontrava em estado muito adiantado da cultura, pois, já então, despontava o Renascimento que foi um grande movimento de libertação do espírito humano. Ao café não se legaram os tabus que existiram, digamos, contra o vinho descoberto pelo homem ainda quando se encontrava nos albores da idade agrícola. Mas a reação contra o suco da vinha fermentada foi tamanha que, ainda no século IX, Mahomet o proibiu aos adeptos de sua doutrina. Foi mesmo essa guerra contra o vinho que facilitou a expansão do café pelo Oriente Próximo, nos séculos XIV e XV. Em relação ao café, os tabus foram substituídos pelos preconceitos que são os tabus modernos. Alguns deles, criados por médicos, assumem as proporções de postulados científicos. É verdade que há também médicos que se colocam em posição contrária. E defendem o café com os melhores argumentos. Mas os primeiros falam ao medo, que é um instinto, ao passo que os segundos falam a razão. E nesta marcha secular da razão contra o instinto, que constitui a própria história da libertação espiritual do homem, a razão vence, mas muito lentamente, pois no subconsciente, sempre ficam forças que agem de maneira subterrânea. | pt_BR |
dc.format | 2 páginas | pt_BR |
dc.identifier.citation | ANDRADE, T. Preceitos contra o café. A Rural, São Paulo, p. 12-13, Dez. 1960. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.sbicafe.ufv.br:80/handle/123456789/8562 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject.classification | Cafeicultura::Extensão e inovação | pt_BR |
dc.title | Preceitos contra o café | pt_BR |
dc.type | Artigo | pt_BR |
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