Banco de sementes de café em criopreservação: experiência inédita no Brasil
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Data
2005-09
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Editor
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Resumo
A conservação de sementes de café por longos períodos é dificultada pelo comportamento intermediário no armazenamento. No entanto, estudos recentes relatam que a partir da combinação de um grau crítico de umidade das sementes para cada temperatura de armazenamento, pode-se prolongar o período de conservação. Com o objetivo de estabelecer um Banco de Germoplasma de Coffea spp, através de técnicas de criopreservação, estudos vêm sendo desenvolvidos na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF. O protocolo de conservação consta da desidratação parcial das sementes, até cerca de 20% de água, embalagem em sacos trifoliados de papel-alumínio-polietileno, selados hermeticamente e imersão direta no nitrogênio líquido. Após a criopreservação as sementes são descongeladas rapidamente em banho de água a 40°C, sob agitação constante. Os resultados obtidos até o momento, com cerca de 30 acessos de diferentes cultivares de Coffea arabica são bastante promissores, indicando a sobrevivência das sementes mesmo após períodos de dois anos de congelamento no nitrogênio líquido. A partir desses resultados será implantada uma core collection, ou uma pequena coleção com os principais acessos da espécie, constituindo-se o Banco de Germoplasma de café em criopreservação, experiência inédita no Brasil.
Descrição
Palavras-chave
Armazenamento, Germinação, Viabilidade, Banco de germoplasma, Criopreservação, Coffea
Citação
EIRA, M. T.S. et al. Banco de sementes de café em criopreservação: experiência inédita no Brasil. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Circular técnica, n. 42. 2005. 5 p.