Fungos endófitos e espécies de Phoma associadas ao cafeeiro (Coffea arabica L.)

dc.contributor.advisorPfenning, Ludwig Heinrich
dc.contributor.authorAlmeida, Anderson Resende
dc.date.accessioned2024-01-19T20:20:04Z
dc.date.available2024-01-19T20:20:04Z
dc.date.issued2007-04-02
dc.descriptionTese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Lavraspt_BR
dc.description.abstractCom o objetivo de contribuir para o conhecimento da diversidade de fungos associados ao cafeeiro no Brasil foram realizados estudos sobre fungos endófitos de cafeeiros em sistema orgânico e convencional de cultivo e sobre as espécies de Phoma associados a este hospedeiro. Para o estudo de fungos endófitos foram realizadas coletas de material vegetal em duas fazendas no município de Santo Antônio do Amparo, Sul de Minas Gerais, nos meses de janeiro e setembro de 2005 e abril de 2006. Após a desinfestação superficial, fragmentos de folhas e hastes foram transferidos para meio de cultura 1726 unidades formadoras de colônias (UFCs) foram obtidas a partir deste material. As espécies mais frequentes foram Colletotrichum gloeosporioides, C. crassipes, Staninwardia sp., Phomopsis spp. E Xylaria spp. O sistema orgânico apresentou taxa de colonização de 53,9%, 993 UFCs e 38 espécies enquanto o sistema convencional apresentou taxa de colonização de 44,6%, 733 UFCse 33 espécies. O número de isolados observados foi significativamente superior nas hastes em ambos os sistemas. Pseudohalonectria lutea e Staninwardia sp. São relatados pela primeira vez em café. Foi realizado ainda um levantamento de Phoma em 23 municípios do Estado de Minas Gerais e no sudoeste da Bahia como objetivo de caracterizar as espécies por meio de caracteres mofológicos, moleculares e patogenicidade. Dentre os aproximadamente 60 isolados avaliados foram identificados P.tarda, P. exigua var. exígua, P. jolyana var. jolyana, P. leveillei e P. herbarum. P. tarda apresentou-se ocorrência generalizada nas lavouras estudadas e como única espécie patogênica, considerada, portanto, o principal agente etiológico da mancha de phoma do cafeeiro. Na análise filogenética Ascochyta coffeae e Phoma tarda corresponderam à mesma espécie. Análises de sequências de β-tubulina e região dos espaçadores internos transcritos (ITS) do rDNA foram utilizados para avaliar as relações filogenéticas entre P. tarda e outras espécies. Na análise de máxima parcimônia, P. tarda é agrupado junto a P. exigua no mesmo clado. Este agrupamento evidencia a relação estreita entre P. tarda e P. exígua, que não puderam ser diferenciadas comas regiões analisadas. Assim, regiões mais variáveis devem ser utilizadas para a separação dessas espécies. Outra hipótese é de que P. tarda e P. exígua correspondam à mesma filogenética.pt_BR
dc.format84 folhaspt_BR
dc.identifier.citationALMEIDA, Anderson Resende. Fungos endófitos e espécies de Phoma associadas ao cafeeiro (Coffea arabica L.). 2007. 84 p. Tese (Doutorado em Agronomia/Fitopatologia) - Universidade Federal de Lavras, 2007.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/14057
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.subjectDiversidade agrícolapt_BR
dc.subjectCafépt_BR
dc.subjectDoenças e pragaspt_BR
dc.subjectFungos endófitospt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Pragas, doenças e plantas daninhaspt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Sistemas agroecológicos e orgânicospt_BR
dc.titleFungos endófitos e espécies de Phoma associadas ao cafeeiro (Coffea arabica L.)pt_BR
dc.typeTesept_BR

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