Patogenicidade de Colletotrichum gloeosporioides em Coffea arabica L.

dc.contributor.authorParesqui, Leonardopt_BR
dc.contributor.authorZambolim, Laérciopt_BR
dc.contributor.authorCosta, Helciopt_BR
dc.contributor.authorVale, Francisco Xavier Ribeiro dopt_BR
dc.contributor.otherConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.date2003-09-09 10:48:59.25pt_BR
dc.date.accessioned2015-01-14T13:44:01Z
dc.date.available2015-01-14T13:44:01Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003.pt_BR
dc.description.abstractNa cultura do café, a doença CBD (Coffee Berry Disease) causada por Colletotrichum kahawae Waller & Bridge, ocorre em frutos verdes em desenvolvimento, sendo o principal fator limitante à produção do café na África, ocasionando perdas de 20% até 80% da produção. Entretanto, n ão há relatos desta espécie no continente Americano. No Brasil, a patogenicidade de C. gloeosporioides em cafeeiro ainda é objeto de estudo, visto que, os sintomas associados ao fungo são constantemente atribuídos a causas fisiológicas, desnutrição do cafeeiro em ramos de alta carga e condições climáticas. Diante da escassez de informações a respeito da patogenicidade de C. gloeosporioides ao cafeeiro no Brasil, foi realizado o presente trabalho com o objetivo de estabelecer a patogenicidade deste fungo. Isolamentos de C. gloeosporioides foram feitos a partir de material coletado no campo em municípios localizados na Zona da Mata, Sul de Minas e Alto Paranaíba em Minas Gerais e nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Paraná. A partir dos isolamentos foram obtidas 180 culturas monospóricas e então mantidas em sílica-gel, visando sua preservação. Os testes iniciais de patogenicidade realizados em ramos contendo três rosetas de frutos verdes, aparentemente sadios, mostraram diferentes valores de incidência e severidade, entretanto, a testemunha também apresentou incidência média de 15%, mesmo sendo atomizada com água esterilizada, resultado que foi novamente observado quando se repetiu o experimento. Isto gerou dúvida sobre a eficiência da sanitização do material vindo de campo. Testes de patogenicidade foram então realizados com e sem ferimento em plantas oriundas de cultura de tecido, não sendo observados sintomas 20 dias após a inoculação. Porém, conseguiu-se reisolar o fungo das plantas inoculadas mesmo após serem lavadas em água corrente, álcool e cloro ativo 2%. Isto indica que o organismo penetrou nos tecidos, entretanto, não manifestou sintomas. A partir destes resultados, conclui-se que os isolados utilizados nos teste com plantas de cultura de tecido não foram patogênicos ao cafeeiro. Diante disto, testes de patogenicidade devem ser conduzidos em plantas de cultura de tecido, a fim de se assegurar a sanidade do material a ser inoculado, pois, mesmo após esterilização superficial do tecido, o fungo pode permanecer latente.pt_BR
dc.description.sponsorshipConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.identifier.citationParesqui, Leonardo; Zambolim, Laércio; Costa, Hélcio; Valle, Francisco X .R. Patogenicidade de Colletotrichum gloeosporioides em Coffea arabica L.. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 208.pt_BR
dc.identifier.other166689_Art206pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1364
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCafé Colletotrichum gloeosporioides Patogenicidade Coffea arabica Cultura de tecidopt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Pragas, doenças e plantas daninhaspt_BR
dc.titlePatogenicidade de Colletotrichum gloeosporioides em Coffea arabica L.pt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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