Desempenho fotossintético do cafeeiro em resposta a tensões abióticas

dc.contributor.advisorMaestri, Moacyrpt_BR
dc.contributor.authorDaMatta, Fábio Murilopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal de Viçosapt_BR
dc.date2001-01-01 00:00:00.0pt_BR
dc.date.accessioned2015-01-14T13:09:02Z
dc.date.available2015-01-14T13:09:02Z
dc.date.issued1995pt_BR
dc.descriptionTese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Viçosapt_BR
dc.description.abstractForam investigadas respostas fisiológicas decorrentes de tensões luminosa, térmica e hídrica, sobre o aparelho fotossintético de Coffea arabica cv Catuaí Vermelho e C. canephora cv Conillon. Sob alta irradiância, a fotoinibição foi manifestada por decréscimos lineares da eficiência fotoquímica do fotossistema II (FSII). Cloranfenicol (CAP) intensificou a extensão da fotoinibição e bloqueou completamente o seu restabelecimento sob baixa irradiância, sem quaisquer efeitos aparentes de ditiotreitol (DTT). Não foi observada separação de fases na reversão da fotoinibição. A evolução de oxigênio fotossintético, sob condições fotoinibitórias, foi reduzida por CAP e DTT, sendo decrescida apenas marginalmente nas plantas-controles de Catuaí, porém com pronta recuperação após 90min de exposição a baixa irradiância. Com relação à temperatura, o desempenho fotossintético de Conilon e Catuaí foi reduzido em folhas que se desenvolveram no inverno, com decréscimos mais drásticos no primeiro cultivar, principalmente em virtude de fatores não-estomáticos. O teor de amido foliar foi significativamente maior no inverno, Catuaí mostrando teores 70% superiores àqueles observados em Conilon. Foi verificada, naquele cultivar, uma estreita correlação entre a evolução de oxigênio fotossintético e a concentração foliar de amido. Quando os níveis desse carboidrato foram reduzidos à metade, a evolução do oxigênio fotossintético e a eficiência fotoquímica do FSII foram estabelecidas a taxas semelhantes àquelas medidas em folhas desenvolvidas no verão. Conilon acumulou prolina e ascorbato em maior extensão do que Catuaí, no inverno, ocorrendo o oposto com relação a malondialdeído. A constante da taxa de recuperação da fotoinibição, no inverno, foi quatro vezes menor em Catuaí, sendo incrementada no verão, mas a valores inferiores aos mostrados por Conilon. Nesse cultivar, a redução da fotossíntese nas fases iniciais da seca foi governada, principalmente, por fatores não-estomáticos, enquanto em Catuaí, tanto fatores estomáticos quanto não-estomáticos estiveram associados com a redução do seu desempenho fotossintético. Sob défice hídrico severo, limitações não-estomáticas foram as mais importantes, no controle das taxas fotossintéticas, com menores decréscimos em Conilon, que maximizou o ganho de carbono às expensas de conservação de água. Deficiência hídrica moderada, per se, não afetou consistentemente a evolução do oxigênio fotossintético na recuperação da fotoinibição em ambos os cultivares, porém, sob seca severa, a capacidade fotossintética de Catuaí foi drasticamente reduzida. De modo geral, o aparelho fotossintético do Conilon foi menos sensível do que o do Catuaí a altas irradiâncias, à temperatura e ao défice hídrico.pt_BR
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Viçosapt_BR
dc.identifier.citationMatta, Fábio Murilo da. Desempenho fotossintético do cafeeiro em resposta a tensões abióticas. Viçosa : UFV, 1995. 67p. : il. (Tese - doutorado em Fisiologia Vegetal) Orientador: Moacyr Maestri T 583.52041 M435d 1995pt_BR
dc.identifier.other82970pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/442
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Viçosapt_BR
dc.subjectCafé Fotossíntese Efeito da temperatura Fotoinibição Deficit hídricopt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Agroclimatologia e fisiologiapt_BR
dc.titleDesempenho fotossintético do cafeeiro em resposta a tensões abióticaspt_BR
dc.typeTesept_BR

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