Agricultura e mercado de trabalho: trabalhadores brasileiros livres nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo, 1850-1890

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Data

2007

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Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP)

Resumo

Este artigo examina o emprego de trabalhadores brasileiros livres em diversas atividades nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo na segunda metade do século XIX. A historiografia sobre o tema ressalta, em geral, a ausência/marginalidade dos trabalhadores nacionais na economia agroexportadora, seja assumindo a exclusão dos trabalhadores brasileiros considerados “vadios” e “indolentes” pela sociedade contemporânea, seja privilegiando os aspectos culturais desse grupo de população que resistia em se submeter aos novos moldes de dominação e padrões de eficiência e disciplina impostos neste momento de transição para o trabalho livre. Destacando o engajamento dos trabalhadores brasileiros nas mais diversas tarefas dos dois setores e a peculiaridade do emprego nessa economia rural baseada no trabalho escravo, o texto argumenta que, na verdade, era justamente a incapacidade da agricultura de gerar emprego durante todo o ano que produzia um padrão de instabilidade e mobilidade geográfica no mercado de trabalho rural, irregularidade/instabilidade que muitos identificavam como ociosidade e justificavam o recurso a legislações repressivas.

Descrição

Palavras-chave

Ferrovias, Fazendas de café, Trabalhadores nacionais, Trabalho, São Paulo

Citação

LAMOUNIER, M. L. Agricultura e mercado de trabalho: trabalhadores brasileiros livres nas fazendas de café e na construção de ferrovias em São Paulo, 1850-1890. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 353-372, abr./jun. 2007.

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