Avaliação de ambientes cafeeiros de Minas Gerais. Parte II: Machado

dc.contributor.authorAlves, Helena Maria Ramospt_BR
dc.contributor.authorVieira, Tatiana Grossi Chquiloffpt_BR
dc.contributor.authorBertoldo, Mathilde A.pt_BR
dc.contributor.otherConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.date2003-08-12 09:51:21.81pt_BR
dc.date.accessioned2015-01-14T13:44:35Z
dc.date.available2015-01-14T13:44:35Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003.pt_BR
dc.description.abstractA evolução das técnicas de geoprocessamento tornou mais eficiente a elaboração de diagnósticos sobre o meio físico, viabilizando o levantamento e a avaliação de fatores ambientais condicionantes de vários aspectos da cafeicultura. A organização destas informações em bancos de dados, com os respectivos mapeamentos digitais, são instrumentos para gerar ações de pesquisa e desenvolvimento, que propiciem o uso adequado da terra, de modo a preservar os recursos naturais e permitir o desenvolvimento sustentável da cafeicultura. Este trabalho teve por objetivo a caracterização de agroecossistemas cafeeiros representativos de regiões produ-toras de café de Minas Gerais, usando o geoprocessamento e produtos de sensoriamento remoto orbital para avaliar quantitativamente as relações entre os sistemas de produção e condicionantes do meio físico, com ênfase nos fatores solos e relevo. Para tanto, foram selecionadas áreas-piloto dentre as principais regiões produtoras de Minas Gerais, sendo o município de Machado selecionado como representativo de ambientes da região Sul de Minas. Foram gerados dados sobre os solos, relevo, recursos hídricos e uso atual das terras, com ênfase na cultura do café, por meio de informações secundárias, levantamentos de campo e interpretação de imagens de satélite TM/Landsat e fotografias aéreas. Estas informações foram incorporadas por meio do sistema de informação geográfica SPRING para gerar um banco de dados em formato digital. A partir deste banco de dados foram gerados mapas temáticos de caracterização ambiental, entre os quais destacam-se os mapas de uso atual, de classes de declividade e de solos (legenda preliminar). Os mapas de solos foram elaborados por modelagem geomorfopedológica baseada nas relações, observadas no campo, entre a geolo-gia, o relevo e a distribuição das diferentes classes de solo na paisagem regional. Os mapas gerados foram cruzados por eio de tabulações cruzadas no programa LEGAL/SPRING. Os Planos de Informação (PIs) de Uso Atual x Classes de Solo e Uso Atual x Classes de declividade foram cruzados e as relações quantitativas avaliadas. As áreas de café em produção representam 26,44% de ocupação na área-piloto de Machado, em altitudes que variam entre 800 a 1150 metros, mas principalmente entre os 800 a 850 metros, distribuídas em praticamente todas as orientações de vertente e todas as classes de relevo (plano, suave ondulado, ondulado e forte ondulado), com predomínio das classes suave ondulado e ondulado, que juntas representam 70% do café em produção. Esta distribuição reflete a compartimentação geomórfica da região. A caracterização da região de Machado evidenciou dois grandes ambientes: i) Ambiente Geomorfo-pedológico N-NE-E, com domínio de Latossolos, em relevo predominantemente plano a ondulado, ocorrendo na região norte-nordeste-leste em relação ao núcleo urbano de Machado; e ii) Ambiente Geomorfo-pedológico W-NW, com domínio de solos com horizonte B textural, além de ocorrências de Cambissolos, em relevo predominantemente ondulado a montanhoso, ocorrendo na região oeste-noroeste em relação ao núcleo urbano de Machado. A cultura cafeeira distribui-se pelos dois ambientes, observando-se maior concentração no Ambiente Geomorfo-pedológico W-NW, apesar das condições dificultadas de relevo. Os solos ocupados pela cafeicultura referem-se às unidades de mapeamento que incluem Argissolos Vermelhos + Argissolos Vermelho-Amarelos e Latossolos Vermelhos + Latossolos Vermelho-Amarelos, onde se encontram 74% das lavouras, ocorrendo também em áreas destas mesmas classes de solos, mas com a presença de horizonte A húmico ou proeminente, quando em altitudes superiores a 950 m. Estes últimos, no entanto, correspondem a uma pequena porcentagem de ocorrência no ambiente geomorfopedológico W-NW da área-piloto. Ficou evi-denciado, portanto, que a cafeicultura encontra-se diretamente relacionada à distribuição dos solos na paisagem, conforme o modelo geomorfopedológico utilizado na modelagem de solos.pt_BR
dc.description.sponsorshipConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.identifier.citationAlves, Helena M. R.; Vieira, Tatiana G. C.; Bertoldo, Mathilde A. Avaliação de ambientes cafeeiros de Minas Gerais. Parte II: Machado. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 56-57.pt_BR
dc.identifier.other166689_Art006pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1680
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAgroecossistemas cafeeiros Caracterização ambiental Geoprocessamentopt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Agroclimatologia e fisiologiapt_BR
dc.titleAvaliação de ambientes cafeeiros de Minas Gerais. Parte II: Machadopt_BR
dc.typeArtigopt_BR

Arquivos