Estudo de estratégias para a minimização das perdas de nitrogênio na cafeicultura irrigada

Resumo

A utilização da irrigação na cafeicultura modificou radicalmente a distribuição geográfica do cultivo do café no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. Estimativas indicam que existam cerca de 260 mil hectares de cafeicultura irrigada, representando cerca de 10% da cafeicultura brasileira. As lavouras cafeeiras irrigadas estão concentradas, principalmente, nos estados do Espírito Santo (60 a 65%), Minas Gerais (20 a 25%), Bahia (10 a 15%) e, em menores áreas, em Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. Com o objetivo de avaliar a fertirrigação do cafeeiro com a utilização de diferentes fontes de fertilizantes, instalou-se um experimento no Campo Experimental Izidoro Bronzi, Araguari, MG, pertencente à ACA (Associação dos Cafeicultores de Araguarí), em Araguarí, MG, em cafeeiro cultivar Catuaí Vermelho IAC 51 (Coffea arabica L). A lavoura foi estabelecida em 2001, com espaçamento de 3,7 m entre linhas e 0,7 m entre plantas, com 3.861 plantas ha-1. Foram aplicados 9 tratamentos, sendo dois com aplicação de uréia na fertirrigação, 6 aplicados convencionalmente (uréia, uréia polimerizada e sulfato de amônio) e a testemunha, sem adubação. Comparando-se com a testemunha, a nutrição via fertirrigação e convencional proporcionou aumentos de produtividade de 45 a 93%.

Descrição

Trabalho apresentado no VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

Palavras-chave

Nutrição mineral e orgânica, Irrigação

Citação

FERNANDES, A. L. T. et al. Estudo de estratégias para a minimização das perdas de nitrogênio na cafeicultura irrigada. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 8., 2013, Salvador. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2013, 5 p.

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