Relações sociais na sociedade escravista: cotidiano e criminalidade em Juiz de Fora – 1870 -1888
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Data
2011-11-28
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Editor
Universidade Federal de Juiz de Fora
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar o cotidiano da comunidade escrava na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Através dos processos criminais nos quais os réus eram escravos, compreendidos entre 1870 e 1888, buscou-se analisar o cotidiano, as relações sociais, bem como as tensões e os conflitos inerentes ao sistema do qual os cativos faziam parte. Assim, a proposta é apurar se tais relações corroboraram para a decisão do júri, de maneira a absolvê-los ou a condená-los. Para tanto, analisamos a formação do município enquanto grande produtor de café e de posse de uma expressiva população escrava na segunda metade do século XIX que, por conseguinte, vivenciou as tensões do fim tráfico internacional de escravos. Analisamos os casos de violência entre escravos, feitores e senhores que caracterizaram os conflitos e as relações sociais, fossem elas horizontais ou verticais. Procuramos, ainda, analisar a ordem social e jurídica que compunha o cenário social, econômico e demográfico do município, entendendo a constituição da comunidade escrava e a ordem jurídica presente no contexto oitocentista.
Descrição
Conflitos sociais na formação do município Juiz de Fora, na província de Minas Gerais enquanto grande produtor de café da segunda metade do século XIX
Palavras-chave
História, Escravidão, Criminalidade, Relações sociais
Citação
CARDOSO, Rosilene Costa. Relações sociais na sociedade escravista: cotidiano e criminalidade em Juiz de Fora - 1870-1888. 2011. 134 p. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011.