Total phenol concentrations in coffee tree leaves during fruit development
Data
2008-07
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Editor
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Resumo
Vegetables have a natural defense against external factors synthesizing phenolic compounds, which depends on the maturity stage and on the climate. Total phenol grades were extracted from mature and young coffee leaves and were analyzed in relation to yield, phenology and climate. The climatic conditions were described by air temperature, global radiation and daily insolation. Evaluations were made on height, diameter and length of reproductive branches to determine the respective vegetative growth rates of the plants. The amounts of total phenols in the plants at the production stage was 174.0 mg g -1 and 138.9 mg g -1 for young and mature leaves, respectively, and for plants without fruit formation 186.5 mg g -1 and 127.6 mg g -1 for young and mature leaves, respectively. The total phenol concentrations in young leaves with and without fruit formation were 25% and 46% greater compared to mature leaves. The secondary phenol synthesis in seed (146.8 mg g -1 ) was 31% lower than during grain maturation (212.4 mg g -1 ). The total phenol metabolization depends indirectly on the temperature and on the global radiation, presenting an inverse trend in relation to these climatic variables. Crop protection management should take into consideration periods of endanger of this natural defense of the plant.
Os vegetais apresentam defesa natural contra fatores externos, por meio da síntese de fenóis, as quais variam com as fases fenológicas e com o clima. Os teores de fenóis totais foram extraídos das folhas fonte e dreno e analisados em relação à produção de café, fenologia e clima. As variáveis climáticas consideradas foram: temperatura, radiação e insolação. Realizaram-se avaliações de altura, diâmetro e comprimento de ramos para determinar as taxas de crescimento. As quantidades de fenóis determinadas nas plantas com produção (174,0 mg g -1 e 138,9 mg g -1 - nova e madura) e sem produção (186,5 mg g -1 e 127,6 mg g -1 - nova e madura) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis nas folhas nova das plantas com e sem produção foi maior que a quantidade determinada nas folhas madura, da ordem de 25% e 46%, respectivamente. A síntese de fenóis na granação (146,8 mg g -1 ) foi 31% inferior em relação às quantidades determinadas na maturação (212,4 mg g -1 ). A metabolização de fenóis depende, indiretamente, da temperatura e da radiação global. A orientação do manejo deve levar em consideração as épocas de comprometimento da defesa natural, em relação à produção de fenóis.
Os vegetais apresentam defesa natural contra fatores externos, por meio da síntese de fenóis, as quais variam com as fases fenológicas e com o clima. Os teores de fenóis totais foram extraídos das folhas fonte e dreno e analisados em relação à produção de café, fenologia e clima. As variáveis climáticas consideradas foram: temperatura, radiação e insolação. Realizaram-se avaliações de altura, diâmetro e comprimento de ramos para determinar as taxas de crescimento. As quantidades de fenóis determinadas nas plantas com produção (174,0 mg g -1 e 138,9 mg g -1 - nova e madura) e sem produção (186,5 mg g -1 e 127,6 mg g -1 - nova e madura) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis nas folhas nova das plantas com e sem produção foi maior que a quantidade determinada nas folhas madura, da ordem de 25% e 46%, respectivamente. A síntese de fenóis na granação (146,8 mg g -1 ) foi 31% inferior em relação às quantidades determinadas na maturação (212,4 mg g -1 ). A metabolização de fenóis depende, indiretamente, da temperatura e da radiação global. A orientação do manejo deve levar em consideração as épocas de comprometimento da defesa natural, em relação à produção de fenóis.
Descrição
Palavras-chave
Coffea arabica L., Folhas maduras, Folhas novas, Defesa natural, Clima
Citação
SALGADO, P. R. et al. Total phenol concentrations in coffee tree leaves during fruit development. Scientia Agrícola, Piracicaba, v. 65, n. 4, p. 354-359, jul./ago. 2008.