Coffee tree (Coffea arabica L.) response to limestone en soil with high aliminum saturation
Data
2007-07
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Editor
Editora UFLA
Resumo
Although Coffea arabica L. is not particularly sensitive to Al toxicity, the species presents different tolerance among varieties. The varieties previously classified as sensitive, Catimor (232T15-PN- UFV 3880), moderately tolerant, Catuaí 99 (IAC 99) and Catuaí Vermelho (IAC 15), and tolerant, Icatu (IAC 4045), were evaluated under field conditions. They were subjected to four limestone levels: 0.0; 0.5; 1.0; and 1.5 times the limestone requirement (LR) calculated by the base saturation method, considering 70% as the saturation reference value. The shoot and root growth were evaluated after 23 and 34 months, respectively, and the concentrations of Ca, Mn, Zn and Cu in the leaf tissues after 34 months. The shoot development of the variety UFV 3880 was not affected by liming levels. For roots development, limestone doses from ranging 0.74 to 0.84 LR, provided the largest concentrations of Ca in the foliar tissues. IAC 99 presented the best shoot development with limestone doses from 0.25 to 0.54 LR, and the best root development with doses from 0.33 to 0.40 LR. IAC 15 had a linear increase of root length and root specific surface with the increase of the limestone doses, which caused root thinning and elongation. This suggests that this variety is more sensitive to soil Al saturation than the other tested varieties. The IAC 4045 presented the best shoot and root development with liming ranging from 1.06 to 1.14 LR. It seems that other soil constraints, such as Mn content, impaired this variety development in lower limestone doses. Aluminum soil saturation up to 30 % in the superficial soil layer did not interfere in the development of the roots and shoots of the tested varieties.
Embora o cafeeiro (Coffea arabica L.) não seja particularmente sensível à toxidez de alumínio, a espécie apresenta tolerância diferencial entre variedades. Foi avaliado, no campo, o desenvolvimento de variedades previamente classificadas como sensível: Catimor (232T15-PN-UFV 3880); moderadamente tolerante: Catuaí 99 (IAC99) e Catuaí Vermelho (IAC 15); e tolerante: Icatu (IAC 4045), submetidas a quatro níveis de calagem, 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5 vez a necessidade de calagem (NC) calculada pelo método de saturação em bases, considerando-se 70% de saturação como valor de referência. Foram avaliados o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular aos 23 e 34 meses após a instalação do experimento, e as concentrações de Ca, Mn, Zn e Cu no tecido foliar aos 34 meses. O desenvolvimento da parte aérea de UFV 3880 não foi afetado pelos níveis de calagem. Seu sistema radicular apresentou o melhor desenvolvimento quando se empregaram doses de calcário entre 0,74 e 0,84 NC, as quais promoveram maiores concentrações de Ca nos tecidos foliares. IAC 99 apresentou melhor desenvolvimento da parte aérea com doses de calcário entre 0,25 e 0,54 NC, e melhor desenvolvimento radicular com doses situadas entre 0,33 e 0,40 NC. IAC 15 pareceu ser mais sensível à saturação do solo por Al que as demais variedades estudadas, apresentando aumentos lineares no comprimento e superfície específica radiculares com o aumento das doses de calcário. Para a IAC 4045 , o melhor desenvolvimento da parte aérea e raízes ocorreu quando se empregaram doses de calcário entre 1,06 e 1,14 NC. Possivelmente outro fator, como a concentração de Mn no solo, impediu seu desenvolvimento em doses menores. Saturações de alumínio da ordem de 30% na camada superficial do solo (0-20 cm) não prejudicaram o desenvolvimento de raízes e parte aérea das variedades estudadas.
Embora o cafeeiro (Coffea arabica L.) não seja particularmente sensível à toxidez de alumínio, a espécie apresenta tolerância diferencial entre variedades. Foi avaliado, no campo, o desenvolvimento de variedades previamente classificadas como sensível: Catimor (232T15-PN-UFV 3880); moderadamente tolerante: Catuaí 99 (IAC99) e Catuaí Vermelho (IAC 15); e tolerante: Icatu (IAC 4045), submetidas a quatro níveis de calagem, 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5 vez a necessidade de calagem (NC) calculada pelo método de saturação em bases, considerando-se 70% de saturação como valor de referência. Foram avaliados o desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular aos 23 e 34 meses após a instalação do experimento, e as concentrações de Ca, Mn, Zn e Cu no tecido foliar aos 34 meses. O desenvolvimento da parte aérea de UFV 3880 não foi afetado pelos níveis de calagem. Seu sistema radicular apresentou o melhor desenvolvimento quando se empregaram doses de calcário entre 0,74 e 0,84 NC, as quais promoveram maiores concentrações de Ca nos tecidos foliares. IAC 99 apresentou melhor desenvolvimento da parte aérea com doses de calcário entre 0,25 e 0,54 NC, e melhor desenvolvimento radicular com doses situadas entre 0,33 e 0,40 NC. IAC 15 pareceu ser mais sensível à saturação do solo por Al que as demais variedades estudadas, apresentando aumentos lineares no comprimento e superfície específica radiculares com o aumento das doses de calcário. Para a IAC 4045 , o melhor desenvolvimento da parte aérea e raízes ocorreu quando se empregaram doses de calcário entre 1,06 e 1,14 NC. Possivelmente outro fator, como a concentração de Mn no solo, impediu seu desenvolvimento em doses menores. Saturações de alumínio da ordem de 30% na camada superficial do solo (0-20 cm) não prejudicaram o desenvolvimento de raízes e parte aérea das variedades estudadas.
Descrição
Palavras-chave
Coffea arabica, Alumínio, Manganês, Saturação por bases
Citação
MENDONÇA, S. M. et al. Coffee tree (Coffea arabica L.) response to limestone en soil with high aliminum saturation. Coffee Science, Lavras, v. 2, n. 2, p. 112-122, jul./dez. 2007.