Domínios do café: ferrovias, exportação e mercado interno em São Paulo (1888-1917)

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Data

2011

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Editor

Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas

Resumo

Não obstante o peso decisivo das receitas geradas pelo café para os balanços financeiros das ferrovias paulistas entre 1888 e 1917, e a centralidade da atividade cafeeira na economia paulista de então, discute-se neste artigo a especialização relativa ao nível da produção verificada em São Paulo e a questão dos fretes das ferrovias neste cenário. Parte-se da ideia de que a cafeicultura, em seu desenvolvimento, demandava a diversificação de culturas agrícolas, pois as unidades básicas de produção - as fazendas de café - não se caracterizavam unicamente pela monocultura, sendo que os nexos entre uma produção voltada à exportação e outra voltada ao mercado interno davam-se nas relações de trabalho estabelecidas entre contratantes e contratados, e nas formas pelas quais os fazendeiros expropriavam aqueles que se subordinavam aos seus interesses. Verifica-se no caso estudado o aumento simultâneo das quantidades de café e de alimentos transportadas e transacionadas pela Cia. Mogiana nos marcos da periodização proposta; porém, percebe-se estreita dependência em relação à receita gerada pelo transporte de café. Aponta-se, ainda, a especialização absoluta ao nível do crédito e da circulação (transportes) que caracterizavam este complexo econômico.

Descrição

Palavras-chave

Ferrovias, CMEF, Produção de alimentos, São Paulo

Citação

TOSSI, P. G.; FALEIROS, R. N. Domínios do café: ferrovias, exportação e mercado interno em São Paulo (1888-1917). Economia e Sociedade, Campinas, v. 20, n. 2, p. 417-442, mai./ago. 2011.

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