Atividade antioxidante em cafeeiro e proteção contra a cercosporiose por indutor de resistência e fungicidas
dc.contributor.advisor | Resende, Mário Lúcio Vilela de | |
dc.contributor.author | Fernandes, Luiz Henrique Monteiro | |
dc.date.accessioned | 2016-05-12T12:13:15Z | |
dc.date.available | 2016-05-12T12:13:15Z | |
dc.date.issued | 2014-02-21 | |
dc.description | Tese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Lavras | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar os efeitos da aplicação do fosfito de potássio em formulação com subprodutos da indústria cítrica e fungicida, associados ou não, na proteção de mudas de cafeeiro contra ataque de Cercospora coffeicola e, também, investigar os efeitos destes tratamentos nas trocas gasosas e no sistema antioxidante enzimático como mecanismos de resistência pós-formados durante a indução de resistência. Para tanto, realizaram-se dois trabalhos em casa de vegetação, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se como material vegetativo a cultivar Mundo Novo. Em ambos foram feitas as pulverizações, com os produtos Fortaleza (fosfito de potássio formulado com subprodutos da indústria cítrica), fungicida sistêmico Priori Xtra (ciproconazol e azoxystrobim) e as associações entre os produtos e, 7 dias após, inoculou-se com o patógeno Cercospora coffeicola. No ensaio para avaliar a proteção promovida pelos produtos contra progresso da cercosporiose, verificou-se que os tratamentos com Priori Xtra, sozinho ou associado com Fortaleza, foram os que promoveram o melhor controle e, consequentemente, menos área abaixo da curva de progresso, tanto da incidência quanto da severidade da cercosporiose, sendo, estatisticamente, diferente do tratamento com o fertilizante foliar Fortaleza, este último, por sua vez, com controle estatisticamente superior à testemunha, mostrando um controle parcial da doença. Avaliando-se as trocas gasosas, ficou nítido que os tratamentos, onde se associou o produto Fortaleza, mantiveram a taxa de fotossíntese das plantas inoculadas constante e similares das plantas que não receberam o inóculo, ao longo dos períodos de avaliação. O tratamento com Priori Xtra inoculado, foi estatisticamente semelhante à testemunha e inferior aos com Fortaleza no que tange à taxa fotossintética das plantas aos 14 e 18 dias após pulverização. O trabalho permite associar tal comportamento às atividades enzimáticas da catalase, peroxidase do ascorbato e dismutase do superóxido, onde se destacaram nas plantas que receberam os tratamentos com o produto Fortaleza, sendo estatisticamente diferente dos demais, constatando-se maior atividade destas enzimas do sistema antioxidante e que, por sua vez, foram responsáveis por eliminar excessos de radicais livres provenientes da produção de espécies reativas de oxigenio (ERO’s), em virtude da indução de resistência contra o elicitor biótico, mantendo, assim, suas atividades ecofisiológicas estáveis. Pode-se, também, associar tais resultados ao ácido ascórbico, presente no produto Fortaleza, conforme análise feita em Laboratório, sendo este um importante substrato para ação da enzima peroxidase do ascorbato, crucial na eliminação do peróxido de hidrogênio, sendo este último uma importante ERO. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar os efeitos da aplicação do fosfito de potássio em formulação com subprodutos da indústria cítrica e fungicida, associados ou não, na proteção de mudas de cafeeiro contra ataque de Cercospora coffeicola e, também, investigar os efeitos destes tratamentos nas trocas gasosas e no sistema antioxidante enzimático como mecanismos de resistência pós-formados durante a indução de resistência. Para tanto, realizaram-se dois trabalhos em casa de vegetação, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se como material vegetativo a cultivar Mundo Novo. Em ambos foram feitas as pulverizações, com os produtos Fortaleza (fosfito de potássio formulado com subprodutos da indústria cítrica), fungicida sistêmico Priori Xtra (ciproconazol e azoxystrobim) e as associações entre os produtos e, 7 dias após, inoculou-se com o patógeno Cercospora coffeicola. No ensaio para avaliar a proteção promovida pelos produtos contra progresso da cercosporiose, verificou-se que os tratamentos com Priori Xtra, sozinho ou associado com Fortaleza, foram os que promoveram o melhor controle e, consequentemente, menos área abaixo da curva de progresso, tanto da incidência quanto da severidade da cercosporiose, sendo, estatisticamente, diferente do tratamento com o fertilizante foliar Fortaleza, este último, por sua vez, com controle estatisticamente superior à testemunha, mostrando um controle parcial da doença. Avaliando-se as trocas gasosas, ficou nítido que os tratamentos, onde se associou o produto Fortaleza, mantiveram a taxa de fotossíntese das plantas inoculadas constante e similares das plantas que não receberam o inóculo, ao longo dos períodos de avaliação. O tratamento com Priori Xtra inoculado, foi estatisticamente semelhante à testemunha e inferior aos com Fortaleza no que tange à taxa fotossintética das plantas aos 14 e 18 dias após pulverização. O trabalho permite associar tal comportamento às atividades enzimáticas da catalase, peroxidase do ascorbato e dismutase do superóxido, onde se destacaram nas plantas que receberam os tratamentos com o produto Fortaleza, sendo estatisticamente diferente dos demais, constatando-se maior atividade destas enzimas do sistema antioxidante e que, por sua vez, foram responsáveis por eliminar excessos de radicais livres provenientes da produção de espécies reativas de oxigenio (ERO’s), em virtude da indução de resistência contra o elicitor biótico, mantendo, assim, suas atividades ecofisiológicas estáveis. Pode-se, também, associar tais resultados ao ácido ascórbico, presente no produto Fortaleza, conforme análise feita em Laboratório, sendo este um importante substrato para ação da enzima peroxidase do ascorbato, crucial na eliminação do peróxido de hidrogênio, sendo este último uma importante ERO. | pt_BR |
dc.format | 78 folhas | pt_BR |
dc.identifier.citation | FERNANDES, L. H. M. Atividade antioxidante em cafeeiro e proteção contra a cercosporiose por indutor de resistência e fungicidas. 2014. 78 f. Tese (Doutorado em Agronomia - Fitopatologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.sbicafe.ufv.br:80/handle/123456789/6693 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Lavras | pt_BR |
dc.subject | Indução de resistência | pt_BR |
dc.subject | Sistema antioxidante | pt_BR |
dc.subject | Fosfito | pt_BR |
dc.subject | Fungicida | pt_BR |
dc.subject | Cercospora coffeicola | pt_BR |
dc.subject.classification | Cafeicultura::Pragas, doenças e plantas daninhas | pt_BR |
dc.title | Atividade antioxidante em cafeeiro e proteção contra a cercosporiose por indutor de resistência e fungicidas | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
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