Atividade antioxidante e antimutagênica in vitro e in vivo da bebida do café

dc.contributor.advisorAbreu, Celeste Maria Patto de
dc.contributor.authorDuarte, Stella Maris da Silveira
dc.date.accessioned2024-01-11T19:08:21Z
dc.date.available2024-01-11T19:08:21Z
dc.date.issued2004-12-07
dc.descriptionTese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Lavraspt_BR
dc.description.abstractO objetivo deste estudo foi verificar o efeito antioxidante e antimutagênico da bebida do café descascado e natural, em três graus de torração. Em todos os experimentos foi utilizado café do mesmo lote e bebida preparada no momento do uso, seguindo a mesma metodologia. Foram determinadas a cor, a composição de ácidos cafeoilquínicos, o pH, o teor de polifenóis e os sólidos solúveis das bebidas. Foram realizados testes para avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo. Os testes determinaram o poder redutor, o poder quelante de metais, a atividade sequestrante de radicais livres, a inibição da peroxidase e inibição da peroxidação lipídica in vitro e in vivo. Os parâmetros bioquímicos e hematológicos foram analisados após a ingestão da bebida de café, bem como a atividade antimutagênica, por meio do teste do micronúcleo. A análise de cor revelou que o café em dois tipos de processamento, apresentou a mesma cor no mesmo grau de torração. Houve diminuição da concentração de ácidos cafeoliquínicos e polifenóis e aumento de pH com o grau de torração. A bebida de café apresentou alto poder redutor, com pequena diminuição com o grau de torração. Todas as bebidas apresentaram poder quelante de Fe ²+, que diminuiu com o grau de torração. A atividade sequestrante de radicais livres aumentou com a torração, sendo comparável à do BHT e menor que do ácido gálico e ácido ascórbico. As bebidas de café apresentaram atividade inibidora da guaicol-peroxidase, que diminui com a intensidade da torração e mostrou-se concentração-dependente. Houve diminuição da peroxidação lipídica in vitro e in vivo. A bebida administrada por 7 e 30 dias inibiu significativamente a peroxidação lipídica (p<0,01), quando comparada ao controle. A ingestão por 30 dias de doses moderadas da bebida de café filtrada não produziu modificação significativa no nível plasmático dos parâmetros bioquímicos e hematológicos analisados. A ingestão da bebida de café reduziu a incidência de micronúcleos e a genotoxicidade da ciclofosfamida. Isto permite sugerir que a ingestão moderada da bebida de café filtrada pode ter efeito benéfico, por apresentar atividade antioxidante, não interferir nos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos e apresentar atividade antimutagênica em ratos.pt_BR
dc.format118 folhaspt_BR
dc.identifier.citationDUARTE, Stella Maris da Silveira. Atividade antioxidante e antimutagênica in vitro e in vivo da bebida do café. 2004. 118 p. Tese (Doutorado em Ciências dos Alimentos) –Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2004.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/14043
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.subjectCafépt_BR
dc.subjectPreparopt_BR
dc.subjectAntioxidantespt_BR
dc.subjectTeste de mutagenicidadept_BR
dc.subjectAntioxidantespt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Qualidade de bebidapt_BR
dc.titleAtividade antioxidante e antimutagênica in vitro e in vivo da bebida do cafépt_BR
dc.typeTesept_BR

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