MURCHA-BACTERIANA: NOVA AMEAÇA À CAFEICULTURA BRASILEIRA?

dc.contributor.authorLopes, Carlos Albertoen_US
dc.contributor.authorRossato, Mauricioen_US
dc.contributor.authorBoiteux, Leonardo Silvaen_US
dc.contributor.otherEmbrapa - Cafépt_BR
dc.date.accessioned2015-01-14T13:50:17Z
dc.date.available2015-01-14T13:50:17Z
dc.date.issued2009pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (6. : 2009 : Vitória, ES). Anais Brasília, D.F: Embrapa - Café, 2011pt_BR
dc.description.abstractA família Solanaceae e a família Rubiaceae são filogeneticamente muito próximas, pertencendo ao mesmo grupamento taxonômico (Asterid I) das dicotiledôneas. Esta similaridade foi comprovada após extensiva análise molecular do repertório de genes entre tomate (Solanum lycopersicum) and Coffea canephora, onde foi observada uma quase perfeita correlação de diversas regiões genômicas entre estas duas espécies. Plantas da família Solanaceae representam o principal grupo de espécies hospedeiras da bactéria vascular Ralstonia solanacearum, causadora da murcha-bacteriana. No presente trabalho, foi investigado se o cafeeiro (Coffea arabica) é também é uma planta hospedeira desta bactéria, indicando que o processo de co-evolução deste patossistema pode ter iniciado antes mesmo da divergência destas duas famílias botânicas. Testes de patogenicidade com nove isolados de R. solanacearum, de diferentes procedências e hospedeiras, foram conduzidos em mudas de cafeeiro das cultivares ‘Catucaí’, ‘Catuaí Amarelo’ e ‘Catuaí Vermelho’. A inoculação foi conduzida via imersão de raízes podadas em suspensão bacteriana (108 ufc/mL). Os três genótipos foram infectados por R. solanacearum e a suscetibilidade foi do tipo isolado-específica. A manifestação dos sintomas foi bem mais lenta e mais suave (nanismo e seca de folhas) quando comparada com os sintomas de murcha severa em mudas de tomateiro. Este é, aparentemente, o primeiro registro de C. arabica como hospedeira desta bactéria. Ralstonia solanacearum possui uma notável plasticidade patogênica, adaptada a condições de temperaturas elevadas e capaz infectar hospedeiros de diferentes grupos taxonômicos, incluindo espécies arbóreas. Neste cenário, o avanço da fronteira agrícola do cafeeiro para regiões quentes e o aquecimento global levam a refletir sobre a seleção de isolados mais agressivos nesta hospedeira, bem como a necessidade de estabelecer estratégias para antecipar o controle desta nova ameaça potencial para a cultura.pt_BR
dc.description.abstractThe Solanaceae and Rubiaceae families have close phylogenetic relationship, being both members of the higher-dicot Asterid I clade. This close relationship was also verified via comparative molecular analyses of gene repertoire in tomato (Solanum lycopersicum) and Coffea canephora, where an almost perfect match of genomic regions was observed in these two species. Species belonging to the Solanaceae family are among the most important host plants of Ralstonia solanacearum, the causal agent of the bacterial wilt disease. In the present work, we investigated if the coffee (C. arabica) is also a host species of Ralstonia solanacearum, which might give an indication that the co- evolution history of this pathosystem took place earlier than the evolutionary divergence of both families. Pathogenicity tests were carried out in a greenhouse with nine R. solanacearum isolates obtained from distinct geographic areas and host plants. Seedlings of the cultivars Catucaí’, ‘Catuaí amarelo’ and ‘Catuaí vermelho’ were inoculated by the root- dipping method with a suspension adjusted to 108 CFU/mL. These tests indicated that C. arabica is an experimental host of a sub-set of R. solanacearum isolates and the coffee susceptibility was typically isolate-specific. Symptom expression was slower and milder when compared with the severe vascular wilt symptoms on tomato ssedlings. To our knowledge, it is the first report of C. arabica as a host of this pathogen. Ralstonia solanacearum has a remarkable plasticity, being adapted to environmental conditions of high humidity and temperature and being able to induce wilt symptoms in a wide range of host from distinct taxa, including woody host such as shrubs and trees. In this scenario, the moving agricultural frontier towards warm climate areas and the perspectives of global warming are points to ponder especially in relation to the increased chances of selecting R. solanacearum isolates more aggressive to coffee trees. Therefore, there is a need to establish strategies in order to anticipate this problem and to avoid potential damage of this pathogen for the coffee industry.pt_BR
dc.description.sponsorshipEmbrapa - Cafépt_BR
dc.identifier.citationLopes, Carlos Alberto; Rossato, Mauricio; Boiteux, Leonardo Silva. Murcha-bacteriana: Nova ameaça à cafeicultura brasileira? In: Simpósio de Pesquisa dos cafés do Brasil (6. : 2009 : Vitória, ES). Anais Brasília, D.F: Embrapa - Café, 2011 (1 CD-ROM), 6p.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/2733
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectRasltonia solanacearum, Coffea arabica, Coffea canephorapt_BR
dc.subjectRasltonia solanacearum, Coffea arabica, Coffea canephorapt_BR
dc.titleMURCHA-BACTERIANA: NOVA AMEAÇA À CAFEICULTURA BRASILEIRA?pt_BR
dc.title.alternativeBATERIAL WILT: A NEW THREAT TO THE COFFEE INDUSTRY IN BRAZIL?pt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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